18/06/09

O perdão...

Era uma noite estrelada, mas Mariana e sua mãe estavam dentro de casa, sentadas no sofá, assistindo televisão.

"Boa noite! Estamos começando mais um programa 'Descomplicando a vida'." - Disse Glória Marinho, apresentadora do programa.
- Acho tão legal esse programa, mãe.
- É, filha. Realmente é um programa interessante, aborda temas mais interessantes ainda.

"O tema do programa de hoje é perdão. Você consegue perdoar facilmente? Como você vê isso de 'pedir perdão e perdoar'?”
Liga para cá e dê a sua opinião. O número do telefone está no rodapé do seu televisor. Estamos esperando a sua ligação e a sua opinião. Mas, enquanto isso, veremos as opiniões de pessoas que foram entrevistas nas ruas da cidade."

- A senhora já teve que pedir perdão ou perdoar alguém? Como foi essa experiência? Como você vê o ato de perdoar e o de pedir perdão? - O repórter interrogou uma mulher que ia passando na rua.
- Olha, meu filho, já perdoei e já perdi perdão por muitas coisas em minha vida. Mas não é fácil pedir perdão. O orgulho muitas vezes não deixa. E perdoar é tão difícil quanto pedir perdão, se não for mais difícil. Pois o ser humano é um bicho esquisito: ele erra, mas quer que seu erro seja perdoado. Mas, se alguém erra com ele, ah... aí não tem perdão, não.
- Muito obrigada, dona Gilvânia, por participar dessa enquete do 'Descomplicando a vida'...- Falou o repórter. - Ei, moça...- Disse apressadamente o repórter Flávio, dirigindo-se a uma moça.- Poderia dar sua opinião sobre a enquete do programa 'Descomplicando a vida'?
- Sim, claro. Respondeu a moça, prontamente com um leve sorriso envergonhado.
- Quais os tipos de coisa que você não perdoa?
- Traição, mentiras e falsidade.
- Não perdoaria jamais? - Perguntou o repórter.
- Jamais mesmo.
- E por que essa resposta tão definitiva?
- Ah, porque eu não tolero mentiras, apesar de também mentir. - Respondeu a moça, confirmando o que a senhora, sábia senhora, tinha dito mais acima.

"Bom, essas foram duas das opiniões que colhemos nas ruas da cidade, mas, daqui a pouco, tem mais. Agora vamos chamar três convidados...”.

Justo na hora que ia chamar os convidados da noite, teve uma queda de energia. A mãe de Mariana, muito rápida, pegou umas lanternas, uma para ela e outra para Mariana.

- Poxa, mãe, logo agora a energia faltou. - Se lamentou Mariana.
- Pois é. Que pena, não?! - Falou a mãe.
- Mãe...
- Oi, filha.
- E você, o que acha disso de traição, mentiras e perdão?
A mãe de Mariana ficou um pouco quieta, uma onda de nervosismo a tomou, mas conseguiu disfarçar e responder:
- Bem, Mariana, eu acho que tem casos perdoáveis. Aliás, tudo é perdoável se realmente existir o arrependimento.
- Boa resposta, mamãe. Mas acho que eu não conseguiria perdoar tão facilmente em nenhuma situação. Sou muito exigente comigo e com os outros. Procuro não machucar e ser fiel com as pessoas e espero o mesmo para comigo.
- Entendo você, minha querida.

E assim foi a noite, Mariana e sua mãe conversaram sobre perdão. Sua mãe um pouco nervosa, mas só por dentro, interiormente. Tentava não deixar transparecer isso. Não poderia deixar, Mariana não poderia saber que...

(...)

Passaram duas semanas depois daquele programa, e Mariana chegou em casa chorando muito. Passou pelo segurança em toda a velocidade, entrou dentro de casa, subiu as escadas correndo, desesperada, quase escapulia do degrau, a mãe estava na sala, foi ao seu quarto saber o que tinha acontecendo ou o que estava acontecendo:

- Mariana, meu amor, o que houve?
- Ai, mãe, eu quero morrer.
- Mas, meu bem, não diga isso, por que você quer morrer?
- O Júlio, mamãe, o Júlio e a Carol...
- O que aconteceu com eles?
- O que aconteceu comigo, você quer dizer, não é?
- Como assim, minha filha?
- Eu vi eles se beijando, mãe. - Disse desconsoladamente.
- Não posso acreditar, minha filha. Você conversou com eles? Perguntou o que estava acontecendo?
- A senhora nem parece ter essa idade que tem, mãe. Eles me traíram, mãe. Foi isso que aconteceu: uma dupla traição. Minha melhor amiga, de infância, que me conhece e dizia que me amava, que se importava comigo. E o Júlio, meu amor desde menina. Sempre brincávamos eu, a Carol e ele. Éramos o trio parada dura...- Choramingou Mariana.
- Minha filha, deve haver uma explicação. Não tire conclusões precipitadas.
- Mãe, eles me disseram, mesmo eu dizendo que não queria ouvir, que não quiseram me magoar; que eles iam falar. Acredita que eles disseram que se apaixonaram sem querer? Que me amavam, que não queriam me ver sofrer? Tanto é que não disseram antes por medo da minha reação. Mas eu descobri tudo, mamãe. Descobri tudo... Não tem perdão, mãe. Traição não tem perdão, e logo duplamente...
- Mas, filha, você não viu sinceridade nas palavras deles?
- Não quero nem saber de sinceridade. O que importa é a destruição que está acontecendo dentro de mim, meu coração está destroçado, nunca conseguiria perdoar isso.

Mariana passou a noite chorando, se perguntando onde tinha errado com sua amiga e seu namorado para que eles tivessem feito uma coisa tão horrível assim.
Porém, a verdade é que Júlio e Carol tinham se apaixonado de uma maneira sincera e sem intenção, realmente. É assim que é a paixão, sem aviso prévio e não escolhe quem vai arder nas chamas dela. Vem, fica e não sai tão fácil. Foi assim com Júlio e Carol, eles bem que relutaram contra isso, mas não conseguiram. Decidiram contar pra Mariana assim que criassem coragem, estavam inseguros, com medo da reação dela, por isso sempre adiavam, mas Mariana descobriu tudo antes de qualquer coisa e não os perdoou.

(...)

Passaram-se meses. Mariana já tinha esquecido um pouco a história, também não poderia ser diferente, ela estava passando por um drama muito grande. Sua mãe estava em fase terminal, foi descoberta uma doença gravíssima, sem cura. Mariana estava inconsolável, mas sua mãe estava firme e forte, em termos, claro. Sua alma era forte. Realmente, era uma grande mulher.
Passou 17 anos de sua vida ao lado de Mariana, deu-lhe uma vida de luxos, no começo não foi fácil, mas conseguiu vencer na vida e dar uma vida de princesa a Mariana. Uma vida de qualquer um gostaria de ter: amor e conforto, a perfeita combinação. Estava com a sensação de morrer tranquila. Mariana logo faria 18 anos, poderia tocar a empresa, e ainda tinha o seu irmão que, era um homem bom e honesto, poderia ajudar Mariana a administrar a empresa.

(...)

A morte bateu à porta da mãe de Mariana, ela sentiu que não passaria daquele dia, chamou Mariana e decidiu revelar uma coisa:

- Mariana, eu te amo muito.
- Também te amo, mamãe. Não se esforce. Eu quero ter a senhora por mais tempo, pra sempre.
- Mas não é possível, meu bem. Sinto que estou indo. Mas eu ficarei bem e você também. - Pausa. - Escute, pequena, aliás... uma mulher, uma linda mulher. Tenho uma coisa a dizer, preciso do seu perdão antes de morrer...
- Perdão? Como assim, mamãe? - Falou assustada.
- Mariana, eu não sou sua mãe biológica. Você precisa saber de toda a história, minha filha... mas eu sinto que não irei conseguir terminar de contar... mas me perdoe, por favor. Me perdoe por ter ocultado isso de você.

Mariana levantou-se rapidamente, colocou as mãos na cabeça, estava desesperada, não conseguia raciocinar, sua mãe estava agonizando. Ela se desesperou, começou a chorar descontroladamente, sua mãe a chamou com um fio de voz, mas Mariana saiu do quarto do hospital, chorando e se descabelando. Sua mãe morreu sem seu perdão. Mariana soube da notícia horas depois de ser achada vagando nas ruas. Estava sem reação, se encontrava em estado de choque.

(...)

Uma semana se passou, Mariana estava chocada ainda, não tinha conseguido chorar no enterro da mãe. Estava decepcionada com aquela mulher, aquela que sempre lhe pareceu tão sincera e verdadeira. Por que escondeu isso dela? De quem ela era filha? Onde estava sua mãe biológica?

(...)

Certo dia, olhando as coisas da mãe, Mariana achou uma carta:

"Mariana, minha filha, minha querida, minha princesinha. Sei que, quando leres essa carta, não estarei mais contigo.
E escrevi esta carta justamente por saber que você não conseguiria me perdoar no meu leito de morte. Até te entendo, minha pequena. Passei anos escondendo um segredo de ti, mas, acredite, foi para o seu bem, para te proteger. Contarei toda a história:
Meu marido Maurício e eu tínhamos uma loja muito bem sucedida, famosa em toda a região. Tínhamos vários clientes. Um deles chegou numa sexta-feira à tarde. Uma linda mulher, em torno de seus 19 ou 20 anos, não mais que isso. Na época, eu tinha 30 anos, seu pai 40. Era uma mulher atraente, comunicativa, encantadora, muito simpática. Sempre ia na nossa loja, comprava sempre e conversava muito conosco. Fomos ficando amigos, eu, Maurício e a tal mulher, que se chamava Janete.
Mas eu não esperava pelo o que veio depois. Num dia qualquer de inverno, cheguei na loja, tinha ido comprar umas mercadorias, vi Maurício e Janete aos beijos. Me escondi, para continuar vendo a cena, não queria que me vissem, queria ver até onde aquilo ia parar. E vi.
Por tempos Maurício me enganou com Janete, aliás, achou que me enganava, mas eu sabia de tudo. Queria mesmo saber no que aquilo resultaria. Janete iludiu Maurício, o manipulou, o fez passar todos os bens dele para o nome dela e, para isso, disse que, assim, eu não teria como lucrar nada com a separação. É, ela o fez ilusionar que ela queria que ele se separasse de mim e se casasse com ela. Mas não, ela só queria todos os seus bens. Disse também que estava grávida, que ela, o bebê e ele fariam uma linda família feliz. Ela estava grávida realmente, mas nunca amou a filha. Era uma filha...
Passaram-se meses, ela continuou com ele, só estava esperando a filha nascer pra completar o plano.
A essa altura, já tinha conseguido roubar todos os bens de Maurício. Logo depois que a filha nasceu, numa noite dessas, chegou em nossa casa com uma arma decidida a matar Maurício. Sim, porque, com ele vivo, seria bem mais perigoso, ele poderia denunciá-la depois de perceber que ela tinha dado um golpe nele. Atirou em Maurício impiedosamente na minha frente. Corri, me ajoelhei ao lado de Maurício, ele não sobreviveria, a bala tinha o atingido no peito. Tinha poucos minutos de vida e usou todos os eles para pedir perdão a mim.
Disse que foi um tolo, que tinha sido muito vulnerável, que a vida toda tinha sido assim, carente, idiota; que, na verdade, o que ele sentiu por aquela mulher - Janete - era algo proibido, pecado, que alimentava um desejo insano dentro dele. Mas amor... amor ele só tinha sentido por mim. E eu vi isso nos olhos dele, Mariana. Eu vi o arrependimento nos olhos dele. Eu o perdoei. Ele morreu logo depois, mas com um leve sorriso no rosto, acho que um sorriso de alívio.
Mas não parou por aí. Janete quis me matar também, eu saí correndo feito louca, tentando me desviar das balas, então, nesse tiroteio, um choro de um bebê ecoou. Ela saiu atrás, pegou o bebê que estava fora da casa, no carrinho. Quis se livrar do bebê, apontou a arma para cabeça do pobre ser indefeso, deu uma gargalhada e disse: "Não seria nada mau me livrar de você, sua merdinha! Já consegui tudo que eu queria mesmo." Supliquei-lhe que não matasse aquele ser indefeso, então ela disse que se eu me preocupava tanto com o fruto do pecado do meu marido, que ficasse com ele. Jogou em meus braços e saiu batendo a porta. Não me matou porque as balas de seu revólver tinham acabado. Aliás, não nos matou. Esse bebê era você, Maurício era seu pai. Janete Martins Ferrari sua mãe biológica, não diria nem mãe, você simplesmente foi gerada dentro dela, pois ela é uma psicopata sem escrúpulos, sem amor nem piedade por ninguém, nem por ela própria. Se todo esse tempo eu escondi isso de você, foi por não querer ver você sofrer. Se eu disse que seu pai tinha morrido num acidente quando você era pequena, foi por não querer ver a desilusão e a tristeza de ter sido gerada por uma criatura tão abominável como é essa Janete.
Mariana, eu nunca te vi como o fruto de um pecado. Quando eu vi teu rostinho e teu sorriso sincero, esqueci de que você saiu de uma criatura horrenda. Você veio dos céus pra mim, minha querida. Eu a amei desde quando eu a vi. Você é um presente de Deus pra mim. Quero que você seja muito feliz, minha filha. Deus estará contigo na tua caminhada, e eu também, dentro do seu coração e na sua memória. Depois de ler tudo isso, minha cara, espero que me perdoe. Onde estiver, sentirei o seu perdão. Pode ter certeza.
Te amo e para sempre te amarei.

Sua mãe, a única."

(...)

Depois de ler a carta de sua mãe, Mariana chorou, um choro de tristeza, um choro confuso e de remorso. Sabia que sua mãe estava falando a verdade naquela carta. Se arrependeu por não ter dado o perdão a mãe, mas também ela não sabia de toda a história, estava atordoada demais na hora pra falar qualquer coisa. Perdoou a mãe e a si mesma.
Descobriu que perdão é tão divino que só os humanos conseguem perdoar de verdade. Porque ser humano é quase divino. Humano é aquele que consegue se arrepender, aquele que sente o arrependimento do outro nos olhos lacrimejantes. E é aquele que sente o amor, a dor, o perdão, latejar no seu coração.

(...)

Depois de uns dias, assistindo o telejornal, Mariana viu a notícia de que uma tal de Janete Martins Ferrari tinha sido morta na noite anterior, pela mulher de um empresário famoso. Ela tinha tentado dar um golpe, mais uma vez. Dessa vez não tinha escapado com vida. Mariana sentiu um misto de pena, indiferença e justiça.

(...)

Não se sabe se Mariana uma dia conseguiu perdoar Janete. Acho que ela teve mais pena do que perdão por ela. Pena por ela não ter tido sentimentos, por ter sido uma pessoa vazia, pena por ela não ter conhecido o amor, a felicidade.

(...)

Mariana passou a ver o ato de perdoar de uma maneira mais acessível. Viu que todos erram e que alguns erros, mentiras, ocultações, são uma forma de proteger, de temer que se sofra mais com a verdade - esse foi o caso de sua mãe verdadeira, a sua única mãe, a que a criou, que a amou, que foi e sempre será a sua mãe.

(...)

Mariana, um dia desses, aos passar por Júlio e Carol disse: Eu os perdôo.
E continuou andando, mas Júlio e Carol não precisaram de mais palavras, entenderam perfeitamente a mensagem. Ela os perdoou. Entendeu que eles tinham se apaixonado de uma forma sincera, sem intenção de magoá-la nem nada do tipo.

(...)

E, assim, Mariana seguiu seu caminho. Errou muito na sua vida, acertou mais ainda e perdoou a si mesma sempre e aos outros tentou os perdoar sempre também. Não era fácil, mas também não era impossível.

(...)

O amor é a força que nos impulsiona para o perdão. Quando se ama verdadeiramente, se perdoa qualquer coisa, claro, desde que haja o arrependimento sincero da outra parte. E isso, de alguma maneira, sentimos. Basta observar os olhos, o tom da voz de quem pede o perdão. Não é tão difícil assim perdoar nem pedir perdão. Basta, também, ter a consciência de que todos nós somos seres errantes e fadados ao erro num momento chamado sempre. Se não houvesse o perdão, estaríamos perdidos. Como viveríamos sem ter sempre uma segunda chance, terceira, quarta...?
O que vale nessa questão é o arrependimento sincero e a inclinação para o perdoar.
Não sou defensora do erro e o do perdoar em qualquer hipótese. Aliás, sou a favor do perdoar sempre quando se sente que o arrependimento é sincero. Sou a favor da visão de que somos errantes e que sempre seremos. Sou a favor da segunda, terceira e infinitas chances para um novo recomeço, desde que isso seja realmente verdadeiro e real: o querer recomeçar, o se arrepender.

Isso é uma bela teoria, não é?
Na prática, as coisas se complicam um pouco. Mas, se conseguirmos colocar a teoria na prática, descomplicamos a vida.

Perdoe-me por ter feito você ler isso tudo. Mas, de coração, espero que não tenha sido em vão. Que, de tudo isso, você tire alguma lição. Essa foi a minha intenção: ensinar alguma coisa que servisse para sua vida, que tocasse o seu coração, que abrisse a sua visão.

***
Pauta para o PostIt!
Tema: Perdão.

***

P.s: Agora, sim, minha postagem ficou enorme. A estória fez sentido? Ficou tosca? Espero que não.
Eu amei todos os comentários anteriores. Bati o recorde de comentários, 20. Não posso responder agora porque vou arrumar a mala agora. Estou indo pra Natal hoje. Me desejem sorte. Quando voltar, respondo a todos comentários, certo?


14 comentários:

  1. Eu também disse no meu post que muitas vezes o orgulho me impede que eu peça perdão...parece uma coisa tão difícil.
    Muito emocionante seu texto.
    E ele vai ganhar essa semana!
    E boa viagem pra você!

    beijos:*

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  2. Realmente é uma bela teoria, mas é algo que precisa ser exercitado. Como foi dito no comentário anterior, às vezes o orgulho fala mais alto!

    Boa viagemmmmm!
    beijão

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  3. Perdoar não significa esquecer e muito menos significa querer manter-se proximo da pessoa perdoada.
    Eu perdoei duas pessoas mas nem de longe será o que já foi um dia e não é por orgulho ou falta de amor... é simplesmente pq nada quebrado volta a ser como era.

    Um beijO

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  4. Primeiro, boa viagem, aproveite Natal. *-*
    Agora, o post ficou realmente enorme, mas é fácil de ler considerando que tá muito bem escrito.
    (Eu imaginei desde o início que essa fosse a situação /dicas)
    Assim, tipo, acho que é uma teoria super pura e inocente a sua, não concordo mas respeito. Além disso, você anda viciada em escrever contos pra mostrar sua opinião em determinado tema, hem?

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  5. Oiee.. td joiaa?
    realmente perdoar não significa esqueçer né... vc sempre vai se lembra o qeu aconteçeu, mesmo perdoando !!
    o post fico bem grandinho mesmo!! mas ta mtoo bom, totalmente bem escrito!! não achei nenhum erro ortografico !!!
    nossa, que sonho ir pra Natal.! espero que corra tudo bem na viajem !
    seu blog ta lindoo!!

    bjuss =*

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  6. eu quro te confessar uma coisa, eu li só uma parte...depois eu volto pra ler o resto ok?! me perdoa?

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  7. Erica...
    Texto genial. Uma história bem bolada e que nos mostra as duas face da moeda - perdoar e ser perdoado. Texto bom, amei mesmo. Seu blog é um dos meus favoritos! Estou esperando a próxima postagem, ok?
    Beijos.

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  8. Não é só teoria, existe sim pessoas capazes de perdoar de verdade, eu por muito tempo achei que não perdoaria meus falsos amigos que me largaram, mas sim eu perdoei.
    Parabéns pela história!

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  9. "Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo.Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado." (Willian Shakespeare). Estou sem palavras, li todo o teu texto e achei muito lindo.

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  10. ah, cara, as suas crônicas sempre me surpreendem. são ótimas mesmo. e, haha, fiquei feliz vendo meu sobrenome na sua crônica (Janete Martins FERRARI, adoro), já que eu gosto muito, de verdade, do jeito que você escreve: palavras simples, mas que nos mostram um grande sentido através das palavras. isso é o que a literatura é: a informação, as emoções, a vida, a história, a arte, tudo através de palavras.

    você é a Clarice Lispector da atualidade. se esforce pelos seus sonhos e metas, é o que eu digo.

    beeijos.

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  11. ameeeei *--*
    vai lá no meu blog ? *oo*
    obg. parabens pelo belo blog ;D

    http://oipit.blogspot.com

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  12. Oi, tudo bom ?
    Bem, passei pra avisar que botei la no blog o selinho 'Esse blog tem glamour'(http://pirulito-no-palito.blogspot.com/). Se você ainda não tiver, corre lá, pois além de merecer o selo e apenas para os 25 primeiros que comentarem.
    (:
    beiijos.

    p.s. Parabéns pelos seus posts vitoriosos para o PostIt!

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  13. Nossa sem palavras depois de ler isso tudo, serio eu me segurei para não chorar na frente das pessoas aqui. Enfim, como eu já tinha dito antes você escreve muito cara D: Como pode eu fico boba assim lendo essas coisas tão bem escritas. Um dia quero ser assim também, acho que seria otimo.

    Sobre o texto, perdão as vezes é tão dificil, mesmo que seja verdade do outro o orgulho muitas vezes impede a gente de fazer o que nosso coração pede, isso é tão comum. Mas acho que sim sempre há um jeito de perdoar, perdoar é divino mesmo.. e poucos conseguem praticar isso.

    ps: obrigada apelo que você disse sobre o meu relacionamento com meu pai.. como você mesmo disse é dificil dizer alguma coisa quando esta de fora, é bem mais facil. Mas de verdade eu adorei o que você disse obrigada mesmo. Bjs

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  14. Poutz, adorei. Ótimo texto, muito bom mesmo! Não vou dar minhas opiniões sobre perdão porque não sou muito confiável nesse quesito, mas em termos de qualidade de texto, posso te dar os parabéns sem culpa nenhuma.

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Olá!
Que bom te ver aqui no Sacudindo Palavras.
Seja muito bem-vindo (a).
Deixa um recadinho pra mim.
Gratidão.
💙