28/06/12

Há 67 anos...


Há 67 anos nascia um cara chamado Raul Santos Seixas, ou, simplesmente, Raulzito. Eu poderia fazer uma mini biografia dele aqui? Poderia, mas, além de não ter tanto conhecimento sobre a carreira artística dele quanto gostaria, eu sou péssima em sintetizar as coisas. Porém, eu não quero deixar essa data passar em branco. Eu precisava postar aqui, nem que fosse um "Parabéns, Raul!". Se bem que eu não acho que cairia bem isso de "Parabéns, Raul", afinal o maluco beleza não está mais entre nós (fisicamente falando). Mas... pensando bem, a verdade é que o Raul está, sim, entre nós, através de sua obra, por meio de seu rock'n'roll, de suas músicas com letras marcantes, devaneadas, revolucionárias, à la maluco beleza. E é por isso que acho que posso dizer "Parabéns, Raul", porque, depois de 23 anos de sua morte, esse cara ainda emociona, encanta e ganha mais fãs a cada dia. A sua música o eternizou. Eu li uma matéria muito boa e muito completa no site da revista Rolling Stone Brasil. Para quem não conhece quase nada (ou até mesmo nada) do Raul, depois de lê-la, vai ficar sabendo ao menos um pouquinho. E para quem conhece um pouco, vai ser ótimo porque terá uma visão sintetizada da carreira desse baiano arretado. Leia a matéria clicando aqui.

Por fim, deixo um vídeo de uma das músicas do Raul que eu mais gosto e repito "Parabéns, Raul!":


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Esse não é o primeiro post que fiz para/sobre o Raul (é o terceiro, se eu não me engano). Fiz esse aqui no blog e esse outro no Gurias Arretadas.
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Um abraço da @ericona!
Hasta!

25/06/12

Sobre blogar e outras coisas mais

Esses dias, enquanto lia alguns blogs, pude perceber que alguns blogueiros gostam de se repetir em seus posts.
Não sei se a palavra certa seria gostam de postar sobre um mesmo tema ou necessitam postar sobre um só tema continuamente. Uns adoram postar sobre sentimentos; outros, sobre o mundo musical/literário/cinematográfico; uns adoram reclamar sobre os mais variados temas; outros, adoram reclamar dos que reclamam sobre os mais variados temas. A blogosfera é muito divertida.
Eu, por exemplo, posto frequentemente sobre coisas relacionadas à amor, dor, solidão, desencontro, revoltas contra mim mesma e/ou contra o mundo. Quando fui adicionar marcadores às minhas postagens, percebi que o meu blog não tem quase nada além desses assuntos (o que, aliás, durou quase uma hora devido às muitas postagens que já fiz aqui no Sacudindo Palavras). Fiquei pensando: "Será que eu não tenho nada a dizer/mostrar que não seja sentimentos?". Há pouco comecei a falar sobre livros aqui, o que variou um pouco os assuntos, porém ainda não postei muitas coisas sobre o universo literário, o que faz com que os posts sentimentais ainda sejam a maioria no blog.
Confesso que, ao reler alguns posts, eu fiquei morrendo de vergonha, me perguntando o que tinha dado na minha cabeça pra postar aquelas linhas sôfregas e sentimentais demais. A vontade de excluir tais posts foi (e acho que ainda é) enorme, talvez até de excluir o blog. Entretanto, é interessante reler posts antigos e ver como eu me sentia há um certo tempo. É essa uma das partes boas de se ter um blog: vasculhar os arquivos, reler o que escrevemos e analisar se evoluímos de alguma forma; e, se sim, o quanto.
Não posso dizer que evoluí tanto quanto gostaria. Ainda me acovardo em situações nas quais eu não deveria me acovardar. Ainda sinto medo do desconhecido e, por vezes, prefiro não tentar coisas novas por receio de me magoar e de criar novos traumas. Ainda me apaixono platonicamente e, ao que parece, gosto de um sofrimento amoroso inútil.
Porém, aos poucos, estou largando a covardia, o medo e aprendendo a andar pela estrada da vida com passos mais firmes, o olhar mais fixo nos meus objetivos e a cabeça erguida. Aos poucos, eu tenho aprendido a viver, e sei que continuarei aprendendo até o meu último suspiro. Afinal, por mais que nos instruamos, sempre careceremos de mais conhecimentos e, principalmente, de sabedoria. A vida é vasta demais, e eu sei que jamais alguém vai viver tudo o que se há pra viver. Acho que essa é a agonia de muitos: olham pra vida, veem toda essa imensidão, se perdem no meio de tantas possibilidades e caminhos, que acabam parados, sem saber o que experimentar/vivenciar primeiro, sem se decidir pra qual lado ir. É, amigo, saber viver é difícil. Não há um manual do tipo "Como viver". Temos que aprender isso sozinhos, da melhor maneira que pudermos.
Eu sou do tipo que não aprecia "pessoas com mania professoral", do tipo que pensa que nasceu bom demais em relação ao resto do universo, que acha que é excepcional em todas as atividades dessa vida e se sente totalmente apto a ensinar sobre todas as coisas da existência ao resto do mundo.
Eu nasci com essa mania de querer pagar pra ver. Eu não me conformo se me disserem que algo é assim ou assado. Eu preciso conferir por mim mesma. Não creio que isso seja um defeito, mas também não afirmo que isso seja uma qualidade. É apenas uma marcante característica minha.
Estou viva e estou pagando pra ver. Estou vivendo e, aos poucos, entendendo um pouco dessa coisa complexa que é a vida. Não é fácil, não é fácil, mas não podemos desistir de tentar entender (ainda que minimamente) tudo isso. É essencial que continuemos provando do colossal cardápio da vida.

Erica Ferro

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Estava precisando devanear um pouco. Espero que o post não tenha ficado muito desconexo e que vocês compreendam (nem que seja um pouco) o que eu quis dizer.
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17/06/12

Editora Martin Claret: Lançamentos | Junho 2012

Olá, pessoas! Como estão?
Hoje é dia de postar os lançamentos de Junho da Editora Martin Claret.
Apresentarei a vocês os dez novos títulos da MC desse mês:


Kama Sutra nº 167 - Vatsyayana
Coleção A obra-prima de cada autor

Escrito para a nobreza da Índia por Vatsyayana, estudante celibatário que viveu em Pataliputra, o Kama Sutra faz parte da literatura religiosa hindu. Apesar do caráter erótico e com foco no prazer, seus ensinamentos pregam, em primeiro lugar, a elevação espiritual do homem.
Kama significa amor, prazer e satisfação. O termo é um dos pilares da religião hindu, em conjunto com o Dharma e o Artha (o mérito religioso e a aquisição de riquezas, respectivamente)
A obra foi composta nos séculos I e II da nossa era e proclama a arte indiana do amor. O mundo ocidental conheceu o Kama Sutra por meio da clássica tradução de Sir Richard Francis Burton e Foster Arbuthnot.
Atemporal, Kama Sutra é o maior clássico indiano sobre a arte do amor.




A Viuvinha / Encarnação nº 62 - José de Alencar
Coleção A obra-prima de cada autor

José de Alencar é um dos maiores representantes da ficção romântica nacional e um dos fundadores de uma literatura brasileira autônoma de Portugal.
Em seus romances urbanos A Viuvinha (1860) e Encarnação (1893), Alencar presenteia o leitor com histórias de amor, paixões, ciúmes, heróis e heroínas, apresentando os costumes, comportamentos e interesses da sociedade carioca na época do Segundo Império.
Caracterizados pelos preceitos medievais de revelação e conversão cristãs, e de amor e honra heroicos, os romances deste volume possuem importantes valores do Romantismo universal: o culto ao eu, o idealismo, o pessimismo e a melancolia.





Brás, Bexiga e Barra Funda nº 74 - Antônio de Alcântara Machado
Coleção A obra-prima de cada autor

O paulistano Antonio de Alcântara Machado se destacou no movimento modernista quando publicou sua série de contos reunidos no livro Brás, Bexiga e Barra Funda (1927). Seus contos são muito elogiados pela crítica e retratam com humor e exatidão a vida na São Paulo da década de 1920.
Brás, Bexiga e Barra Funda é composta por 11 contos que nasceram da experiência do autor como jornalista e são recheados do linguajar típico das notícias. Os três bairros paulistanos que dão nome ao livro retratam a influência e a integração dos imigrantes italianos na cidade de São Paulo.
Esta edição reúne também os 12 contos de Laranja da China (1928). Fruto de uma paródia do Hino Nacional muito popular na época de Alcântara Machado, “Laranja da China” é uma expressão que dá o tom humorístico e nacionalista aos contos, todos eles pincelados de humor e linguagem coloquial.



Elogio da loucura nº 37 - Erasmo de Rotterdam
Coleção A obra-prima de cada autor

Escrito em 1509 e publicado em 1511, Elogio da loucura é considerado um dos mais importantes livros da civilização ocidental e um grande influenciador da Reforma Protestante.
Neste ensaio singular, repleto de alusões clássicas, escritas no estilo típico dos humanistas do Renascimento – em que a loucura é a narradora que ao longo do texto vai mostrando o quanto está presente no mundo dos homens e que, no fundo, é quem torna a vida mais branda e suportável –, Erasmo critica o ensino da Escolástica, os falsos sábios distanciados da vida simples, a suntuosidade do alto clero em contraste com os ensinamentos de Cristo, a hipocrisia das instituições humanas e as guerras.
Uma das grandes obras do Renascimento, Elogio da loucura influenciou o processo das profundas transformações que marcaram o fim da Idade Média e início da Idade Moderna.



Mahatma Gandhi nº 177 - Huberto Rohden
Coleção A obra-prima de cada autor

Mahatma Gandhi (1958), escrito pelo filósofo e educador Huberto Rohden, é um marco importantíssimo na cultura brasileira.
Rohden foi um dos primeiros a trazer para o Brasil a biografia espiritual do imortal líder, místico e político indiano.
Gandhi é um fenômeno de incrível força cósmica. Sua mensagem de não violência é a mais revolucionária estratégia social, política e religiosa dos nossos tempos.
A obra, fartamente ilustrada, contém uma série de fatos interessantes, descrevendo a trajetória de Gandhi: seus estudos, sua vida pessoal, suas ações como líder do movimento de independência da Índia, sua vida espiritual e sua influência para a humanidade.



Leviatã nº 1 - Thomas Hobbes
Coleção A obra-prima de cada autor – Série Ouro

Leviatã (1651) é a mais importante criação de Thomas Hobbes e considerada por muitos sua obra-prima.
A filosofia de Hobbes, especialmente sua teoria a respeito da origem contratual do Estado, exerceu profunda influência no pensamento de Rousseau, Kant e dos enciclopedistas. Além disso, contribuiu para preparar, no plano ideológico, o advento da Revolução Francesa.
Partidário do absolutismo político, defende-o sem recorrer à noção do “direito divino”.
Segundo o filósofo, a primeira lei natural do homem é a da autopreservação, que o induz a impor-se sobre os demais – “guerra de todos contra todos”. Leviatã é, sem dúvida, leitura obrigatória para os interessados em filosofia.



Fábulas nº 200 - Jean de La Fontaine
Coleção A obra-prima de cada autor

Considerado o pai da fábula moderna, La Fontaine tornou-se conhecido internacionalmente com suas criações inspiradas na tradição clássica e oriental.
Fábulas é sua obra mais famosa. Escrita em versos, com uma linguagem simples e atraente que conquista imediatamente seus leitores, inclui histórias mundialmente conhecidas, como A cigarra e a formiga, O corvo e a raposa e A lebre e a tartaruga.
La Fontaine trata de temas universais, como a vaidade, a estupidez e o vício humanos, retratados por meio dos animais. Segundo ele, sua obra “é uma pintura em que podemos encontrar nosso próprio retrato”.
Esta edição é uma antologia de suas mais importantes composições, traduzidas por célebres escritores brasileiros e portugueses, com ilustrações de Grandville.


O Príncipe e o Mendigo nº 112 - Mark Twain
Coleção A obra-prima de cada autor

Mark Twain é considerado um dos maiores escritores norte-americanos. Durante sua vida, foi uma testemunha ocular da história de seu país, assistindo às muitas mudanças que a jovem nação enfrentava. Em meio a conflitos internos, ao crescimento da população, à escravidão e à expansão da indústria, Twain retratou a realidade dos Estados Unidos de forma abrangente – seja com uma prosa leve ou com ácidas críticas sociais.
O Príncipe e o Mendigo (1880) narra as aventuras de dois meninos fisicamente idênticos, que ao trocarem de lugar enfrentam realidades totalmente diferentes. Voltado ao público infantil, mescla, com qualidade, uma narrativa leve e juvenil com uma crítica à exploração das classes pobres.




As Aventuras de Pinóquio nº 88 - Carlo Collodi
Coleção A obra-prima de cada autor

“Não era madeira nobre, mas um simples pedaço de lenha, desses que, no inverno, metem-se nos fogões e nas lareiras para acender o fogo e aquecer a casa.” Essa é a origem de Pinóquio, até que Mestre Cereja o descobre e faz dele um boneco de madeira. Mas Pinóquio não fica exatamente satisfeito, quer ser um menino.
Mas à parte a história que todos conhecem, visto que imortalizada pelos estúdios Disney, a versão original de Pinóquio é muito diferente. Recheada de um humor tipicamente italiano e de ironia mordaz, a história de Carlo Collodi retrata a dureza e crueldade da vida. Pinóquio passa uma série de dificuldades para aprender a ser um bom menino. Sua vaidade, sua ingenuidade e seu egoísmo são postos em xeque para que ele possa efetivamente transformar-se.
Pinóquio é um clássico de todos os tempos, no qual magia, humor e fantasia se misturam e encantam todos os tipos de leitores.


O Cão dos Baskerville nº 64 - Sir Arthur Conan Doyle
Coleção A obra-prima de cada autor

O detetive Sherlock Holmes e seu fiel amigo dr. Watson retornam em mais uma série de mistérios, assassinatos, pistas e perseguições em O cão dos Baskerville.
Considerada uma das melhores aventuras do detetive, a obra foi originalmente impressa em partes, publicadas pela revista Strand Magazine de agosto de 1901 a abril de 1902, quando, no mesmo ano, foi lançada em formato de livro.
O mistério a ser solucionado envolve a morte de Sir Charles Baskerville e um cão fantasmagórico que aterroriza os moradores da mansão Baskerville Hall.
O cão dos Baskerville possui uma história eletrizante que se tornou um clássico da literatura policial e promete prender a atenção do leitor a cada virada de página.




E aí, gostaram dos lançamentos? Eu fiquei apaixonada, mais uma vez, por todas as capas e fiquei aqui babando por quase todos os livros. Ah, meu Deus, ainda quero ter muito dinheiro só pra poder comprar todos os meus livros desejados!
Sim, há quem sinta prazer em gastar dinheiro em roupas, acessórios e outras futilidades; já eu me sinto muito feliz quando compro livros, muitos livros!
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