tag:blogger.com,1999:blog-79707776852411201562024-03-05T12:19:02.620-03:00Sacudindo PalavrasÉrica Ferrohttp://www.blogger.com/profile/04116527537739386877noreply@blogger.comBlogger438125tag:blogger.com,1999:blog-7970777685241120156.post-39394296114778549122023-05-01T11:02:00.002-03:002023-05-01T11:02:44.282-03:00Estrela cadente <p><span style="font-family: inherit;">Estrela Cadente que vive em minha mente,</span></p><p><span style="font-family: inherit;">Quando meus olhos pousam em ti, minha alma desanda a sorrir.</span></p><p><span style="font-family: inherit;">Que brilho encantador que tu tens!</span></p><p><span style="font-family: inherit;">Amo-te, Estrela Cadente...</span></p><p><span style="font-family: inherit;">Despertas em mim o mais profundo desejo: enlaçar-te em meus dedos, aninhar-te em meus braços e prender-te em um doce e demorado beijo. </span></p>Érica Ferrohttp://www.blogger.com/profile/04116527537739386877noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7970777685241120156.post-50857201092524531172020-07-03T17:00:00.000-03:002020-07-03T17:00:13.765-03:00Amor revolução<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq0-xDf0edTcIP0TtER5Zu0wp98wz5uMGJ6uuONFMBTFhqrgmPrYSgNllSEOE6SXKYkTpvcTKmTXjOV3pQFfJggZaHIrqO5H-XNEqsJ67I1luE3XJI4kTd58e0MM-TwjVubf73gIJIxKSW/s1600/original.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="745" data-original-width="750" height="317" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq0-xDf0edTcIP0TtER5Zu0wp98wz5uMGJ6uuONFMBTFhqrgmPrYSgNllSEOE6SXKYkTpvcTKmTXjOV3pQFfJggZaHIrqO5H-XNEqsJ67I1luE3XJI4kTd58e0MM-TwjVubf73gIJIxKSW/s320/original.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="https://weheartit.com/entry/290099549" target="_blank"><i>fonte</i></a></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
Ah, o amor romântico...</div>
<div style="text-align: center;">
Amar é entrega</div>
<div style="text-align: center;">
É ser abrigo</div>
<div style="text-align: center;">
Amar é um ato tão bonito!</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Queria eu poder amar como antes</div>
<div style="text-align: center;">
Com doçura e urgência delirantes</div>
<div style="text-align: center;">
Queria eu poder amar como antes</div>
<div style="text-align: center;">
Com fé em reciprocidades desconcertantes</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Como Florbela Espanca, nunca fui correspondida</div>
<div style="text-align: center;">
Nos amores que tive na vida</div>
<div style="text-align: center;">
Pra mim, o amor romântico tem sido um ato unilateral</div>
<div style="text-align: center;">
E amar assim é surreal</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Cansa, sangra, esmaga o peito, destrói esperanças</div>
<div style="text-align: center;">
Mas o amor, em sua mais pura essência, é composto por lindezas</div>
<div style="text-align: center;">
A incorrespondência pode até maltratar</div>
<div style="text-align: center;">
Porém, o amor é o que dá cor e tem o poder de revolucionar</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
(<b>Erica Ferro</b>)</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<br />Érica Ferrohttp://www.blogger.com/profile/04116527537739386877noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7970777685241120156.post-66747625031620298882020-07-02T17:00:00.000-03:002020-07-02T13:35:11.752-03:00Quarentena É, amigo leitor... O blog, que estava esquecido há mais de um ano, renasce hoje.<br />
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Efeito da quarentena. Efeito de surtos leves e não muito tênues causados por essa pandemia devastadora que se instalou no mundo nos últimos meses.</div>
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Tanta coisa aconteceu! Em setembro/2019, apresentei o famigerado TCC com minha parceira de dupla, no qual obtivemos nota 10. Que sensação mágica de alívio e de dever muito bem cumprido!<br />
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No finzinho de novembro/2019, consegui um emprego de Auxiliar Administrativa com área de atuação em uma biblioteca de uma escola particular tradicional e renomada aqui de Maceió. Sim, agora sou uma trabalhadora com carteira assinada e tudo o mais. Com isso, os treinos de natação diminuíram em mais da metade, porque resolvi focar de fato na carreira profissional e deixar em segundo plano o lance de ser nadadora paralímpica. São escolhas necessárias que precisamos fazer em determinadas fases da nossa vida. Senti muita falta de treinar com a minha equipe no início, mas, ao mesmo tempo, minhas manhãs foram ocupadas pelas responsabilidades do trabalho, as quais me adaptei rapidamente. Em janeiro/2020, colei grau e me tornei, oficialmente, graduada em Biblioteconomia. Que momento ímpar! Fiquei tão emocionada porque, mesmo com todos os perrengues de greves e outros ocorridos, o tempo voou. Pouco antes de receber o certificado de graduada, já sentia falta de ser acadêmica e, principalmente, das amizades que fiz ao longo do curso. Porém, a vida é formada de ciclos e esse se encerrou.<br />
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Estava eu, vivendo a vida, trabalhando e nadando o pouco que podia, quando surgiu o famigerado Coronavírus no Brasil. E confesso que, quando a COVID-19 começou a se espalhar pelo nosso país (e, consequentemente, em Alagoas), meu lado temero/ansioso se ergueu. Tive uma crise de choro forte quando soube dos primeiros casos aqui no estado, certa de que se pegasse esse vírus sacana morreria em poucos dias. Não lembrava de ter chorado tão compulsivamente e desesperadamente como dessa vez. Senti medo, muito medo. Um medo indescritível por mim, familiares e amigos. Apesar de alguns não serem tão afetados ao serem contaminados, outros morrem pouco tempo depois que são infectados. Depende muito do organismo de cada um. E isso me aterrorizou por uns dias. Ainda sinto medo (como não sentir?), mas consigo controlar o pânico. </div>
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E falando em pânico, tive algumas crises leves de pânico e momentos depressivos nesses meses, afinal não é uma situação fácil pra ninguém, muito menos pra quem já possui algum transtorno psicológico. Por essas e outras, hoje resolvi escrever e postar nas plataformas virtuais em que estou presente. Escrever sempre foi terapêutico pra mim. Não sei em que momento que eu deixei de acreditar na minha capacidade de escrever coisas inteligíveis e bacanas, com as quais as pessoas pudessem se identificar e conversar comigo a respeito, como acontecia antes. A única coisa que sei é que tentarei retomar o hábito da escrita, e isso será minha terapia, tanto nos dias bons quanto nos dias ruins. </div>
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Se você quiser me acompanhar nessa jornada, é só continuar seguindo o blog e minhas outras mídias sociais.</div>
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Não prometo textos incrivelmente maravilhosos e inovadoras, mas posso afirmar que escreverei com entrega e honestidade seja lá qual assunto eu resolva tratar.</div>
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Um abraço carinhoso,</div>
<div style="text-align: right;">
<i><b>Erica Ferro</b></i></div>
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Érica Ferrohttp://www.blogger.com/profile/04116527537739386877noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7970777685241120156.post-71058076357195000142019-04-23T23:29:00.001-03:002019-04-23T23:32:03.705-03:00(Re)começo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a data-flickr-embed="true" href="https://www.flickr.com/photos/144965738@N08/34529017590/in/photolist-UBdeXu-LxoY3v-7eVkja-gNQki-fuEvfM-cB7uNb-gdQ4LL-KpHkBi-a8U5uh-oGmBBb-wKHeCQ-fn9kcV-cwLdm3-29uW6zs-d9b5U7-8iYM5D-JzdiKG-aerexx-2827Mob-p7EfQC-jHWkD-2cJcqtq-aazMM7-xW2GQo-9rcixK-ooQKB7-28ggUmt-JPffZG-ytgebH-5n9xBZ-348SjG-52Cebh-287vkuN-pZZGU-2LLuG2-xmaMWH-6GZCEJ-9Ei6Wt-x6TYkN-6rW7nH-9jFQrS-sxbWM-2egPSTJ-6JcJFH-9fWTH5-anYEaV-HpSya5-29uLJCT-peyX9-cYn2iq/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" title="DSC_1207_edited"><img alt="DSC_1207_edited" height="250" src="https://live.staticflickr.com/4252/34529017590_9ee542e26d_z.jpg" width="400" /></a></div>
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Sejamos como uma flor que nasce entre o asfalto, contrariando as possibilidades. Sejamos persistentes, mesmo quando a vontade for de desistirmos diante do primeiro fracasso. Sejamos valentes, mesmo feridos, sangrando e com as forças reduzidas. Sejamos duros na queda, porque a vida não é um conto de fadas. Mas também não é um conto de horrores. </div>
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<br /></div>
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É preciso que entendamos que nós somos o resultado do que fazemos com o que a vida fez conosco. É aquela velha história: <i>"Se a vida te der limões, faça uma limonada..."</i>. Fazer uma limonada é infinitamente melhor do que ficar se lamentando pelo fato de a vida ter nos dado limões em vez de laranjas. </div>
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Nas horas de intenso desencontro, é difícil enxergar uma luz no fim do túnel sem desconfiar de que se trata de um trem desgovernado.</div>
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Não é fácil ter persistência, mas é preciso. </div>
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Quando acharmos que é o fim, que não há mais como seguir, voltemos os olhos para nós mesmos. Assim, numa análise de alma e coração, nos observando sem medo, conseguiremos reconhecer os nossos acertos e erros, nossas qualidades e defeitos, nossos sonhos e utopias, nossas forças e fraquezas... Iremos, finalmente, visualizar quem somos e desejamos. Então, de posse disso, teremos mecanismos para nos reerguermos e voltarmos à vida.</div>
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Que consigamos, enfim, viver com tudo o que há em nós. Afinal, <i>"o tempo não para"</i>, a vida não nos espera, e é por isso que precisamos ter pressa em (re)começarmos logo após os baques ao longo do caminho. </div>
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<br /></div>
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(<b>Erica Ferro</b>)</div>
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<b>* * *</b></div>
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<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><b>P.s.:</b> Fazia um ano e pouco que eu não sacudia uma palavra sequer nesse blog. Hoje, resolvi quebrar o jejum. Por que sumi? Porque passei a não acreditar mais em mim, na minha capacidade de organizar as ideias e escrever algo coerente e útil. Passei a me boicotar em muitas coisas, inclusive na escrita, que sempre foi algo fundamental na minha vida. Perdi o hábito de escrever, mas não a vontade. O desejo de colocar o meu eu em palavras nunca deixou de existir, e creio que nunca deixará. Por isso, resolvi lutar contra essa falta de fé. Decidi que insistirei em mim, reconstruirei a minha fé, e seguirei a sacudir palavras por onde eu passar.</span></blockquote>
Érica Ferrohttp://www.blogger.com/profile/04116527537739386877noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7970777685241120156.post-89719514196367027542017-12-31T14:15:00.000-03:002017-12-31T14:15:58.575-03:00A virada<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhpQGHCduZI6TnhbShgMo6qgcXkb2lVGABqhHS5QJfakETNwE7lcH9eIF4JRuvlYxaY2wsJnWsj4JkWTrvQFAm1YzzaZmRaekpUt8MMViidN7MPm4pAttzrkSEO1QRrLgnUV8UzxQMZ0Ih/s1600/large.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="375" data-original-width="500" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhpQGHCduZI6TnhbShgMo6qgcXkb2lVGABqhHS5QJfakETNwE7lcH9eIF4JRuvlYxaY2wsJnWsj4JkWTrvQFAm1YzzaZmRaekpUt8MMViidN7MPm4pAttzrkSEO1QRrLgnUV8UzxQMZ0Ih/s320/large.png" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;"><i><a href="https://weheartit.com/entry/304343837?context_page=8&context_tag=new+year&context_type=tag" target="_blank">Fonte da imagem</a></i></span></div>
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<br /></div>
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31/12/2017. Último dia do ano. Mais um réveillon. A virada. <i>Que 2018 seja maravilhoso pra ti, pra mim e pra todos nós</i>, é o desejo de praticamente todos os seres humanos desse planeta chamado Terra. Fim de ano é a época em que as pessoas deixam aflorar o seu lado <i>puro amor</i>. Na verdade, a hipocrisia reina bastante no último mês do ano, sobretudo nas ceias de Natal em família. No entanto, esse texto não será uma crítica a hipocrisia que impera nos finais de ano. Muito menos será uma promessa de que em 2018 voltarei a blogar loucamente, como em 2009, época boa da blogosfera, que as pessoas estavam mais preocupadas em externar o que se passava dentro de si do que angariar parcerias, nem que pra isso perca-se sua verdade e autenticidade.</div>
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<br /></div>
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Hoje, resolvi escrever porque nunca mais havia escrito absolutamente nada. Aliás, acho que não levo o menor jeito mais pra produzir textos coesos e coerentes. Porém, vou escrever mesmo assim. Até porque, depois de tantos meses sem postar aqui, acho difícil quem alguém leia isso aqui, hein? Tudo bem, tudo bem, eu só quero registrar que hoje é um dia de nostalgia. Sim, nostalgia dos lindos dias que vivi, dias de realização de sonhos, de vitórias, de aprendizados, de dificuldades que me fizeram crescer, de decepções que me deixaram mais madura... Dias de vida, enfim. </div>
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<br /></div>
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No post anterior, falei um pouco de tudo que rolou no primeiro semestre. E o ponto mais alto, sem dúvida alguma, foi o presente que ganhei do meu anjo loiro Fabio Porchat: uma prótese de alta tecnologia, que revolucionou a minha vida. Se hoje em dia eu mal sinto dores na lombar e/ou no joelho direito, é graças a essa prótese, que me faz andar com uma qualidade que eu nunca havia andado antes. Gratidão infinita ao Fabio, que é um ser humano extremamente lindo, que me surpreende a cada dia por seu engajamento em facilitar a realização de sonhos do próximo. Amo esse cara! Ele merece todo o sucesso que tem e muito mais que há de vir!</div>
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<br /></div>
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No meu último ano de graduação em Biblioteconomia (pelo menos em relação disciplina e estágios), tive o prazer de participar de dois jogos universitários. O primeiro de organização do Comitê Paralímpico Brasileiro, <a href="https://www.instagram.com/p/BXf0r7ElWnQ/" target="_blank">competição na qual conquistei uma medalha de ouro e uma de bronze</a>. E o segundo de organização da Confederação Brasileira do Desporto Universitário, <a href="https://www.instagram.com/p/Baj34XClhv9/" target="_blank">evento no qual conquistei dois ouros e uma prata</a>. Desde o meu ingresso no mundo paralímpico, em 2004, que eu dou entrevistas, mas nunca me sentia realmente à vontade, por conta da minha voz e do meu rosto, <a href="https://www.instagram.com/p/BXyJvzCFLke/" target="_blank">mas em 2017 foi o ano em que dei as melhores entrevistas da minha vida</a>. Falei bem melhor do que jamais imaginei que conseguiria, sem nervosismo exagero, sem tremer loucamente. Gostei de me assistir, como nunca havia acontecido antes. Enfim, aos poucos, vejo que estou me aceitando mais e mais, até mesmo as características que mais me incomodavam antes. <a href="https://www.instagram.com/p/Bbt3tibFbap/" target="_blank">A minha última competição do ano foi o IX Meeting Cearense de Natação Paralímpica</a>, que foi bem massa, uma verdadeira maratona de provas, como sempre faço todos os anos (foram nove provas e nove medalhas, de variadas cores). Nadar em Fortaleza tem um gostinho todo especial. Foi massa!</div>
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<br /></div>
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<a href="https://www.instagram.com/p/BcTgYSwl7IR/" target="_blank">No dia 5 de dezembro recebi o troféu de melhor atleta do desporto universitário, na categoria natação paralímpica, por indicação da Federação Alagoana do Desporto Universitário</a>. Logo depois, dia 7 de dezembro, dei a minha primeira palestra. <i>Cê acredita, fio?</i> Erica Ferro, que tinha pavor de falar até um "oi" em público, dando palestras? Que evolução, hein, amigos? No início da palestra, tremi um pouco, a voz travou um bocadinho, mas depois fiz umas piadas, a plateia riu com vontade e eu ganhei confiança. Foi uma das melhores sensações da minha vida. Em 2018 quero dar pelo menos mais uma palestra, porque gostei do negócio (risos)!</div>
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<br /></div>
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Acho que é isso, registrei todos os detalhes que eu senti que precisava registrar aqui; e agora, de peito aberto, de alma leve, deixo 2017 ir. E que nós comemoremos a virada todos os dias, porque todo dia é dia de fazer as coisas acontecerem e de sermos gratos por tudo que conquistamos.</div>
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<br /></div>
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E, 2018, meu filho, pode vir, que eu vou te usar bastante e você será um ano muito incrível!</div>
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<br /></div>
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<b>Erica Ferro</b></div>
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<br /></div>
Érica Ferrohttp://www.blogger.com/profile/04116527537739386877noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7970777685241120156.post-24332295499467038872017-07-02T12:04:00.000-03:002017-07-02T12:04:54.367-03:00Tirando as teias de aranha desse cantinho<div style="text-align: justify;">
E aí, povo bonito! Okay, não sei por que eu ainda acho que alguém passa por esse blog, afinal ele não é atualizado há meses. Acho que eu nunca passei tanto tempo sem postar como passei dessa vez. Não houve nenhum motivo específico. Na verdade, uma mescla de motivos que eu não consigo identificar bem. Os maiores e mais preocupantes: falta de tempo, incapacidade de escrever e a desgraçada da preguiça. Não tenho conseguido traduzir em palavras os meus pensamentos, imaginações e/ou sentimentos. É triste. Tenho saudade da época em que eu conseguia escrever o que me alegrava, o que me doía, o que me revoltava, o que me incomodava - e aí eu ficava mais leve e mais livre do que, de alguma forma, me consumia. Por isso, cá estou novamente, tentando escrever algo que faça sentido, especialmente pra mim.</div>
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<br /></div>
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Coisas lindas aconteceram de janeiro até aqui. Aliás, até antes disso, em 2016, aconteceram coisas maravilhosas, muito dignas de registro nesse cantinho, como, por exemplo, <a href="https://www.facebook.com/EriconaFerro/media_set?set=a.1381369968558606.1073741845.100000568479687&type=3" target="_blank">a minha ida ao Rio de Janeiro, pra assistir os Jogos Paralímpicos (presente do meu anjo loiro Porchat)</a>. Eu deixei de postar sobre isso aqui e o momento passou (mas, se houver alguém lendo esse post e quiser ver as fotos e um pouco do que eu senti naqueles dias, é só clicar no hiperlink anterior, que encaminhará para um álbum do meu perfil no Facebook). Foram momentos tão incríveis! Por que eu não escrevi sobre isso aqui? Creio que eu fiquei tão deslumbrada, tão anestesiada de alegria e de plenitude, que eu passei dias e meses digerindo tudo que eu vivi. Ainda hoje posso recordar das sensações que eu tive em cada dia em que eu fui assistir os jogos. Ainda posso sentir a emoção inenarrável que eu senti no encerramento dos Jogos, em meio a um monte de gente, no Maracanã. Foi indescritível!</div>
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<br /></div>
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Já em 2017, mais precisamente em abril, <a href="https://www.instagram.com/p/BSZXTJel5P7/" target="_blank">nadei o Norte/Nordeste de Natação Paralímpica, fase regional do Circuito Loterias Caixa, em Recife</a>. E, então, ganhei outro presente maravilhoso do meu anjo loiro, o melhor presente que ele poderia me dar: uma prótese maravilhosa, que revolucionou a minha qualidade de vida. Hoje consigo andar muito melhor e sem tantas dores na lombar e na perna direita. De Recife mesmo, com as medalhas do regional na mala, viajei para Campinas/SP, pra fazer a minha prótese num dos melhores lugares que produzem órteses e próteses aqui no Brasil: o Instituto de Prótese e Órtese - IPO. Foram necessários apenas cinco dias pra que eu <a href="https://www.instagram.com/p/BSbKHBdlGJC/" target="_blank">tirasse o molde</a>, <a href="https://www.instagram.com/p/BSkAvCalvyl/" target="_blank">provasse a prótese</a> e <a href="https://www.instagram.com/p/BSls7lYlCzw/" target="_blank">saísse de lá andando com ela</a>. Foi demais! Gratidão e extremo contentamento definem o que eu senti ao obter o meu pé de fibra de carbono! E ainda no segundo dia de viagem em Campinas, escapuli pra capital, pra <a href="https://www.instagram.com/p/BSj4lnqFFDt/" target="_blank">ver ao vivo o programa do Porchat</a>! Foi tããão massa! Adooorei! </div>
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<br /></div>
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<a href="https://www.instagram.com/p/BUfti6bl2nRWBHHNUzTLEHiz7YhkduzafK9eQ40/" target="_blank">No final de maio, finalizei um dos dois estágios obrigatórios do curso de Biblioteconomia</a>. Eu nem acredito que estou na reta final da minha primeira graduação! </div>
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E, mais recentemente, na segunda semana de junho, <a href="https://www.instagram.com/p/BVQlYrylioD/" target="_blank">nadei o VIII Jogos Aquáticos do Ceará</a>. Foi bem massa. Adoro nadar em Fortaleza. Amo os meus amigos cearenses que a natação me deu. Um bônus bacana: <a href="https://www.instagram.com/p/BVV_PjFl7yn/" target="_blank">na volta dessa competição, ainda fiz conexão em Recife e pude conversar um bocadinho com a minha amiga das antigas</a>, que já foi blogueira e agora é YouTuber literária, <a href="https://www.youtube.com/user/despindoestorias/featured" target="_blank">Tailany Costa</a>.</div>
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<br /></div>
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Como vocês puderam ler, não faltaram momentos inspiradores nesses últimos meses da minha vida. Eu só não consegui traduzir em palavras, como antigamente fazia. No entanto, eu sou brasileira, teimosa pra cacilda e não desisto nunca: vou voltar a escrever e a insistir nessa terapia que tanto já me fez bem e que com certeza continuará me fazendo muitíssimo bem.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sinto que o próximo post desse blog não vai demorar a ser publicado. Amém, irmãos? Amém!</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Um abraço da <b><a href="https://twitter.com/ericona" target="_blank">@ericona</a></b>,</div>
<div style="text-align: right;">
<b>Hasta</b>!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Érica Ferrohttp://www.blogger.com/profile/04116527537739386877noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7970777685241120156.post-86515771122273111342017-01-17T02:20:00.000-03:002017-01-17T02:40:01.675-03:00Sobre você e eu, que não somos nós...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEwHb9m9_xFrbWtjtXAksHwFnr04mxT5f_xVhhCgNNUWBDu2cmnABtM3I0n_qHEjE4ZGCZ1jhK3kRhPxCbyj4L58HeLEvbfb1Ap36QKWd7YExIoLtYJWeAfOoA4ddjhFDJozLjLh4kcEY_/s1600/large.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="251" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEwHb9m9_xFrbWtjtXAksHwFnr04mxT5f_xVhhCgNNUWBDu2cmnABtM3I0n_qHEjE4ZGCZ1jhK3kRhPxCbyj4L58HeLEvbfb1Ap36QKWd7YExIoLtYJWeAfOoA4ddjhFDJozLjLh4kcEY_/s320/large.png" width="320" /></a></div>
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<span style="font-size: xx-small;"><a href="http://weheartit.com/entry/14903074/search?context_type=search&context_user=jrantzow&page=4&query=heart&sort=most_popular" target="_blank"><i>fonte da imagem</i></a></span></div>
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Ei, eu queria que você soubesse que eu gosto de você. Eu gosto um bocado, na verdade. Sendo ainda mais sincera, eu amo você. Não é culpa sua, fique tranquilo. Não temos culpa de despertarmos amor em outra pessoa, muito menos somos obrigados a corresponder. Não vou chover no molhado, tentando bolar teorias sobre como nasce o amor e as suas razões. Muita gente já tentou e teve resultados melhores do que eu jamais poderia alcançar em mil anos. Leia os poemas de Vinícius, Drummond, Quintana e outros aí. O amor é tudo aquilo que eles dizem, e bem mais. O amor é... É isso: ele é. Alguém provavelmente já disse isso, e não estou aqui plagiando as palavras de alguma outra pessoa. Estou constatando que o amor é. Ele simplesmente é. Não há como defini-lo, apenas senti-lo. Isso começou até bem, mas vejo que enveredou por um caminho de palavras clichês. Eu não consigo fugir muito dos clichês. Vai ver eu sou um clichê. Vai saber...</div>
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<br /></div>
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O fato é que eu gosto tanto de você. Tanto. Mas não se assuste, por favor, com essas minhas declarações. Apenas guarde essas palavrinhas num canto bacana da sua memória e fique feliz porque alguém te gosta pra caramba, de você por inteiro, exatamente do jeito que você é. Eu não mudaria nada em você, não porque você seja perfeito. Você deve ter uma porrada de defeitos. Com certeza tem. Mas, olha, me desculpa, no momento não consigo ver porque estou muito concentrada nas suas qualidades e em como é bom estar perto de você e te abraçar sempre que possível. Eu sou cheia de defeitos. Cheia. E você vai descobrir isso aos poucos. Espero que eles não afastem você de mim.</div>
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Eu gosto de você, pra valer. Porém, é algo tão bonito, tão precioso, que acho que não quero que saia do meu campo de ideias. Porque se um dia fôssemos "nós" e depois não pudéssemos mais ser... Eu não sei, iria ser algo difícil de superar. Você entende? Eu sei, é loucura pensar no término de algo que nem começou. E provavelmente nunca começará. Eu sou meio louca, cuidado comigo. Já disse que tomo Rivotril? Pois é, eu tomo. Não é nada demais. Umas gotinhas pra dormir melhor. Ansiedade é algo que tira o sono, sabe? E eu sou de humanas, não tenho paciência nem talento pra contar carneirinhos.</div>
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Enfim... Voltemos a você. Ansiedade tira o sono, mas de um jeito bem ruim, porque quase sempre me deixa angustiada, ofegante, inquieta. Você também me tira o sono. Não muito como a ansiedade, claro, mas tira. E é de um jeito maravilhoso, você não tem noção. Quando apoio a cabeça no travesseiro e penso em você, sinto uma paz. Relembro do tom da sua voz, dos seus olhos (seus olhos me encantam!) e do seu sorriso que sorri por nós dois. E aí eu devaneio loucamente. Penso em como seria maravilhoso viajar contigo, e poderia ser pra qualquer lugar. Qualquer lugar seria divertido e inesquecível se estivéssemos juntos, acredite. Você me faz rir e eu te faço rir. Não somos extremamente parecidos, mas temos coisas em comum. Eu te mostro meu mundo e você me mostra o seu. A gente se entende bem, muito bem. O nosso laço é real e é forte, eu sinto.</div>
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<br /></div>
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Quero continuar te vendo sempre que possível. Preciso seguir perto de você. Tenho andado fora dos eixos e você me faz tão bem, me faz voltar a enxergar as coisas como elas realmente são. Você me faz ter esperanças sobre mim e a vida. Mesmo em meio ao caos, mesmo em meio a tudo que pode dar errado, eu sei que posso contar com você e com seu ombro mais que amigo. Não quero que isso se quebre nunca. O que temos é único, é um amor que excede definições ou explicações. Você promete que, independente de tudo o que acontecer daqui pra frente, nunca nos afastaremos? Você jura que sempre haverá um espaço pra mim nesse teu coração que é tão grande e tão lindo? Porque eu juro continuar te amando e cuidando de você, esteja eu onde estiver. E eu prefiro que seja bem perto de você. </div>
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<b>Erica Ferro</b></div>
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Érica Ferrohttp://www.blogger.com/profile/04116527537739386877noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7970777685241120156.post-61765796504479876552017-01-04T23:57:00.000-03:002017-01-05T00:03:32.936-03:00I'm back, babes!<div style="text-align: justify;">
Eu sei, eu sei, eu sei. Eu sumi. Sumi mesmo. Sumi demais. Vocês me desculpam? Aliás, será que alguém ainda tinha esperanças de eu voltar a blogar? Há alguém aí, do outro lado da tela, com saudades dos meus posts? Se houver, por favor, comente! 😅 </div>
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Bem, amigos <strike>da Rede Globo</strike>, demorei mil anos pra aparecer por aqui. Por quê? Eu estava presa? Estava foragida? Estava internada? Estava no deserto, sem meios de comunicar com a civilização? Pior que não. Não estava presa, muito menos foragida. Não estava internada. Na realidade, o lance é que fui deixando de lado o hábito de escrever e, principalmente, o hábito de postar coisas bacanas aqui no blog. </div>
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Sei lá por que eu sumo. Eu não sou uma pessoa muito normal, isso vocês já perceberam, dadas as vezes que já sumi e ressurgi aqui 😛. Não houve nada traumático que me fizesse querer parar de escrever e/ou blogar. Acho que a preguiça e a procrastinação foram as grandes responsáveis pelo meu afastamento do mundo das letras e da blogosfera. Eu ainda gosto de escrever. Eu amo escrever, melhor dizendo. Posso ter perdido o jeito, mas uma hora eu volto a escrever coisas com algum nexo. Já me sinto feliz em escrever algumas linhas aqui, contando do meu retorno e da minha vontade de ficar. Pensei, com os meus botões, nos últimos dias de 2016, que, a partir de 2017, eu faria o possível para voltar a escrever e permanecer ativa nesse universo blogueiro que eu tanto gosto e que faço parte desde 2008. Tudo bem que estamos na era dos vlogs e canais no YouTube, mas não acho que por isso a blogosfera deve ser deixada de lado e/ou ser extinta. Quem gosta de vídeos, que produza vídeos e seja feliz fazendo isso. Quem gosta de escrever, que escreva e seja muito contente fazendo o que gosta. Tem que haver espaços para os dois universos, pois sem dúvida há pessoas que gostam de acompanhar um ou outro, ou ambos. E o meu universo é o das letras, do escrever, de me comunicar por meio de palavras, de frases e de textos que às vezes fazem algum sentido a quem ler.</div>
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Não vou divagar muito sobre o ano que passou nesse post nem traçar metas para 2017. Farei isso, talvez, em um outro post. O post de hoje é só para dar esse rápido aviso de que eu tenho muita pretensão de voltar a blogar com mais frequência, de registrar meus momentos aqui, seja por meio de meus poemas de rima pobre, contos mal contados, reflexões alucinadas e comentários insanos sobre o que leio e assisto. Me faz falta fazer isso, sabem. Eu sinto que preciso voltar. Tenho muito o que externar sobre o que se passa dentro da minha mente e do meu coração. E eu tenho esse cantinho, então vou usá-lo pra fazer isso, como costumava fazer tempos atrás. Afinal, quem escreve, se liberta de amarras e respira melhor quando põe pra fora o que está preso dentro de si. Já disse e repito: escrever é terapêutico. Por que eu andei fugindo dessa terapia que tanto me faz bem, então? Vou deixar de preguiça e de procrastinação. A partir de hoje, dia 4 de janeiro de 2017, voltarei a ser uma pessoa <b>blogante 😜</b>. Viram, né? Eu adoro criar neologismos. </div>
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Espero que vocês, os obstinados que ainda visitam esse meu cantinho, estejam bem, que tenham tido um ótimo segundo semestre em 2016 e que a virada de ano tenha sido tranquila e feliz.</div>
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Desejo saúde, paz, felicidades e muito amor a todos 💜. Vivamos da melhor forma que pudermos nos próximos dias de 2017 💖 😏!</div>
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Um abraço da <a href="https://twitter.com/ericona" target="_blank">@ericona</a>,</div>
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Hasta la vista!</div>
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Érica Ferrohttp://www.blogger.com/profile/04116527537739386877noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-7970777685241120156.post-42273582764029028902016-07-21T23:45:00.000-03:002016-07-22T01:00:36.185-03:00A palavra de ordem é SUPERAR!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNx3Eh4zKOesY5qrTPxcAYmkmLy0vMqdxCjeiC99SYgX8BB27iFcP49HF05i2u2cPom9wzlHT7JHvCfw-iZ9EEhyphenhyphenKtOOaVvX1v9HZG-ttMpzodGzeRCVY3G6O1cgVeyNy_g8-GtKzmuxxi/s1600/large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNx3Eh4zKOesY5qrTPxcAYmkmLy0vMqdxCjeiC99SYgX8BB27iFcP49HF05i2u2cPom9wzlHT7JHvCfw-iZ9EEhyphenhyphenKtOOaVvX1v9HZG-ttMpzodGzeRCVY3G6O1cgVeyNy_g8-GtKzmuxxi/s320/large.jpg" width="320" /></a></div>
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<i><span style="font-size: x-small;"><a href="http://weheartit.com/entry/250433054/search?context_type=search&context_user=wonderland12_photography&query=woman+nature" target="_blank">fonte</a></span></i></div>
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Quem me conhece, sabe que eu não me sinto muito bem quando me veem como alguém que serve de exemplo para os outros, só pelo fato de ter uma síndrome rara e levar uma vida normal, como qualquer outro ser humano. Simplesmente a Síndrome de Moebius não resume quem eu sou, apenas é uma – importante – parte de mim. Sou mais que um rosto paralisado. Sou mais do que uma dicção peculiar. Sempre gosto de frisar isso. Mas é fato de que nós, todos os dias, nos deparamos com barreiras e que precisamos vencê-las. Certamente vocês já derrubaram vários obstáculos ao longo dos anos. Eu também. Somos, vocês e eu, exemplos de superação, querendo ou não. E é disso que quero falar hoje, sobre uma superação minha, uma que eu acho que vale a pena compartilhar. Houve um episódio que marcou muito negativamente a minha vida. Tal acontecimento se deu na escola, mais precisamente numa apresentação de seminário no segundo ano do Ensino Médio. Eu sempre tive receio de apresentar com medo de piadinhas e risos dos que assistiam. No entanto, quase sempre tive a sorte de ter colegas de turma que me aceitaram e me respeitaram do jeitinho único que sou. </div>
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<br /></div>
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Quase sempre. Lembro-me como se fosse hoje, quando estava apresentando um trabalho de Filosofia, salvo engano, quando ouvi uma pessoa dizer, sem nenhuma gentileza muito menos empatia, com sorriso de escárnio, <i>“Ai! Alguém traduz aí? Cadê a tradução simultânea?”</i>. Parei, fiquei sem chão e não consegui dizer nada. A única coisa que consegui foi entregar a minha parte a uma colega de equipe e dizer que não mais apresentaria. Aparentemente, só eu ouvi, porque a colega não entendeu porque entreguei a minha parte a ela, mas, mesmo assim, finalizou a apresentação. Depois que acabou, a sala virou um pandemônio, porque os colegas souberam do que a pessoa havia dito comigo e todos saíram em minha defesa. Ao ouvir todo aquele estardalhaço, eu corri, corri pra bem longe da sala e fui chorar no banheiro. Estava arrasada. Tudo bem não entendermos o outro. Não entender algo que o outro diz é normal, até mesmo para quem tem uma dicção considerada perfeita. Mas o que a tal pessoa fez comigo foi um tanto cruel. Ela me desestabilizou totalmente e fez com que eu me sentisse uma espécie de alienígena caída, por acidente, na Terra. Após isso, eu não apresentei mais trabalhos, mesmo com todos (colegas de classe e professores) falando pra que eu apresentasse, que eles me entendiam, que eu não poderia me deixar abater por pessoas sem noção. Porém, eu não conseguia. Passei a ter pânico de apresentações de trabalhos. Perdi pontos por só entregar trabalhos escritos, sem a parte do seminário. Mas não consegui superar aquilo.</div>
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<br /></div>
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Quando terminei o Ensino Médio, entrei em crise, porque eu queria ingressar no ensino superior, mas todos falavam que na universidade a cobrança era alta e havia MUITOS seminários. Ouvi “seminário”, travei. Me sabotei de todas as formas para não entrar no Ensino Superior. Eu não conseguia superar o fato de que eu precisava lidar com o público. Eu não conseguia vencer o trauma do ensino médio. Eu não conseguia esquecer a imagem daquela pessoa, sorrindo com escárnio, de mim.</div>
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<br /></div>
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Finalmente, consegui me forçar a fazer ENEM e, depois de cinco anos de sabotagem comigo mesma, entrei no curso de Biblioteconomia da UFAL. Foi a melhor coisa que me aconteceu. Eu consegui entrar, mas confesso que com o coração na mão, com muito medo do que aconteceria a partir de então. E só me aconteceu boas coisas, PARA A MINHAAAAA ALEGRIAAAA e surpresa. Já no segundo semestre, entrei num projeto de iniciação científica (PIBIC). Ganhei o coraçãozinho da minha turma (2013.1) e, finalmente, fui perdendo o medo de falar, de me posicionar, de estar na linha de frente.</div>
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<br /></div>
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Então, nesse semestre, eu me matriculei numa disciplina eletiva chamada Seminários de Integração em Biblioteconomia e Ciência da Informação achando que era eletiva do sexto ou do sétimo. Qual não foi a minha surpresa em chegar lá e me deparar com uma turma totalmente desconhecida. Momento de pânico. <i>“Onde estou? Quem são essas pessoas?”</i>. Eu caí de paraquedas no terceiro período. Não conheço ninguém (com exceção de umas novas colegas de turma muito bacanas que já foram gentis). Como o nome da disciplina denuncia, é uma disciplina de SEMINÁRIOS. Imagina a dor no coração que eu senti hoje quando o professor disse <i>“Juntem-se em duplas ou trios, elaborem suas falas sobre texto x, que daqui a 25 minutos faremos um seminário.”</i>. Pensei <i>“E agora? Será que alguém vai rir? Será que alguém vai pedir tradução simultânea? Será que alguém vai ser cruel comigo? Será que vou reviver aquela cena lá do ensino médio?”</i>. Mantive o controle emocional, elaborei minha fala e encarei aquelas pessoas que não conheço e que não me conhecem. Espantosamente, eu estava muito calma, muito tranquila comigo mesma. Falei tudo o que eu precisava falar. Terminei. Ninguém riu. Ninguém agiu de modo ofensivo. Senti uma paz enorme. Mesmo que alguém tivesse rido, mesmo que alguém tivesse sido cruel, eu percebi que nada nem ninguém conseguirá mais me abalar. Não em relação a apresentação de seminários.</div>
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<br /></div>
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Eu superei o trauma do ensino médio. Eu, verdadeiramente, não sinto mais vontade de me esconder, de me isolar, de me deixar à margem. Doa a quem dor, custe o que custar, eu existo. Eu estou aqui e não vou mais me sabotar. Não vou mais me anular. Não vou mais deixar meus sonhos na gaveta por medo de encarar o mundo, que por muitas vezes é cruel e impiedoso com toda e qualquer pessoa denominada “diferente”. E o que eu quero dizer, para finalizar, é isso: nunca deixem que lhe magoem a ponto de vocês desistirem de seus sonhos, nem que sejam por cinco minutos, cinco meses ou cinco anos. Mesmo que o mundo seja impiedoso e cruel, não desistam de vocês mesmos. Vocês não precisam de permissão de ninguém para serem quem são. Sejam gentis, mas saibam batalhar por seus direitos e por seus lugares ao sol. Vocês não precisam de aval de ninguém para serem felizes. Lembrem-se disso, sonhem muito, trabalhem ainda mais e ganhem o mundo. A vida é bela, sobretudo quando sabemos extrair o melhor de tudo que vivemos.</div>
<br />
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<i><span style="color: #444444;">Com amor,</span></i></div>
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<b><i>Erica Ferro</i></b></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="color: #444444;">21/07/2016</span></i></div>
Érica Ferrohttp://www.blogger.com/profile/04116527537739386877noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-7970777685241120156.post-27117016617925329522016-07-11T16:11:00.000-03:002016-07-11T16:11:03.608-03:00Tudo que vai, volta. Ou não.<div style="text-align: justify;">
É, talvez <b>nem tudo</b> que vai, volta. Mas eu, depois de uns três meses longe desse bloguinho querido, voltei!<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB8wwY7pdZErXoFENZwNvQPr2rzCZC37v_5SxBsnwD1MnwyR9yAMTnqknhhyphenhypheniFvGDNJdyoh16T1Rx97BT_78JMyFQlNLbJpqwiEo7ftPhuruv9BRh5kSdVR3MKXqzApMuuMDo_pNoQu5s2/s1600/large.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB8wwY7pdZErXoFENZwNvQPr2rzCZC37v_5SxBsnwD1MnwyR9yAMTnqknhhyphenhypheniFvGDNJdyoh16T1Rx97BT_78JMyFQlNLbJpqwiEo7ftPhuruv9BRh5kSdVR3MKXqzApMuuMDo_pNoQu5s2/s320/large.png" width="274" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="http://weheartit.com/entry/204733510/search?context_type=search&context_user=liz_diaz_52831&page=2&query=im+back+" target="_blank">Fonte</a></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Motivos que me fizeram ficar afastada do blog por tanto tempo, como nunca antes: no primeiro mês, em decorrência de uma mescla de preguiça e falta de tempo; nos dois últimos meses, estava sem internet no computador. Vocês podem imaginar o quanto fiquei louquinha sem internet. Usava apenas os dados móveis do celular, que acabavam logo e não permitiam fazer muitas coisas além de responder mensagens no WhatsApp e acessar Facebook e o Twitter. Porém, minha agonia acabou dia 28 de junho, quando finalmente passei a usar um outro serviço de Internet, que até agora não me deu problemas e parece ser mesmo bom.</div>
<div style="text-align: justify;">
Nesses meses distante desse cantinho, não fiz muito mais do que nadar, estudar e às vezes ler e assistir uns filmes. Viajei também. Fui a Fortaleza, no início de junho, nadar os <a href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1284247021604235&set=a.577690588926552.145784.100000568479687&type=3&theater" target="_blank">Jogos Aquáticos do Ceará</a>, competição na qual conquistei cinco medalhas (3 de ouro, 1 de prata e 1 de bronze). Foi uma competição difícil, visto que estava sem treinar por conta de dores na lombar e no joelho, mas, no entanto, deu pra manter algumas marcas e ter bons momentos, dentro e fora d'água. No meio do mês de junho, viajei a São Paulo por duas razões: fazer uma <a href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1291715420857395&set=a.577690588926552.145784.100000568479687&type=3&theater" target="_blank">avaliação ortopédica no <i>Instituto de Órtese e Prótese</i></a> (<a href="https://www.facebook.com/ipobrasil/?fref=ts" target="_blank">IPO</a>) e <a href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1293762790652658&set=a.577690588926552.145784.100000568479687&type=3&size=1080%2C1080" target="_blank">participar do Aberto Paulista de Natação</a>, organizado e realizado pela <a href="http://www.fpdc.org.br/" target="_blank"><i>Federação Paulista de Desportos para Cegos</i> (FPDC)</a>. Descobri, depois de 26 anos, que há uma prótese maravilhosa para o meu tipo de coto, com o pé em fibra de carbono. Um sonho! Contudo, custa cerca de R$ 25.000, e óbvio que eu não tenho condições de comprar. Portanto, farei uma campanha muito em breve para arrecadar a grana da prótese. Tenho bons amigos que sei que me ajudarão e compartilharão a campanha nas redes sociais e/ou no "boca a boca". Minhas dores na lombar e no joelho, segundo o querido fisioterapeuta e protético da IPO, são em decorrência da prótese de baixa qualidade que uso, que não me dá sustentação na perna nem amortece minha pisada; assim, forço muito a ponta do coto pra andar, fazendo com que minha tíbia, joelho e lombar doam loucamente. Sendo assim, adquirir essa prótese de alta qualidade não será apenas pra poder ser corredora (eu quero muito experimentar a sensação de correr sem sentir tanta dor ou achar que a prótese vai "rasgar" a qualquer momento), além de nadadora, mas, sobretudo, será pra viver melhor e diminuir os ricos de lesões na coluna e na perna direita, devido ao encurtamento e a ausência de quase todo o pé direito. Sei que vai dar certo e, tão logo for possível, estarei andando bem, com qualidade e sem sentir tantas dores. Quando eu, junto com uns amigos super criativos e inteligentes, bolarmos a campanha, compartilharei aqui com vocês e em todos os meios possíveis e imagináveis. Desde já, conto com o apoio de vocês.</div>
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No dia 3 de julho, dias atrás, estive em Salvador, participando pela segunda vez de um dos maiores eventos de praia: o <i><a href="http://www.reierainhadomar.com.br/" target="_blank">Rei e Rainha do Mar</a></i>. Nadei a prova <i>Classic (2km)</i> no mar de <i>São Tomé de Paripe</i>, e foi muito bom, apesar de eu ter me perdido muito durante a prova. Acontece o seguinte: eu uso óculos e tenho 4,5 de grau no olho esquerdo e 4,0 no olho direito. As lentes dos meus óculos de natação são comuns, sem graus, então eu realmente fico perdida no mar, e tenho que fazer um esforço enorme pra enxergar as boias que traçam o percurso da prova. Eu já deveria ter providenciado óculos de natação com grau pra nadar no mar, porque na piscina não é algo que me prejudica tanto, mas em mar aberto é algo que preciso <i>pra ontem</i>. <a href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1306222752739995&set=pb.100000568479687.-2207520000.1468261500.&type=3&theater" target="_blank">Conquistei um lindo troféu</a> em terras baianas: primeiro lugar na prova Classic, categoria PCD (pessoa com deficiência) feminino. Foi bem bacana ouvir meu nome sendo anunciado nos altos falantes, <a href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1304800219548915&set=pb.100000568479687.-2207520000.1468262088.&type=3&theater" target="_blank">subir ao pódio e ser premiada</a> pelo <i><a href="https://www.facebook.com/pedroscooby/" target="_blank">Pedro Scooby</a></i>, surfista de grandes ondas. Foi mágico! Vivo justamente pra poder ter mais momentos assim, que me elevam o espírito e me fazem sentir que tudo, ao final, vale a pena.</div>
<div style="text-align: justify;">
Acho que, por hoje, é só. O intuito era mesmo só registrar os motivos pelos quais fiquei fora e dizer que estou de volta. Não sei qual será a frequência das postagens, apenas tenho comigo mesma que sempre que bater uma vontade de transformar pensamentos em letras, preciso vir aqui. Não posso deixar a procrastinação roubar uma das coisas que mais gostava de fazer: escrever. Escrever sobre tudo e nada, sobre levezas e extremos. Não posso deixar de escrever minhas histórias, muito menos de inventar estórias e fingir ser poetisa, cronista e contista. Escrever é delicioso e preciso voltar a fazer disso um hábito que eu sei que vai me fazer bem e mais alegre.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por fim, uma música bonita que tenho ouvido nos últimos tempos:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Quase sem querer - Legião Urbana</b><br />
<br />
<b>♫♪♫</b> <i>Tenho andado distraído</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Impaciente e indeciso</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>E ainda estou confuso</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Só que agora é diferente</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Estou tão tranquilo</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>E tão contente</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Quantas chances</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>desperdicei</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Quando o que eu mais queria</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Era provar pra todo o mundo</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Que eu não precisava</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Provar nada pra ninguém</i> <b>♫♪♫</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/t4LKVHgNTzM" width="420"></iframe><br />
<br />
<b>• • •</b><br />
Até a próxima, gente. E que seja em breve!<br />
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
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Érica Ferrohttp://www.blogger.com/profile/04116527537739386877noreply@blogger.com18tag:blogger.com,1999:blog-7970777685241120156.post-44827666512755647232016-04-21T23:45:00.000-03:002016-04-22T14:41:57.402-03:00Filme: Zootopia<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnIWIx8wiIt3ooeFdi0O0fs5Eaqaj1Tdz8Wt5eufrvnbCnw76qPks58waiZoCrHNvUCcybe6vH8FjR4o2T3TMJt4gws4hJyNLnTdEJ0VzIkNV8zf8eLYZxNJbiuPxInoeGXqt328otQkH2/s1600/zootopia-essa-cidade-e-o-bicho_t84397_NvVcalS_jpg_290x478_upscale_q90.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnIWIx8wiIt3ooeFdi0O0fs5Eaqaj1Tdz8Wt5eufrvnbCnw76qPks58waiZoCrHNvUCcybe6vH8FjR4o2T3TMJt4gws4hJyNLnTdEJ0VzIkNV8zf8eLYZxNJbiuPxInoeGXqt328otQkH2/s320/zootopia-essa-cidade-e-o-bicho_t84397_NvVcalS_jpg_290x478_upscale_q90.jpg" width="224" /></a><b>Título:</b> Zootopia<br />
<b>Ano de produção:</b> 2016<br />
<b>Direção:</b> Byron Howard e Rich Moore<br />
<b>Duração:</b> 108 minutos<br />
<b>Gênero:</b> Ação; Animação; Aventura; Comédia; Família; Policial<br />
<b>País:</b> Estados Unidos<br />
<b>Sinopse:</b> Zootopia é uma cidade diferente de tudo o que você já viu. Formada por “bairros-habitat”, como a elegante Praça Sahara e a gelada Tundralândia, essa metrópole abriga uma grande diversidade de animais irreverentes sempre prontos para encarar uma nova e divertida aventura. Quando Judy Hopps chega em Zootopia, ela descobre que ser a primeira coelha da equipe da polícia, formada por animais grandes e fortes, não é nada fácil. Determinada a provar seu valor, ela embarca em uma aventura atrapalhada e bem humorada, ao lado do malandro raposo Nick Wilde para desvendar um grande mistério.</blockquote>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Creio que o fato de eu ser apaixonada por animações não é novidade para os leitores do <i>Sacudindo Palavras</i>. Já devo ter dito isso um bocado de vezes aqui, aliás. Penso que animações são sensacionais e geniais por terem a capacidade de falar do simples e do complexo e de atingir crianças e adultos ao mesmo tempo. Quando li a sinopse de <b>Zootopia</b>, soltei um <i>"Que massa! Preciso assistir no cinema!"</i>. Imagina que fantástico uma animação que tem ação, mistério, aventura e comédia etc em doses certas? Assim é <i>Zootopia</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<i>Judy Hopps</i>, uma coelha muito aguerrida, forte, destemida e sonhadora, nos ganha logo no começo do longa. Desde o início de sua vida, ainda uma <i>coelhinha-criança</i>, ela tinha um sonho que, segundo a maioria, era impossível: ser policial. Como uma coelha poderia figurar numa equipe policial, formada majoritariamente por animais de maior porte e fisicamente mais fortes? Judy não sabia como iria conseguir, mas sabia que daria um jeito de alcançar o seu objetivo.<br />
<br />
Como podem supor, não foi fácil. Nossa amiguinha penou bastante para se tornar uma policial e, quando enfim se tornou uma, passou por várias situações constrangedoras, típicas pelas quais passam minorias. Ela precisava provar que poderia fazer as coisas, não coisas bobas, mas sim coisas grandiosas e verdadeiramente relevantes. Não sei se foi uma impressão minha, mas notei uma sacada muito boa dos roteiristas e diretores em problematizar o machismo, colocando em cena situações e comportamentos tão naturalizados que, só à luz do feminismo, se pode ter uma outra visão, desprovida de estigmas e livre de preconceitos.<br />
<br />
Judy tem uma excelente qualidade: curiosa. E, graças à sua curiosidade, ela se achegou a <i>Nick</i>. E, se de início, foi uma ligação complicada por algumas razões, depois se tornou um elo natural e imprescindível para que, ambos, unidos, pudessem descobrir o que havia de errado em <i>Zootopia</i>. Nick, raposo sacana, bom de lábia e extremamente sagaz, ganha o espectador com facilidade. Judy e Nick, uma parceria inesperada que deu totalmente certo.<br />
<br />
<i>Zootopia</i> discorre sobre temas muito importantes, de modo leve, mas certeiro. Machismo, feminismo, pré-julgamentos baseados em aparência, dentre outros assuntos. Uma lição que aprendi com essa animação é que eu, você e todo mundo podemos ser o que quisermos ser. Não nascemos predestinados a fracassar ou a vencer. Nossas escolhas é que irão nos levar além do que jamais ousamos sonhar em chegar. Não importa como somos fisicamente, mas sim o que há por dentro de nós. Nossa força é o que importa. É nosso caráter que vale. São nossas reais intenções que podem sugerir quem somos. Não devemos desistir do que realmente queremos, mesmo diante das adversidades e/ou dos olhares reprovadores e incrédulos. Não podemos perder a fé em nós mesmos, na nossa capacidade de ir além, de nos superarmos e alcançarmos os nossos sonhos mais profundos.<br />
<br />
Os personagens são muito bem bolados, cada um com suas características marcantes. Judy e Nick, os protagonistas, são um show à parte. Porém, os pais de Judy ganharam meu coração pela sua fofura e cuidado com a filhota coelha. Eles me desapontaram por conta de alguns posicionamentos, mas que são explicáveis. Sendo assim, estão desculpados (risos). O prefeito e a vice-prefeita de <i>Zootopia</i> têm importância fundamental no desenrolar da investigação. Alguns componentes da equipe policial são simplesmente hilários e eu ri loucamente com algumas cenas. E, caramba, a parte policial da animação não deixa a desejar. Os animais, os ditos predadores de outrora, que na atualidade vivem como seres racionais e sociáveis, passam a agir de modo estranho e alguns retornam aos seus instintos selvagens, irracionais, causando tumulto e pânico em <i>Zootopia</i>. Judy e Nick precisam, então, encontrar respostas para os acontecimentos esquisitos e o desfecho é bom. Não que seja algo fora do comum, mas não é algo besta. A resposta do mistério me satisfez, bem como não achei tão óbvio o personagem que estava por trás de tudo o tempo todo.<br />
<br />
A trilha sonora é sensacional! Há uma personagem que é uma espécie de fenômeno pop no mundo de <i>Zootopia</i>. É a Gazelle! Adorei esse nome (risos!). Quem dá voz a Gazelle é <b><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Shakira" target="_blank">Shakira</a></b>, diva, linda e dona de uma voz inconfundível. Sem mais delongas, corram para ver <i>Zootopia</i> nos cinemas. Garanto que, no mínimo, vocês vão se divertir bastante! Se chegarem a assistir, não esqueçam de comentar comigo o que acharam do filme. Combinado?<br />
<br />
Quero deixar dois vídeos bem bacanas aqui, o primeiro é a música-tema de <i>Zootopia</i> e o segundo é o trailer:<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><u><a href="http://www.vagalume.com.br/shakira/try-everything-traducao.html" target="_blank">Shakira - Try Everything</a></u></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/c6rP-YP4c5I" width="560"></iframe>
</div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<u><b>Trailer</b></u></div>
<div style="text-align: center;">
<u><b><br /></b></u></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/prct6AB5tR8" width="560"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>Erica Ferro</b></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="text-align: justify;">• </span><span style="text-align: justify;">• </span><span style="text-align: justify;">•</span></b></div>
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Érica Ferrohttp://www.blogger.com/profile/04116527537739386877noreply@blogger.com43tag:blogger.com,1999:blog-7970777685241120156.post-22432105004133079672016-04-11T15:30:00.000-03:002016-04-12T22:53:36.488-03:00Resenha: Todo Dia - David Levithan<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<blockquote class="tr_bq">
<b></b><br />
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWhaCVAIESsoI6ixrVjzS9a41Osf6hmVSVELli6vZDvoXVum7moCVb87WCDPWoisSGR0ebX9qWatOtQZjzrb8nb6xYT4ElXOv_MzBdnpVMAusvIHPWUKZlaxffizeuhUFLD8LbA8ZHiuyB/s1600/Resenha-Todo-Dia-David-Levithan-Capa-Livro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWhaCVAIESsoI6ixrVjzS9a41Osf6hmVSVELli6vZDvoXVum7moCVb87WCDPWoisSGR0ebX9qWatOtQZjzrb8nb6xYT4ElXOv_MzBdnpVMAusvIHPWUKZlaxffizeuhUFLD8LbA8ZHiuyB/s320/Resenha-Todo-Dia-David-Levithan-Capa-Livro.jpg" width="215" /></a><b><b>Todo Dia</b></b></div>
<div style="text-align: justify;">
David Levithan</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><b>Editora Galera Record</b></b></div>
<div style="text-align: justify;">
280 páginas</div>
<span style="font-size: x-large;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><b>☺☺☺☺</b></span></div>
<span style="font-size: x-large;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">Sinopse:</b> Neste novo romance, David Levithan leva a criatividade a outro patamar. Seu protagonista, A, acorda todo dia em um corpo diferente. Não importa o lugar, o gênero ou a personalidade, A precisa se adaptar ao novo corpo, mesmo que só por um dia. Depois de 16 anos vivendo assim, A já aprendeu a seguir as próprias regras: nunca interferir, nem se envolver. Até que uma manhã acorda no corpo de Justin e conhece sua namorada, Rhiannon. A partir desse momento, todas as suas prioridades mudam, e, conforme se envolvem mais, lutando para se reencontrar a cada 24 horas, A e Rhiannon precisam questionar tudo em nome do amor.</div>
</blockquote>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b><a href="http://www.galerarecord.com.br/galera_livro.php?id=149" target="_blank">Todo Dia</a></b> tem uma premissa, no mínimo, curiosa. Já faz algum tempo que venho lendo resenhas positivas acerca dessa obra de <b><a href="http://www.goodreads.com/author/show/11664.David_Levithan" target="_blank">David Levithan</a></b>, mas, por uma razão ou outra, só me veio a real vontade de ler agora. Tenho uma porção de livros não lidos e quero doar cerca de 70% deles. A maioria é de parceria e há uma porcentagem ótima de obras bem bacanas, mas que não me desperta mais tanto interesse quanto antes. Como não há mais espaço na minha estante e eu quero muito adquirir uma porção de livros nos próximos meses que condiz muito mais com a minha atual fase de leitora, preciso liberar lugares no meu cantinho de livros.<br />
E o dilema se deu. Depois que acabei de ler <a href="http://ericaferro.blogspot.com.br/2016/03/resenha-garota-exemplar-gillian-flynn.html" target="_blank">Garota Exemplar</a>, fiquei perdida em meio a tantos livros físicos e alguns virtuais do meu acervo. Passei por uns momentos de <i>"E aí, o que ler agora?"</i>. E, plim!, comecei a ler <i>Todo Dia</i> no <i><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Kindle" target="_blank">Kindle</a></i> que veio instalado no meu notebook (a <i><a href="https://www.amazon.com.br/gp/kindle/ku/sign-up/ref=sv_kinc_1" target="_blank">Amazon</a></i> me ofereceu trinta dias grátis, coisa que aceitei de bom grado). É o primeiro livro que leio de David. E, à medida que lia, fui sendo, gradativamente, enredada pela trama, pelo protagonista chamado, simplesmente, de <i>A</i> e por sua incomum forma de viver e existir.<br />
Quando disse anteriormente que esse livro tem uma proposta no mínimo curiosa, me referi exatamente ao protagonista que David Levithan criou. Ele é um adolescente de 16 anos, mas ele não tem gênero definido. Eu estou me referindo a <i>ele</i> no sentido de <i>ser</i> e não de <i>rapaz</i>. Na tradução da <i>Galera Record</i>, <i>A</i> é tratado como ele, mas desconfio de que seja porque não há, em português, um pronome neutro equivalente ao <a href="https://pt.wiktionary.org/wiki/it" target="_blank"><i>it</i> do inglês</a>.<br />
<i>A</i> acorda todos os dias no corpo de um adolescente diferente, mas sempre da sua idade. De início, achei estranho. É como se por um dia o dono do corpo ficasse "sem controle" de si mesmo, pois <i>A</i> está o hospedando por 24hrs. Não há explicações claras por que isso acontece, o protagonista não sabe nos dizer. <i>A</i> tenta interferir o mínimo possível na vida de cada adolescente cujo corpo hospeda a cada dia. De uma maneira misteriosa, ele tem acesso ao cérebro, contendo informações e memórias do dono do corpo; sendo assim, ele consegue agir do modo mais natural possível, sem despertar muitas suspeitas de familiares e amigos desses adolescentes.<br />
Há uns dias em que <i>A</i> acorda num corpo de uma menina, em outros, num de menino. Essas meninas e meninos podem ser magros, gordos, baixos, altos, viciados em drogas, deprimidos, fúteis etc. Ainda que ele não possa mudar essas pessoas, porque não é seu direito, nem daria tempo de fazer isso em 24hrs, <i>A</i> tenta fazer com que o dia termine bem e que a pessoa cujo corpo ele "morou por um dia" tenha boas sensações a respeito do dia em que ela passou "fora do ar" sem saber.<br />
As coisas passam a mudar dentro de e para <i>A</i> quando ele acorda no corpo de Justin, um garoto de personalidade duvidosa, sem tato no trato com os outros, com características morais deploráveis e irritantes, mas que namora uma moça muito legal chamada <i>Rhiannon</i>. <i>A</i>, um ser doce e agradável, se encanta pela moça e a proporciona um aprazível dia. <i>Rhiannon</i> estranha bastante o jeito do namorado, que, costumeiramente é um brutamontes, contudo resolve se entregar ao momento mágico e se apega ao que de bom o dia pode oferecer. É, então, que começa toda a saga de <i>A</i> para encontrar <i>Rhiannon</i> todos os dias, estando ele sempre em um corpo e local diferentes, bem como para revelar a ela o seu raro modo de vida.<br />
<i>Todo Dia</i> se enquadra no gênero literário Jovens Adultos (<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_Young_Adults" target="_blank">Young Adults</a>), gênero que não costumo ler com frequência, mas que, em geral, tenho a sorte de ler ótimas obras quando resolvo me aventurar por ele. Esse, em especial, me ganhou sem muito esforço. <i>David Levithan</i> escreve de uma forma fluida, gostosa e bonita. Nesse livro, ele aborda temas pertinentes, e, em sua maioria, procura prezar pelo respeito ao próximo, seja esse próximo como for. David é conhecido por retratar, em suas obras, questões muito importantes concernentes a comunidade <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/LGBT" target="_blank">LGBT</a>. Não foi diferente em <i>Todo Dia</i>.<br />
Além de delinear muitíssimo bem a homossexualidade, percebi problematizações essenciais, embora nas entrelinhas, no que se refere a <i><a href="http://www.plc122.com.br/orientacao-e-identidade-de-genero/entenda-diferenca-entre-identidade-orientacao/#axzz45XC2GUrY" target="_blank">identidade de gênero</a></i> nesse livro, especialmente ao <i><a href="https://www.youtube.com/watch?v=YCSqUZ0GdAE" target="_blank">gênero líquido/fluído</a></i>. O que achei sensacional da parte de <i>Levithan</i>, porque é algo que não vejo sendo abordado em livros, filmes etc. <b><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Ruby_Rose" target="_blank">Ruby Rose</a></b>, uma das detentas em Litchfield, do seriado <b><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Orange_Is_the_New_Black" target="_blank">Orange Is the New Black</a></b>, se denomina como <i><a href="http://www.areademulher.com/curiosidades/qual-e-seu-genero-ela-se-define-como-genero-fluido-2/" target="_blank">gênero fluído</a></i>. Ela, junto com a sua então namorada <a href="http://www.famousbirthdays.com/people/phoebe-dahl.html" target="_blank">Phoebe Dahl</a> (neta do escritor <a href="http://www.famousbirthdays.com/people/roald-dahl.html" target="_blank">Roald Dahl</a>, que deu vida a <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Matilda" target="_blank">Matilda</a>), produziu um <a href="https://www.youtube.com/watch?v=EFjsSSDLl8w" target="_blank">curta interessante sobre o tema</a>. Vale assistir, pois parece ilustrar bem o que sente uma pessoa com essa identidade de gênero.<br />
Por fim, quero dizer que <i>A</i> ganhou o meu coração, e o jeito com o qual descreveu o amor e ao ato de amar foi poético, tocante e emocionante. Minhas queixas com <i>Levithan</i>, e espero não dar nenhum grande <i><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Spoiler_(m%C3%ADdia)" target="_blank">spoiler</a></i> aqui, se devem apenas aos fatos de ele ter retratado a obesidade de uma maneira pouco respeitosa, e que eu diria até, em certa medida, discriminatória. Fiquei um pouco chocada com essa parte, porque em todo o livro se vê uma preocupação enorme com o respeito e a dignidade ao ser humano e suas características/particularidades, então não entendi o porquê de Levithan ter tratado esse tema da forma como o tratou: desprovido de respeito e empatia. O segundo e último fato foi ter deixado em aberto algumas perguntas que ajudariam o leitor a entender a origem e o modo de vida de <i>A</i>, sobretudo em relação ao desfecho meio abrupto. Pelo que pesquisei, não há sequência para o livro, o que é uma pena, visto que não vou obter as respostas desejadas. Na verdade, será lançado, acredito que em breve, <b><a href="http://davidlevithan.com/another-day/" target="_blank">Another Day</a></b>, que é a mesma estória, mas, dessa vez, sob a ótica de <i>Rhiannon</i>. Dei uma olhada nos <a href="https://www.goodreads.com/book/show/18459855-another-day" target="_blank">comentários feitos nesse livro</a> postados no <a href="https://www.goodreads.com/" target="_blank">goodreads</a> e, pelo pouco que sei de inglês, os leitores ficaram um pouco decepcionados porque essa obra não se trata de uma continuação, assim parece que esse livro traz nada de novo ou revelador.<br />
Ainda assim, com essas minhas ressalvas que não pude deixar de fazer, recomendo <i>Todo Dia</i> a todos que gostam de um bom romance. É uma trama que nos ganha pela premissa inovadora e pela fluidez como o enredo é desenvolvido. Quatro <i>smiles</i> para <i>Todo Dia</i>, de <i>David Levithan</i>!</div>
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Erica Ferro</b></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="text-align: justify;">• </span><span style="text-align: justify;">• </span><span style="text-align: justify;">•</span></b></div>
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Érica Ferrohttp://www.blogger.com/profile/04116527537739386877noreply@blogger.com28tag:blogger.com,1999:blog-7970777685241120156.post-44733406466792599492016-04-06T23:59:00.000-03:002016-04-08T13:52:39.173-03:00Uma alegre noite no parque<div style="text-align: justify;">
Queridonas e queridões, como estão vocês? Eu estou bem! Sabem como iniciei o meu mês de abril? Voltando a ser criança por uma noite! </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz5ye7bwJvs7Ciw3xySvcvoNSPp_W6Nip3uqE1sg-8Bgiqp_zlppag2YHxzQ8TyoZWY2Yn0xX9jHf2uNtgqGMqhZ3vY5yK9zWlzTqULteGhCHqOxyLfZ_VyEogKno1c8Uc_Yxs1CIYWvkz/s1600/19054_ext_arquivo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz5ye7bwJvs7Ciw3xySvcvoNSPp_W6Nip3uqE1sg-8Bgiqp_zlppag2YHxzQ8TyoZWY2Yn0xX9jHf2uNtgqGMqhZ3vY5yK9zWlzTqULteGhCHqOxyLfZ_VyEogKno1c8Uc_Yxs1CIYWvkz/s400/19054_ext_arquivo.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;"><a href="http://www.tribunahoje.com/vgmidia/resize/320/215/imagens/19054_ext_arquivo.jpg" target="_blank">fonte</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No último domingo, 3, fui a um parquinho de diversões aqui perto de casa. Nada de muito luxuoso, afinal moro em um bairro periférico de Maceió, mas de clima bacana e que me remeteu rapidamente a minha infância. Não que eu costumasse ir a muitos parques quando pequena, mas, quando havia uma rara oportunidade, lembro de ficar muito animada, querendo desfrutar de todos os brinquedos possíveis e das comidinhas que são vendidas em parques de diversões, dentre as quais as minhas favoritas eram (e ainda são!) algodão doce e maçã-do-amor. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibIGDMG-C16NAWCt83cDLtFxHrxV71pILiL2NepXQAfxeKZyvMrDXi6EMrwp6ZWi3-8xW4b93vxt_4Boh9DmXQjpzhnpTG68CHw4L5cBvH5n7JK-O68cKQ0GJzOU-KZWvpRFJ10MGEkqKC/s1600/133-Algodao-Doce-embalado.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibIGDMG-C16NAWCt83cDLtFxHrxV71pILiL2NepXQAfxeKZyvMrDXi6EMrwp6ZWi3-8xW4b93vxt_4Boh9DmXQjpzhnpTG68CHw4L5cBvH5n7JK-O68cKQ0GJzOU-KZWvpRFJ10MGEkqKC/s400/133-Algodao-Doce-embalado.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;"><a href="http://www.kideliciamacadoamor.com.br/imagens/133-Algodao-Doce-embalado.jpg" target="_blank">fonte</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tudo bem que sempre fazia uma baita sujeira quando comia maçã-do-amor, pois aquele docinho que cobre a maçã é bastante grudento, né? Mas, mesmo um pouco incomodada com a boca grudando de açúcar caramelizado, curtia bastante o momento de diversão. Era um momento mágico em que eu buscava eternizar ao aproveitar ao máximo cada segundo. Como é bom ser criança! </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDCT1hmnLvxq4eyCQUoMMa_ZOl1q9qZ6IIuuicGdHGvihuqA31wY32BFKFAjDbZ9arjWoaQIHuF2PxFT0sxq7VyXjiukR1UNmq8V0VOMJV6NFi6UklLzjp5VMq9B7ZREEbGugV7Y5jgvb4/s1600/Festa-Junina-Ma%25C3%25A7a-do-Amor2-1024x768.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDCT1hmnLvxq4eyCQUoMMa_ZOl1q9qZ6IIuuicGdHGvihuqA31wY32BFKFAjDbZ9arjWoaQIHuF2PxFT0sxq7VyXjiukR1UNmq8V0VOMJV6NFi6UklLzjp5VMq9B7ZREEbGugV7Y5jgvb4/s400/Festa-Junina-Ma%25C3%25A7a-do-Amor2-1024x768.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;"><a href="http://lauraalvarenga.com.br/blog/wp-content/uploads/2015/06/Festa-Junina-Ma%C3%A7a-do-Amor2-1024x768.jpg" target="_blank">fonte</a></span></div>
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<br /></div>
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E eu, no auge dos meus 25 anos (dia 27/05 faço 26), não me furtei a relembrar como é ser criança na noite do dia 3. Não consegui encontrar algodão doce nem maçã-do-amor pra comprar, mas, em compensação, entrei na pista dos carrinhos de bate-bate. Imagina que eu queria curtir o passeio de dois minutos e meio (no máximo, três minutos) no meu possante, enquanto os pequerruchos queriam bater no meu carrinho. E foi ótimo! Muito bom ver um montão de sorrisos no rosto das crianças e ouvir, deliciada, as gargalhadas de felicidade pura!</div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtxZm5zjktCigv0mx-FTJi5WCbqWKQCVsrdpAWdvqcP_QtBXmzj8e4tzFjyEPmEBpNTvnIEaSJvktNQmNAgtnsVJrr96e6QRqkKONlIPl_I1Ci7uPXE2ZRz2BLhyphenhyphengb-zInhwSu8EqmK8yX/s1600/grande-autopista04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtxZm5zjktCigv0mx-FTJi5WCbqWKQCVsrdpAWdvqcP_QtBXmzj8e4tzFjyEPmEBpNTvnIEaSJvktNQmNAgtnsVJrr96e6QRqkKONlIPl_I1Ci7uPXE2ZRz2BLhyphenhyphengb-zInhwSu8EqmK8yX/s400/grande-autopista04.jpg" width="400" /></a></div>
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<span style="font-size: xx-small;"><a href="http://millenniumpark.com.br/media/imagens/artigos/grande-autopista04.jpg" target="_blank">fonte</a></span></div>
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<br /></div>
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Sou meio medrosinha com altura, mas queria sentir de novo como era andar numa roda-gigante. Enquanto ela estava girando, estava tranquilo, estava tudo <a href="https://www.youtube.com/watch?v=Htv6bEsEdHk" target="_blank">azul da cor do mar</a>. Mas, gente, quando o troço parava no exato momento em que minha cadeirinha estava na parte mais alta da roda gigante, eu dizia, ensandecidamente, "desce, desce, desce... pelo amor de deus, desce... ai, meu deus, essa cadeirinha tá balançando... desce, pelamordedeus, deeeesce!". E o pior que o moço que estava no comando da roda gigante parece ter se esquecido de mim. Acho que dei umas quinze voltas no brinquedo, então depois de a minha cadeirinha ter parado umas quatro vezes numas partes altas que me davam taquicardia, eu decidi olhar pra o moço e sinalizar um "tá bom". Então, a roda parou e eu desci com as pernas meio trêmulas. Mas, mesmo assim, foi maravilhoso! Ri de nervoso e de contentamento! Me julguem: soy loca!</div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBha0EvpV5DbWNvh1_qKHZ5XEmqDC0-RZtHe3SW10pKcIgFkPlNb8kavnqzuKVqvn1Fz75x_x8z5wF5A_WCo1qe6D92Pe4FKy-dj-aETmd0GCEATrJ1LJZi8WSgke1iSXWoKeqy14FhEhn/s1600/img_1002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBha0EvpV5DbWNvh1_qKHZ5XEmqDC0-RZtHe3SW10pKcIgFkPlNb8kavnqzuKVqvn1Fz75x_x8z5wF5A_WCo1qe6D92Pe4FKy-dj-aETmd0GCEATrJ1LJZi8WSgke1iSXWoKeqy14FhEhn/s400/img_1002.jpg" width="400" /></a></div>
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<span style="font-size: xx-small;"><a href="https://gasparchris.files.wordpress.com/2013/03/img_1002.jpg" target="_blank">fonte</a></span></div>
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Depois, me chamaram pra ir num brinquedo chamado Minhocão. Pensei: "Deve ser tranquilo. Minhocão parece um nome de brinquedo tranquilinho, de boa, que não parece causar alvoroço.". Lá fui eu. O brinquedo era num formato de uma minhoca gigante e ela parecia amigável. Vi que o brinquedo parecia uma micro montanha russa, mas achei que eu iria encarar de boa. Comigo, estava um rapazinho por volta de uns catorze anos e uma menininha de sete anos. Subimos, tranquilamente, no brinquedo e o troço começou a correr loucamente. E, meu deus do céu, vocês não sabem o quanto eu gritei enlouquecidamente. De medo e histeria. Duas coisas que me causam um medo terrível: altura e velocidade em descidas. Gritava coisas como "ai, meu deeeeeeus... ai, vou morrer... aaaaaaaai, meu deeeeeeeeus... ai, jesus... aaaaaaaai...", e pensava "se sou cuspida desse negócio, não sobra pedaço de mim...". Enquanto gritava doidamente e tinha esses pensamentos super positivos, a menininha de sete anos gritava pra mim, entre gargalhadas altas, "você é muito medrosa...". E pronto, comecei a rir também e a me divertir, mesmo com medo, porque o meu medo louco e meu comportamento divertido fizeram uma garotinha sor(rir) à beça. Saí do brinquedo feliz da vida, segurando a mão da menininha, minha mais nova amiga de aventuras.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDYDc4is2LRVHiZkhz4p2xMyVDDV3aSm2eOvE8aUzK_Ye0ZRHOb8DhjtHbDNzKYU74dDRLandRZdyDWq7hWuiGNLgq08Hk-9CgYRlJjifc6uOASdDKN6IqynG6zsacszaxcPD24BUfo6zD/s1600/maxresdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDYDc4is2LRVHiZkhz4p2xMyVDDV3aSm2eOvE8aUzK_Ye0ZRHOb8DhjtHbDNzKYU74dDRLandRZdyDWq7hWuiGNLgq08Hk-9CgYRlJjifc6uOASdDKN6IqynG6zsacszaxcPD24BUfo6zD/s400/maxresdefault.jpg" width="400" /></a></div>
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<span style="font-size: xx-small;"><a href="https://i.ytimg.com/vi/SKeUpOgt7SY/maxresdefault.jpg" target="_blank">fonte</a></span></div>
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Por fim, fui num tal de crazy dance. Meu jesus cristinho, como o bagulho gira! Minha amiguinha ficou tontinha, tadinha. Só percebi que ela estava ficando "bêbada" com os giros depois de gritar loucamente, o que espero não ter prejudicado a audição da menina. Mas era bom, mesmo girando tanto e tão rápido! A garotinha saiu bravamente do crazy dance, e ainda disse "quero ir de novo!". Eita menininha de fibra! Adorei!</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv7rQH2DgaoY7uRg9m1_dwMMIrVHYWKqX1qixsS16N9Ga_JjQDwRH7fqXxiUVzIZt9BLWdjEe22SYIoRfEgn94bMZnsLuO-WQqGwbBwGJvXWdGITwGh6kltjZN5FBD7Tuzy3fG-q9JJxSN/s1600/0909_crazy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv7rQH2DgaoY7uRg9m1_dwMMIrVHYWKqX1qixsS16N9Ga_JjQDwRH7fqXxiUVzIZt9BLWdjEe22SYIoRfEgn94bMZnsLuO-WQqGwbBwGJvXWdGITwGh6kltjZN5FBD7Tuzy3fG-q9JJxSN/s400/0909_crazy.jpg" width="400" /></a></div>
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<span style="font-size: xx-small;"><a href="http://novohamburgo.org/festacalcado2007/noticias/img/0909_crazy.jpg" target="_blank">fonte</a></span></div>
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<br /></div>
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Sim, minha noite de domingo foi mesmo ótima e eu curti cada momentinho. Mesmo com medo em alguns brinquedos meio loucos, a diversão foi garantida. Falta muito isso em "gente grande": se permitir. Não ter vergonha de fazer coisas que dizem não condizer com a nossa idade. Eu não tenho medo algum do ridículo. O que é ridículo é deixar de fazer algo por medo de julgamentos alheios infundados. O bom da vida é aproveitar cada momento e tentar enxergar sempre o lado positivo de todas as situações. É procurarmos adquirir e manter dentro de nós, ao menos um pouco, a pureza das crianças e a sabedoria dos anciãos. </div>
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<br /></div>
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Para finalizar a postagem, deixo aqui uma canção de Balão Mágico. Quem desconhece? Creio que uma porcentagem mínima dos brasileiros, né? Venham comigo relembrar da infância, embarcar nesse fantástico balão e sermos felizes. Porque ser feliz é o maior barato!</div>
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<br /></div>
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Pia8EBfzhF8" width="420"></iframe></div>
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<div style="text-align: right;">
<b>Erica Ferro</b></div>
<br />
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<b><span style="text-align: justify;">• </span><span style="text-align: justify;">• </span><span style="text-align: justify;">•</span></b></div>
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Érica Ferrohttp://www.blogger.com/profile/04116527537739386877noreply@blogger.com19tag:blogger.com,1999:blog-7970777685241120156.post-79216177850704044992016-03-28T23:59:00.000-03:002016-03-29T01:08:13.982-03:00Resenha: Garota Exemplar - Gillian Flynn<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<blockquote class="tr_bq">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjovPLWguX4l5wsPUJPEW80SCmWErxCOs9ByWFLO2Bw315LSC4t7tfR4rZA8X1qlf1g73rl5WZsjydh0HESto80kXOOKDAdCMKQlTaukksHX8dRiW0tiuOZQq8XYD7eUwQd9epIFWedriPl/s1600/GAROTA_EXEMPLAR_1411762131B.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjovPLWguX4l5wsPUJPEW80SCmWErxCOs9ByWFLO2Bw315LSC4t7tfR4rZA8X1qlf1g73rl5WZsjydh0HESto80kXOOKDAdCMKQlTaukksHX8dRiW0tiuOZQq8XYD7eUwQd9epIFWedriPl/s320/GAROTA_EXEMPLAR_1411762131B.jpg" width="222" /></a><b></b><br />
<div style="text-align: justify;">
<b><b>Garota Exemplar</b></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Gillian Flynn</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><b>Editora Intrínseca</b></b></div>
<div style="text-align: justify;">
448 páginas</div>
<span style="font-size: x-large;"></span><br />
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<span style="font-size: x-large;"><b>☺☺☺☺</b></span></div>
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</span>
<br />
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<b style="font-weight: bold;">Sinopse:</b> Uma das mais aclamadas escritoras de suspense da atualidade, Gillian Flynn apresenta um relato perturbador sobre um casamento em crise. Com 4 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo – o maior sucesso editorial do ano, atrás apenas da Trilogia Cinquenta tons de cinza –, "Garota Exemplar" alia humor perspicaz a uma narrativa eletrizante. O resultado é uma atmosfera de dúvidas que faz o leitor mudar de opinião a cada capítulo. Na manhã de seu quinto aniversário de casamento, Amy, a linda e inteligente esposa de Nick Dunne, desaparece de sua casa às margens do Rio Mississippi. Aparentemente trata-se de um crime violento, e passagens do diário de Amy revelam uma garota perfeccionista que seria capaz de levar qualquer um ao limite. Pressionado pela polícia e pela opinião pública – e também pelos ferozmente amorosos pais de Amy –, Nick desfia uma série interminável de mentiras, meias verdades e comportamentos inapropriados. Sim, ele parece estranhamente evasivo, e sem dúvida amargo, mas seria um assassino? Com sua irmã gêmea Margo a seu lado, Nick afirma inocência. O problema é: se não foi Nick, onde está Amy? E por que todas as pistas apontam para ele?</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Peço que me perdoem pelo trocadilho infame que farei nesse exato momento, mas, sabem como é, não resisto: <b>Garota Exemplar</b> é um <u>exemplo</u> de excelente livro. Quantas e quantas vezes já li blogueiros/vlogueiros rasgando elogios a escrita de <b><a href="http://gillian-flynn.com/" target="_blank">Gillian Flynn</a></b>? Muitas! Imagino que a maioria de vocês também conheça a boa fama dessa escritora. Gillian é formada em jornalismo e inglês pela Universidade do Kansas. Trabalhou, por dez anos, como crítica de cinema e TV para a <a href="http://www.ew.com/" target="_blank">Entertainment Weekly</a>. Atualmente, ela se dedica de forma integral à sua vida de escritora.<br />
E, bem, depois de ler inúmeras resenhas sobre seus livros, eis que, então, no fim do ano passado, aproveitei uma maravilhosa promoção da <b><a href="https://www.amazon.com.br/" target="_blank">Amazon</a></b> e adquiri <i>Garota Exemplar</i>. A Editora Intrínseca foi a responsável pelo lançamento da primeira edição dessa obra aqui no Brasil, em 2012. Em 2014, foi lançado o <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Gone_Girl" target="_blank">filme homônimo</a>, dirigido por <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/David_Fincher" target="_blank">David Fincher</a>, no qual Gillian atuou como roteirista. No elenco, há <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Ben_Affleck" target="_blank">Ben Affleck</a> no papel de Nick, <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Rosamund_Pike" target="_blank">Rosamund Pike</a> como Amy e o meu eterno <i><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Barney_Stinson" target="_blank">Barney</a></i>, <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Neil_Patrick_Harris" target="_blank">Neil Patrick Harris</a>, interpretando Desi. A Intrínseca lançou uma segunda edição da obra, com o projeto gráfico semelhante ao do filme. E é essa edição que tenho. Confesso que gosto mais do projeto gráfico da primeira edição, mas, sabe-se lá por que, acabei comprando a segunda.<br />
Após uma longa introdução, vamos aos meus comentários acerca desse livro cativante. O livro nos apresenta a Nick Dunne e Amy Elliott. Um casal <u>quase</u> comum: se conhecem numa festa, passam um bom tempo sem se ver, então se reencontram e resolvem se casar. E, no comecinho, era tudo tão fantástico, eles se completavam tão bem e eram sensacionais juntos. Que sintonia mágica! Que maravilha de início de vida a dois! Perfeito, exemplar! Será?<br />
A narrativa se dá em primeira pessoa: ora por Nick, ora por Amy. A fala de Nick é sempre sobre algo que está ocorrendo no presente, enquanto que a de Amy se inicia no passado e, conforme a trama se desenvolve, o tempo de sua fala passa ao presente. Esse recurso escolhido pela autora foi maravilhoso, porque nos permite entrar "na cabeça" de ambos. O leitor tem a chance de simpatizar com ambos, amar ambos, odiar ambos, suspeitar de ambos, só para, então, voltar a estaca zero, pois os próximos passos quase nunca são fáceis de predizer e é capaz de <a href="http://www.dicionarioinformal.com.br/pegar+de+cal%E7as+curtas/" target="_blank">pegar o mais esperto de calças curtas</a>.<br />
Nick e Amy viveram o início de seu casamento em Nova York, e era tudo muito perfeito. Quando tiveram de se mudar para cidade Natal de Nick, North Carthage, para que ele pudesse estar mais perto de sua mãe que enfrentava um câncer, as coisas começaram a sair dos eixos... Até ao ponto de Amy desaparecer. E aí, meus queridos leitores, foi nesse ponto que <i>lascou foi tudo</i>. Há uma investigação para descobrir o que houve com Amy, que, em certo momento, Nick figura como o principal suspeito pelo desaparecimento de sua esposa.<br />
Gillian criou uma estória tão bem amarrada, tão bem construída, que me fisgou completamente. E ela é gosta de jogar com o leitor. Gillian é uma exímia jogadora. Criou dois personagens que despertam em nós sentimentos antagônicos. Vamos do amor ao ódio e do ódio ao amor com muita facilidade por esses dois. A cada capítulo, somos surpreendidos por um segredo ou por uma faceta que sequer desconfiávamos em relação a eles. Não conseguimos ficar de um lado por muito tempo. Em um momento, acreditamos na verdade de Nick; em outro, na de Amy. A verdade é que essa Gillian é danada! Ela desnuda a mente humana com uma habilidade admirável. E nós, leitores, vamos juntos, mergulhando fundo na mente e na alma dos personagens, conhecendo, atônitos, suas ideias mais obscuras e seus comportamentos mais macabros. O desfecho me irritou um pouco, embora eu saiba que fez sentido e que nem de longe foi clichê.<br />
<b>Garota Exemplar</b> é um suspense incrível, no qual podemos ver a feiura que há por trás de relacionamentos aparentemente perfeitos, bem como nos assombrarmos em ver o quanto seres humanos podem ser terríveis uns com outros para satisfazer seu próprio ego psicótico e/ou psicopático.<br />
A mente humana pode ser adjetivada de várias formas. A da Gillian pode ser descrita como uma mente genial, que sabe bolar uma estória igualmente genial e ser capaz de conquistar a admiração de inúmeros leitores ao redor do mundo. A escrita de Gillian me ganhou. Virei fã dessa mulher e já quero ler outros livros dessa autora extremamente talentosa. E, agora que li o livro, vou procurar assistir o filme.<br />
Esse livro é pra você, que adora um livro que te pega de jeito e não permite que você o largue sem devorar boas páginas dele de uma só vez. Esse livro é pra você, que adora um jogo de gato e rato. Esse livro é pra você, que adora protagonistas bem elaborados, com uma inteligência acima da média e com comportamentos nada previsíveis.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Erica Ferro</b></div>
</div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="text-align: justify;">• </span><span style="text-align: justify;">• </span><span style="text-align: justify;">•</span></b></div>
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Érica Ferrohttp://www.blogger.com/profile/04116527537739386877noreply@blogger.com27tag:blogger.com,1999:blog-7970777685241120156.post-89557014817557365782016-03-26T23:59:00.000-03:002016-03-28T16:41:41.217-03:00Sobre o que ceifa o amor<div style="text-align: justify;">
Ele era apenas um garoto que achava que nada nesse mundo o atingiria.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ele era apenas um garoto trabalhador que todas as tardes voltava pra casa frustrado e ia pra aula todas as noites.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ele era apenas um garoto que sonhava dar uma vida melhor pra sua família humilde através de seus estudos e suas lutas diárias.</div>
<div style="text-align: justify;">
Era apenas um garoto que num único deslize deu boas vindas a paternidade antes da hora.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ele era apenas um garoto que se deixou ser manipulado, manipulado pela mídia, manipulado por "amigos", manipulado pela vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
E tornou-se em um homem fragilizado, mas que adora se fazer de forte. E hoje é um homem que ganha muito com o seu trabalho tedioso, ajuda seus pais, tios e irmãos, mas, que, quando chega em casa, não consegue se sentir feliz consigo mesmo. Há um vazio dentro dele. Todos os dias, pelo menos por cinco minutos, ele se auto examina, se vasculha, se chacoalha, mas não consegue solucionar o vão que há entre a alma e o seu corpo. O que lhe falta? O que lhe sobra? O que lhe impede de ser pleno?</div>
<div style="text-align: justify;">
O que lhe falta no coração?</div>
<div style="text-align: justify;">
Ele se olha no espelho mas não se enxerga. Só consegue ver uma sombra. Talvez a sombra do seu orgulho, receios e medos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ele tem muito medo de perder o seu orgulho. Ele não consegue sequer cogitar perder só um pouquinho da empáfia que, segundo ele, foi forçado a ter.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ele, tolo que é, confunde empáfia com saber se impor. Ele, tolo que é, escolheu ser esnobe a ser firme com exatas doses de gentilezas.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ele, todo que é, deixou passar uma moça que era sonhos e poesia. Ela, todinha, era um poesia belíssima. Ela o amava com toda a sua alma. Ela não era ruim da visão, não. Enxergava-o muito bem, com seus defeitos, manias e pequenos delitos. No entanto, achava que ele poderia mudar, que ele poderia se apegar ao bem que acreditava existir dentro dele.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ela, a menina-mulher repleta de poesia e de amor, tinha uma alma purinha, quase igual ao de uma criança. Acreditava tanto, mas tanto, no poder transformador do amor. Mas ele... ah, ele não. Ele era amargurado, nunca foi capaz de abrir o seu coração. Achava que a felicidade era só uma palavra e que jamais poderia sair do papel.</div>
<div style="text-align: justify;">
Onde ele se perdeu? Ele tinha sonhos, lembra vagamente de que, sim!, ele tinha sonhos. Muitos sonhos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Onde ele se perdeu? Na infância? Ao longo da juventude? Quando a melancolia foi tomando espaço e a frustração tomou conta de todo o seu ser?</div>
<div style="text-align: justify;">
Os sonhos podem ter se perdido na autossuficiência disfarçada de sabedoria.</div>
<div style="text-align: justify;">
Os sonhos se perderam no egocentrismo disfarçado de simpatia.</div>
<div style="text-align: justify;">
E junto com os sonhos, ele se perdeu também e hoje é apenas um ser cuja existência é insignificante.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ele não toca mais ninguém. Ele não toca porque não consegue e porque não quer conseguir. Ele se acomodou a ser mais um que não faz nada para ser notado.</div>
<div style="text-align: justify;">
E ela... Ah, ela encontrou outro amor, um amor que também a amava com verdade e pureza, que enxergou e amou toda a poesia que sempre houve nela.</div>
<div style="text-align: justify;">
Sem ele, ela cresceu, amadureceu, mas sem deixar de ser poesia bonita, sorridente e ingênua. Não ingênua tola, que facilmente é passada pra trás. Ingênua no sentido de conseguir ver um lado bom até nas coisas mais emaranhadas e complicadas, nas ditas coisas perdidas do mundo. Porque, pra ela, tudo é uma questão de querer, de escolher viver a vida com amor, se apegando aos sonhos e ao que é bom.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ela espera que ele se encontre, se não no amor, que seja na sorte, em algum sonho ou com os tombos da vida.</div>
<br />
<div style="text-align: right;">
(<b><a href="http://arianacoimbra.blogspot.com.br/" target="_blank">Ariana Coimbra</a></b> <i>&</i> <b>Erica Ferro</b>)</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<div style="text-align: center;">
<b>* * *</b></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
E saiu o segundo escrito em parceria com a senhorita Ariana! <a href="http://arianacoimbra.blogspot.com.br/" target="_blank">Clicando aqui</a> vocês poderão ler o resultado da primeira parceria.</div>
<div style="text-align: justify;">
É sempre bom escrever com essa moça! </div>
<div style="text-align: justify;">
Espero que vocês, meus queridões, também gostem. </div>
<div style="text-align: justify;">
Beijos na alma!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>● ● ●</b>
</div>
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Érica Ferrohttp://www.blogger.com/profile/04116527537739386877noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-7970777685241120156.post-90760851123991590622016-03-24T23:59:00.000-03:002016-03-25T01:01:27.204-03:00Sobre inspirar<div style="text-align: justify;">
Olá, olá! Como vão vocês?</div>
<div style="text-align: justify;">
Quero falar com vocês sobre YouTube. Ou melhor, falar sobre pessoas que produzem conteúdo para ele: os YouTubers. Percebi que, assim como na Blogosfera, a Vlogosfera tem um pouco de tudo: pessoas que postam inutilidades, infantilidades, superficialidades, bem como as que disseminam informações relevantes, opiniões louváveis, conteúdos diversificados e de qualidade. Sobretudo, há pessoas que têm uma boa visibilidade e sabem usar isso de maneira proveitosa para si e para os outros.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não sou uma viciada em YouTube nem passo o dia inteiro vendo vídeos no dito site, porém eu tenho meus YouTubers queridos, canais que eu gosto de ver com uma certa frequência, por me identificar e por saber que, de alguma forma ou de outra, assistir ao conteúdo desses vídeos me fará bem e/ou irá acrescentar algo de positivo em mim. </div>
<div style="text-align: justify;">
Sabe qual foi a porta para que eu conhecesse melhor o Feminismo (bem como suas vertentes)? Sim, o YouTube. Conheci meninas-mulheres incríveis, donas de canais que são verdadeiros portais para o conhecimento de temas muito importantes e que nos permitem refletir, rever nossos conceitos e preconceitos, desconstruir comportamentos ofensivos para nós mesmos e para os outros. </div>
<div style="text-align: justify;">
Aprendi a ouvir, com empatia, o que mulheres tem a dizer. Ouvi histórias tristes, me compadeci e quis segurar a mão de muitas delas. Tirei a venda que o machismo colocou em meus olhos e finalmente vi que muitas mulheres passam por situações lastimáveis, deploráveis e inadmissíveis diariamente. E, no auge do meu descontentamento e indignação, percebi que eu preciso fazer parte da mudança. </div>
<div style="text-align: justify;">
Eu não posso me omitir, me calar ou fingir que não vejo mulheres tendo sua liberdade tolhida e sendo inferiorizada dia após dia. Eu preciso lutar por mim e por todas as outras. Na minha humilde opinião de alguém que não sabe sobre as teorias feministas, que apenas entende do que vê e/ou ouve, a luta das mulheres não é contra os homens, mas sim em busca do asseguramento dos nossos direitos, em defesa de respeito e de nossa liberdade. Luta essa que não precisaria existir se não houvesse essa cultura de que homens são superiores às mulheres e que podem fazer tudo o que quiserem com os seres do sexo feminino e as coisas ficam por isso mesmo. Enquanto a realidade não mudar, a luta é de extrema importância e não cessará.</div>
<div style="text-align: justify;">
Fiz uma longa introdução (confesso que me empolguei *risos*) para apresentar cinco meninas/ mulheres maravilhosas, empoderadas, que inspiram muitas pessoas, em especial outras mulheres. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>1.</b> <b><a href="https://www.youtube.com/user/joutjoutprazer/about">Jout Jout</a></b> é sensacional! Essa niteroiense, com esse gostoso sotaque carioca, fala sobre muitas coisas simples e complexas com uma facilidade e um carisma ímpar. Um dos vídeos dela que mais bombou foi esse aqui:<br />
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/I-3ocjJTPHg" width="560"></iframe>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fala de relacionamento abusivo e nos incentiva a nos empoderar e a não abaixarmos a cabeça para quem quer nos oprimir. Essa mulher é fantástica!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b>2.</b> Já disse <b>Jout Jout</b> é sensacional? Pois então! Ela me apresentou a <b>Nátaly Neri</b>, do canal <b><a href="https://www.youtube.com/channel/UCjivwB8MrrGCMlIuoSdkrQg/about"><i>Afros e Afins</i></a></b>. E, caramba, ela é incrível! Aprendi tanto com esse vídeo dela!<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/uTrLpclk3j4" width="560"></iframe><br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
É de uma importância enorme conhecer os feminismos que há dentro do Feminismo. Nátaly me abriu os olhos acerca de várias situações pelas quais mulheres negras passam. É a questão de empatia. Como não sou negra e não sei como é passar o que passa uma mulher negra, eu preciso ouvir, com empatia e sem reservas, para que eu possa estar junto na luta, mas sem jamais tirar a voz delas, porque são elas que devem falar, porque vão o fazer com propriedade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3.</b> <b><a href="https://www.youtube.com/channel/UC6H_55DE-ScBxJKYuusiG7Q/about">Carolina Monteiro</a></b>, de 9 anos, que esbanja autoestima, empoderamento e nos ensina a enxergar nossas características físicas com amor, bem como nos mostra que precisamos ter orgulho de quem somos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/d1d0JxGTGOg" width="420"></iframe></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Esse vídeo de Carol me encantou completamente. Tantas e tantas vezes ouvi pessoas falando que o cabelo crespo era um cabelo "ruim". Tantas vezes isso me colocou a pensar no assunto. Não existe cabelo ruim, Carol e outras me ensinaram isso. Não existe cabelo duro. O que é duro é o preconceito, também me ensinou Carolina. Duro é ouvir pessoas tentando nos inferiorizar por nossas características físicas. Devemos ter amor por cada pedacinho de nós. Carolina me ensina, com seus vídeos e postagens, sobre o amor, sobre amar a si e ao outro, sobre ter empatia pelo o que é diferente de nós. Torço para que a Carol cresça mais e mais empoderada e que continue a inspirar meninas e mulheres, assim como me inspira.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>4. <a href="https://www.youtube.com/user/canalfernandazau/about">Fernanda Zau</a></b>, outra carioca sensacional, que não tem papas na língua e fala um pouco de tudo com muita desenvoltura e bom humor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/7lUghWkryXU" width="560"></iframe></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
É o que vivo dizendo: cantadas de desconhecidos não conseguem soar aos meus ouvidos como elogios. Não são elogios. Ouvir um desconhecido te chamar de gostosa é, no mínimo, assustador. Sabe-se lá quem é o sujeito. Sabe-se lá se ele ficará apenas no <i>"ei, gostosa"</i> ou se ele pensa em fazer algo de prejudicial fisicamente e/ou psicologicamente a nós. Definitivamente, não é a maneira mais correta/inteligente para se abordar uma mulher. Aprendam, homens.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>5. Ana De Cesaro</b>, do canal <b><i><a href="https://www.youtube.com/user/anadecesaro">Tá, e daí?</a></i></b>, é a quinta mulher-maravilha da minha lista. Eu adoro essa moça gaúcha. Aliás, eu sinto uma empatia enorme pelo povo gaúcho, bem como sou apaixonada pelo sotaque do Rio Grande do Sul, tchê! Essa moça fala sobre temas como livros, filmes e séries, empoderamento, vida saudável, feminismo etc.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/upR_NUlMzKs" width="560"></iframe></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Ana postou esse vídeo no dia 8 de março de 2015. Muito bom vê-la discorrendo sobre o feminismo, Aprendi demais, me identifiquei com algumas ideias, refleti sobre outras. Fiquei feliz em ouvi-la contar sobre a sua infância e sobre como o feminismo foi fundamental para o seu autoconhecimento, em como a ajudou a se gostar e se amar exatamente do jeito dela, sem precisar mudar para agradar ninguém. Afinal, ser mulher vai além das teorias e dos modelos de comportamento pré-estabelecidos por essa sociedade louca.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>● ● ●</b><br />
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Bem, por hoje é só. Espero que tenham gostado da postagem de hoje. Vejam os vídeos e se deixem inspirar por essas criaturas encantadoras, inteligentes e com uma parcela notável de sabedoria.</div>
<div style="text-align: justify;">
Parabéns a todas nós, mulheres, que resistimos e insistimos na luta por nossos direitos, bem como exercemos os nossos deveres com responsabilidade e com qualidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>● ● ●</b>
</div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
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Érica Ferrohttp://www.blogger.com/profile/04116527537739386877noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7970777685241120156.post-37346529732437698352016-03-20T23:59:00.000-03:002016-03-21T00:22:45.376-03:00O poder transformador do amor<div style="text-align: justify;">
Faz um mês que não venho aqui. Tanta coisa aconteceu. Coisas bonitas. Coisas não tão bonitas assim. Mas tudo, exatamente tudo, foi importante para o meu crescimento e autoconhecimento. Nas últimas semanas, participei de duas competições muito bacanas: a fase <b>Norte/Nordeste de Natação Paralímpica</b> do <b>Circuito Brasil CAIXA Loterias</b>, em Recife/PE, e a primeira etapa da <b>Copa Hammerhead de Maratona Aquática</b>, em Natal/RN. No Norte/Nordeste, que aconteceu nos dias 5 e 6 de março, conquistei seis ouros e muitos aprendizados, bem como superações pessoais inenarráveis.</div>
<div style="text-align: justify;">
No sábado, <b>12 de março</b>, <b>dia do Bibliotecário</b> (minha futura formação!), tive o prazer de nadar a primeira etapa da Copa Hammerhead. Foi uma prova cansativa, mas muito tranquila. Quem me conhece, sabe que eu morria de medo de mar. Eu sequer conseguia molhar as canelas numa praia sem querer sair correndo de volta pra areia. Rolava um medo bem enorme mesmo. E hoje conseguir entrar no mar, tranquila, ficando sozinha em alguns trechos e continuar tranquila, nadando, braçada a braçada, curtindo cada segundo ali dentro, é algo impagável. Superar os medos é algo que extremamente maravilhoso e indescritível. Ganhei uma medalha finisher lindíssima e um troféu ainda mais lindo! Espero que o primeiro de muitos! </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIok7TI8V4BWsqi6UcooWVIvonYwqnmN_IAhY78WWjIAvni8VtLOhDA-pzLy8a1li9j0J1gQmgvl41JhmfpfygutTeez6CiQPbu9hWRj3xILy19hNWXGUD8GYPTIV4AReLEuojSmiJGRI5/s1600/12821544_1671432126463990_5441488992381937455_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIok7TI8V4BWsqi6UcooWVIvonYwqnmN_IAhY78WWjIAvni8VtLOhDA-pzLy8a1li9j0J1gQmgvl41JhmfpfygutTeez6CiQPbu9hWRj3xILy19hNWXGUD8GYPTIV4AReLEuojSmiJGRI5/s400/12821544_1671432126463990_5441488992381937455_n.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.facebook.com/atletaericaferro/photos/rpd.100000568479687/1671432126463990/?type=3&theater"><span style="font-size: x-small;"><i>fonte</i></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Porém, o que eu quero compartilhar aqui hoje, até mais do que contar sobre minhas conquistas na natação, diz respeito a alguns pensamentos que vêm caminhando junto comigo nos últimos anos e que só têm me feito bem.</div>
<div style="text-align: justify;">
Quero falar sobre o amor. O amor em sua forma mais genuína e completa. Quero falar do poder do amor em minha vida. Quero falar do bem, da força imensurável que o bem tem de nos transformar em pessoas melhores. Quando nós adicionamos amor em nós mesmos, em nossas vidas e ao nosso redor, as coisas mudam pra melhor. Simples, isso. Tão clichê. Por que nos esquecemos disso? Por que nos é tão difícil cultivar pensamentos de amor? O mundo está cada vez mais cheio de ódio, de intolerância, de pessoas cheias de negatividade, que precisam de ajuda, que precisam se libertar de toda essa carga energética nociva. Tantas pessoas com corações repletos de ódio, que não conseguem se perdoar, que não conseguem seguir em frente, com a mente e o coração em paz. Quando praticamos o perdão, de coração puro e em verdade, nos libertamos e libertamos o outro. E, assim, cada um seguirá o seu destino e poderá dar continuidade a sua existência com maior fluidez e paz. Os pensamentos e sentimentos ruins nos atraem elementos negativos, que só nos atrasam, que fazem com que nossa vida se paralise, e assim travamos, passamos a ver o mundo por meio de uma lente embaçada e só conseguimos ver o mundo com olhos tristes, de desamor e desespero. Nenhum desses sentimentos nos levará a bons lugares. Não somos santos nem nunca conseguiremos ser, mas precisamos nos policiar para que nosso corpo seja morada de bons sentimentos e que nossas atitudes reflitam honestamente o que há em nós. Que o bem ande coladinho a nós. Que o amor nos contagie da cabeça aos pés. Que a paz esteja conosco. Que o perdão não seja algo tão difícil de dar e se dar. Que façamos o bem, com amor, e sem esperar nada em troca. Porque a caridade deve ser praticada pelo prazer de ajudar, pelo bem-estar de auxiliar alguém a encontrar um caminho melhor, mais florido e pacífico. Que nos permitamos ao menos ser fagulhas de paz, de amor e de esperança nesse mundo tão carente de sentimentos benignos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidiK1AtFWhkMbT-vXNDPs1e-F1_PU83g9sbYoaGgp4WFUr7PZZ897XIG1xsg-waVpoMdy9WGaDxDuyZs2Fd6BslyM7JDg7ZfIXnq9-XM6d2KdNTiAYrs9tFMtRX4LIEeYIL0NpQEGcNR6p/s1600/tumblr_nv1thcmW8M1u1m9ado1_500.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidiK1AtFWhkMbT-vXNDPs1e-F1_PU83g9sbYoaGgp4WFUr7PZZ897XIG1xsg-waVpoMdy9WGaDxDuyZs2Fd6BslyM7JDg7ZfIXnq9-XM6d2KdNTiAYrs9tFMtRX4LIEeYIL0NpQEGcNR6p/s400/tumblr_nv1thcmW8M1u1m9ado1_500.png" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i><a href="http://weheartit.com/entry/200208279/search?context_type=search&context_user=Unicorn546&page=3&query=light+woman&sort=most_popular">fonte</a></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Só o amor transforma. Só o amor cura. Só o amor liberta. Só o amor pode nos ajudar a superar e a vencer todas as barreiras dessa vida. A força do amor é tremenda e, diante dessa força inigualável, mal algum sobrevive. Porque o amor é revolucionário. O amor tem revolucionado a minha vida. O amor tem transformado a minha existência e dado sentido aos meus dias. Os meus sonhos são pautados no amor que eu sinto por vários elementos e pessoas. São os meus sonhos cheios de amor que me levam além. E indo além é que chegarei a lugares tranquilos, que irão me proporcionar aprendizados e paz de espírito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>Erica Ferro</b></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>● ● ●</b>
</div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
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Érica Ferrohttp://www.blogger.com/profile/04116527537739386877noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-7970777685241120156.post-42648080648759661102016-02-20T23:59:00.000-03:002016-02-21T01:16:06.292-03:00Ninguém ama ninguém<div style="text-align: center;">
Ninguém ama ninguém,</div>
<div style="text-align: center;">
canta Ville Valo,</div>
<div style="text-align: center;">
com a sua voz intensamente</div>
<div style="text-align: center;">
sedutora.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Ninguém ama ninguém,</div>
<div style="text-align: center;">
disso sempre desconfiei.</div>
<div style="text-align: center;">
Todos sempre voltados para os</div>
<div style="text-align: center;">
próprios umbigos,</div>
<div style="text-align: center;">
embevecidos por si mesmos,</div>
<div style="text-align: center;">
encantados pelos seus reflexos</div>
<div style="text-align: center;">
no espelho.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Ninguém ama ninguém,</div>
<div style="text-align: center;">
todos se desencontram na fracassada</div>
<div style="text-align: center;">
tentativa de amar e ser amado.</div>
<div style="text-align: center;">
Ama-se a ideia que se tem do outro,</div>
<div style="text-align: center;">
nunca o outro.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Ninguém ama ninguém,</div>
<div style="text-align: center;">
porque o amor exige resiliência</div>
<div style="text-align: center;">
de aceitar o outro como ele é,</div>
<div style="text-align: center;">
por inteiro,</div>
<div style="text-align: center;">
sem reservas,</div>
<div style="text-align: center;">
sem máscaras,</div>
<div style="text-align: center;">
sem ressalvas.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Ninguém ama ninguém,</div>
<div style="text-align: center;">
pois amar é para quem não tem </div>
<div style="text-align: center;">
pressa de ouvir o outro,</div>
<div style="text-align: center;">
de tentar entender,</div>
<div style="text-align: center;">
de se envolver por completo,</div>
<div style="text-align: center;">
de procurar somar</div>
<div style="text-align: center;">
ao viver do seu dito amor.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Ninguém ama ninguém,</div>
<div style="text-align: center;">
afinal porque amar dá trabalho.</div>
<div style="text-align: center;">
Quem ama, se entrega, se doa, se dá</div>
<div style="text-align: center;">
em prol do sentimento imenso que sente</div>
<div style="text-align: center;">
pulsar dentro do peito.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Amor é para os loucos,</div>
<div style="text-align: center;">
os insistentes, os que não</div>
<div style="text-align: center;">
fogem da raia.</div>
<div style="text-align: center;">
Amor é para quem não</div>
<div style="text-align: center;">
tem medo dos obstáculos</div>
<div style="text-align: center;">
da estrada esburacada que leva</div>
<div style="text-align: center;">
ao sentimento tocante</div>
<div style="text-align: center;">
de amor na mais pura substância.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Amor é para quem encara os horrores</div>
<div style="text-align: center;">
e belezas dessa vida com a mesma</div>
<div style="text-align: center;">
coragem.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Porque o amor é a melhor</div>
<div style="text-align: center;">
arma de evolução e de revolução.</div>
<div style="text-align: center;">
Agarremo-nos ao amor e deixe</div>
<div style="text-align: center;">
que ele nos transforme,</div>
<div style="text-align: center;">
pois, assim,</div>
<div style="text-align: center;">
poderemos fazer do mundo</div>
<div style="text-align: center;">
um cantinho mais aprazível,</div>
<div style="text-align: center;">
colorido e com perfume de</div>
<div style="text-align: center;">
rosas ou violetas.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Amor para</div>
<div style="text-align: center;">
mudar.</div>
<div style="text-align: center;">
Amor para transformar.</div>
<div style="text-align: center;">
Amor para revolucionar.</div>
<div style="text-align: center;">
Amor para tornar os dias</div>
<div style="text-align: center;">
mais gostosos.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Findo, pedindo:</div>
<div style="text-align: center;">
"Garçom, me vê um café</div>
<div style="text-align: center;">
e um amor, por favor!".</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
(<b>Erica Ferro</b>)</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/n5tLP4twIG4" width="560"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px;"><i>♬</i> </span><i>It's strange what desire will make foolish people do</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>I'd never dreamed that I'd need somebody like you</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>And I'd never dreamed that I'd knew somebody like you</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>No, I don't wanna fall in love</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>This world is always gonna break your heart </i><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px;"><i>♬</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
(<b>Wicked Game</b> - <b>HIM</b>)</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Érica Ferrohttp://www.blogger.com/profile/04116527537739386877noreply@blogger.com40tag:blogger.com,1999:blog-7970777685241120156.post-24179934024345910072016-02-13T19:05:00.000-03:002016-02-13T19:07:18.548-03:00Desejos #3<div style="text-align: justify;">
Olá, pessoas queridas! Como estão? E o carnaval, foi tri louco ou tranquilo?</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu estou bem, curtindo um sábado de muita preguiça, penúltimo dia de descanso desse longo feriado de carnaval.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Eu amo livros</b>, quem me conhece sabe disso. No entanto, há um tempo que estou meio impossibilitada de adquirir livros, por meio de compra, permuta ou em forma de presente. O motivo é que não há mais espaço na minha estante de livros. Depois de uns tempos sendo parceria de uma editora bacaninha, minha estante ficou lotadíssima. Alguns livros são ótimos e eu não quero abrir mão deles. Outros eu ainda não li, mas pretendo ler, então não posso dar adeus. E, por fim, há os que não eu li e não tenho interesse em ler, e por isso pretendo passá-los adiante. Só assim terei espaço pra obter livros que são do meu interesse e que até então não podia por não haver mais espaço pra guardá-los. Em breve, pretendo separar os livros e, finalmente, doá-los. Afinal, um livro que pode não ter me cativado, pode, facilmente, cativar outro alguém. Acredito piamente todos que podem vir a ser leitores. Basta, apenas, encontrar o livro que desperte interesse e devorar como se não houvesse amanhã. </div>
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<br /></div>
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Dentre muitos livros que quero ter, listarei aqui, abaixo, alguns títulos de editoras que respeito e gosto bastante do trabalho:</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Título:</b> O cinema de meus olhos</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Autoria: </b>Vinicius de Morais</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Organização:</b> Carlos Augusto Calil</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Páginas:</b> 512</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Gênero: </b>Literatura Nacional / Cinema</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Lançamento:</b> 08/12/2015</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Editora: </b>Companhia das Letras</div>
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<br /></div>
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</div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuGuzhhZFCVUIx9YLKoK_Z_TZxZdBHEvhLH-TXHnDIOZEkM20Sd_wHX42N1Um-xgepxbSJb4mItz-yTAs0Pg4LkLLBPNCwuKEv5QX8o0fiy806cqe60QeHeYNFAuNJnu6JfqtAtdqS_9AY/s1600/O_CINEMA_DE_MEUS_OLHOS_1452699908547272SK1452699908B.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuGuzhhZFCVUIx9YLKoK_Z_TZxZdBHEvhLH-TXHnDIOZEkM20Sd_wHX42N1Um-xgepxbSJb4mItz-yTAs0Pg4LkLLBPNCwuKEv5QX8o0fiy806cqe60QeHeYNFAuNJnu6JfqtAtdqS_9AY/s320/O_CINEMA_DE_MEUS_OLHOS_1452699908547272SK1452699908B.jpg" width="212" /></a><b>Sinopse:</b> Vinicius de Moraes amava o cinema. Mantinha o hábito de frequentar a sala escura, escrevia críticas e comentários, acompanhava as mudanças - tecnológicas e estéticas - da sétima arte. Essa convivência com filmes aumentou bastante quando, no final da década de 1940, o então jovem diplomata foi servir no consulado geral do Brasil em Los Angeles. Nameca do cinema, pôde conviver com estrelas como Orson Welles e Carmen Miranda, entre outras. Esta edição, organizada pelo crítico Carlos Augusto Calil, traz novos textos de Vinicius de Moraes sobre o cinema, seus grandes diretores, as grandes estrelas. Líricos, por vezes críticos, sempre muito bem-informados, os escritos cinematográficos do grande poeta brasileiro continuam um convite ao prazer das telas e das páginas.<br />
<br /></blockquote>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>Por quê?</b> Porque eu amo as canções e as poesias de Vinicius de Moraes, e há pouco tempo brotou em mim o desejo de saber mais sobre cinema. Quero, um dia, poder dizer que entendo de cinema - pelo menos um pouquinho. Será uma experiência muito prazerosa ver o cinema pelos olhos do Poetinha.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Título:</b> Mulheres de Cinzas #1</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Autoria:</b> Mia Couto</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Páginas:</b> 344</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Gênero: </b>Literatura Estrangeira / Romance Histórico</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Lançamento:</b> 16/11/2015</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Editora:</b> Companhia das Letras</div>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifn7y-mbBVflI_MkVfnwI_sy52a5c6IbU2D0ybcKt_DS7NsXObp460G5Y0SeuXrpp727oOIsgZTAem6lyRy5k5xz4SvzvNWNuRCedkvvs00-23DCePb4xV2fn6jXk4XX7FY1RpMYRnVRKx/s1600/MULHERES_DE_CINZAS__1444938585531968SK1444938585B.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifn7y-mbBVflI_MkVfnwI_sy52a5c6IbU2D0ybcKt_DS7NsXObp460G5Y0SeuXrpp727oOIsgZTAem6lyRy5k5xz4SvzvNWNuRCedkvvs00-23DCePb4xV2fn6jXk4XX7FY1RpMYRnVRKx/s320/MULHERES_DE_CINZAS__1444938585531968SK1444938585B.jpg" width="237" /></a><b style="font-weight: bold;">Sinopse:</b> Primeiro livro da trilogia As Areias do Imperador, Mulheres de cinzas é um romance histórico sobre a época em que o sul de Moçambique era governado por Ngungunyane (ou Gungunhane, como ficou conhecido pelos portugueses), o último dos líderes do Estado de Gaza - segundo maior império no continente comandado por um africano.<br />
Em fins do século XIX, o sargento português Germano de Melo foi enviado ao vilarejo de Nkokolani para a batalha contra o imperador que ameaçava o domínio colonial. Ali o militar encontra Imani, uma garota de quinze anos que aprendeu a língua dos europeus e será sua intérprete. Ela pertence à tribo dos VaChopi, uma das poucas que ousou se opor à invasão de Ngungunyane. Mas, enquanto um de seus irmãos lutava pela Coroa de Portugal, o outro se unia ao exército dos guerreiros do imperador africano.<br />
O envolvimento entre Germano e Imani passa a ser cada vez maior, malgrado todas as diferenças entre seus mundos. Porém, ela sabe que num país assombrado pela guerra dos homens, a única saída para uma mulher é passar despercebida, como se fosse feita de sombras ou de cinzas.<br />
Ao unir sua prosa lírica característica a uma extensa pesquisa histórica, Mia Couto construiu um romance belo e vívido, narrado alternadamente entre a voz da jovem africana e as cartas escritas pelo sargento português.<br />
“Um romance notável, de grande força expressiva.” - Milton Hatoum</blockquote>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>Por quê?</b> Porque o lirismo e as reflexões causadas pela literatura de Mia Couto são verdadeiros bálsamos para mente e para o coração. Me encantei por Mia quando li <a href="http://obviousmag.org/sacudindo_palavras/2015/o-fio-e-as-missangas-de-mia-couto.html"><b>O Fio das Missangas</b></a>, coletânea contendo 29 tocantes contos. Tenho certeza que esse livro é ótimo, pelo fato de ser de autoria de Mia, bem como por se tratar de um romance histórico. Eu amo romances históricos!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Título:</b> Uma História de Solidão</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Autoria: </b>John Boyne</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Páginas:</b> 416</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Gênero: </b>Literatura Estrangeira / Ficção</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Lançamento:</b> 15/01/2016</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Editora:</b> Companhia das Letras</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMYB4lXgLz8lpGA9YI58KgBeyjfqGx8DKw0tiiFmmBvmcrRnZLWrQIgPmVViAZdkneK8bUlTHiqfCLKrZte08AxebfRz4lv3Xe3HZNOy53MIUeZVvKDhBL2VGLuq0j0EjShJZi5k1rsiOd/s1600/UMA_HISTORIA_DE_SOLIDAO__1450460904542403SK1450460904B.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMYB4lXgLz8lpGA9YI58KgBeyjfqGx8DKw0tiiFmmBvmcrRnZLWrQIgPmVViAZdkneK8bUlTHiqfCLKrZte08AxebfRz4lv3Xe3HZNOy53MIUeZVvKDhBL2VGLuq0j0EjShJZi5k1rsiOd/s1600/UMA_HISTORIA_DE_SOLIDAO__1450460904542403SK1450460904B.jpg" /></a><b>Sinopse: </b>Odran Yates era um garoto tímido nascido na Irlanda dos anos 1950. O país tinha uma longa tradição católica, e as leis da Igreja moldavam a sociedade com rigor claustrofóbico. Filho de um pai alcoólatra, que morreu com a certeza de que era um grande ator, e de uma mãe que abandonara a carreira de aeromoça para cuidar da família, Odran abraçou o caminho eclesiástico como único destino possível.<br />
Primogênito de um lar disfuncional, que se tornou sufocante após uma tragédia familiar, Odran obedece à mãe e vai estudar em um seminário, onde conhece Tom Cardle, de quem se torna amigo. Ao contrário de Odran, tímido, inocente e reservado, Tom era irritadiço e rebelde. Não fossem os maus-tratos constantes do pai, ele nunca teria nem sequer passado em frente a uma igreja. Já Odran concluiria mais tarde que o sacerdócio era realmente adequado à sua personalidade.<br />
Antes de se formar e ainda muito jovem, Odran fora designado para uma missão no Vaticano: caberia a ele servir pontualmente o café da manhã e o leite noturno do sumo pontífice - durante um ano, sete dias por semana -, incumbência que cumpriu com o rigor e o silêncio de “um fantasma”, como descreveria.<br />
Da ingenuidade dos primeiros anos de colégio à descoberta dos segredos mais bem guardados da Igreja, o padre Odran Yates descreve uma Irlanda repleta de contradições e ódio por trás de um projeto social baseado nos bons costumes. Vive a decadência de seu ofício, que, diante de tantas denúncias de abuso sexual, passa a ser visto com desconfiança.<br />
Mais do que lidar com a vida sofrida daqueles que ama e as implicações políticas de seu trabalho, o padre Yates tenta fazer um acerto de contas com a própria consciência, depois de ter sido convencido de que era inocente demais para entender o que ocorria ao seu redor.</blockquote>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>Por quê?</b> John Boyne é um escritor estrangeiro que há muito tempo vem me chamando a atenção. Ainda não conheço a sua escrita, mas absolutamente todas as resenhas e sinopses que leio acerca de seus livros são sempre incríveis, intrigantes e convidativas. Faz muito tempo que eu quero mergulhar em um dos romances de Boyne, que, segundo a maioria dos que o conhece, são densos, repletos de sentimentos e reflexões extremamente válidas. Essa temática, então, me interessou pelo fato de eu ter minhas curiosidades e críticas em relação aos dogmas e costumes da igreja católica. Penso que pode ser uma leitura bastante satisfatória.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Título:</b> O Nadador</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Autoria:</b> Joakim Zander</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Páginas:</b> 320</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Gênero: </b>Literatura Estrangeira / Ficção</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Lançamento:</b> 22/01/2016</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Editora:</b> Intrínseca</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqwrKm97CFDag5XRwODUMplxCn-DJrw6Z5QHr2M_me8LOdXegqfqsNty6kMo6rM9QRplv2JNFt6KD0IiO30ltlLl76wPyBKFYwPLTbufWY-4hTqcT3oAtnzsMP_SwGa9oxDT9IbrcqVF8G/s1600/O_NADADOR_1450115681541634SK1450115681B.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqwrKm97CFDag5XRwODUMplxCn-DJrw6Z5QHr2M_me8LOdXegqfqsNty6kMo6rM9QRplv2JNFt6KD0IiO30ltlLl76wPyBKFYwPLTbufWY-4hTqcT3oAtnzsMP_SwGa9oxDT9IbrcqVF8G/s1600/O_NADADOR_1450115681541634SK1450115681B.jpg" /></a><b>Sinopse: </b>Damasco, Síria, início dos anos 1980. Um agente secreto norte-americano abandona a filha recém-nascida em meio a um bombardeio, entregando-a a um destino incerto. A incapacidade de se perdoar o faz fugir do passado, levando-o ao Líbano, ao Afeganistão, ao Iraque - a qualquer lugar onde o perigo e a tensão o permitam esquecer seu erro.<br />
Klara Walldéen foi criada pelos avós em uma ilha remota na Suécia. Assessora em início de carreira no Parlamento Europeu, em Bruxelas, ainda está aprendendo a navegar pelo ardiloso mundo da política quando acessa informações que não deveria, e se torna alvo de uma perigosa perseguição pela Europa. Apenas o ex-agente secreto poderá salvá-la. Mas, para isso, os dois precisarão revelar quem são. E o tempo está se esgotando.<br />
Alternando habilmente entre passado e presente, entre Suécia, Síria e Estados Unidos, Joakim Zander tece uma rede de intrigas e suspense em um estilo sofisticado e descritivo que transformou O nadador em um estrondoso sucesso.</blockquote>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>Por quê?</b> Recentemente uma amiga querida compartilhou um post-divulgação da Intrínseca na minha linha do tempo no Facebook. Tratava-se de um trecho do livro <b>O Nadador</b>, de Joakim Zander. Desconhecia o título e o autor, até então. Pois bem, transcrevarei aqui: <i>"Nadar mantém a culpa longe de mim. A repetição e o hábito a mantêm longe de mim. Na água, estou temporariamente seguro. Assim que paro, ouço o som da ignição do carro, vejo a imagem de uma criança muito pequena sob cacos de vidro, pedaços de concreto."</i></div>
<div style="text-align: justify;">
A maioria que me lê sabe que eu sou fissurada por natação, é tanto que sou nadadora paralímpica e nado cinco vezes por semana pra alimentar a minha paixão. Quando li esse trecho, senti empatia. Fiquei curiosa em saber do quê, ou de quem, o personagem vive a fugir. A estória que Joakim criou, segundo a Intrínseca, é um Thriller de tirar o fôlego. Poderia deixar de desejar esse livro? Não!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Título:</b> A Arte do Descaso</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Autoria:</b> Cristina Tardáguila </div>
<div style="text-align: center;">
<b>Páginas:</b> 192</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Gênero: </b>Literatura Nacional / Não Ficção</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Lançamento:</b> 31/01/2016</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUCaq3HjLo1xVoJOlO2GAIX70dfId2V4IttI7LEqBoKinS2sfSKYoVLhO_GXj9yvFcyy-LRkdzA94MfkLpE7xv472cbC1wx6HlNGeYCUC9gOS9uyZFQ0O_CitfZ35gQUYduQQ3Kvp1H3Dc/s1600/A_ARTE_DO_DESCASO_1450372262542175SK1450372262B.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUCaq3HjLo1xVoJOlO2GAIX70dfId2V4IttI7LEqBoKinS2sfSKYoVLhO_GXj9yvFcyy-LRkdzA94MfkLpE7xv472cbC1wx6HlNGeYCUC9gOS9uyZFQ0O_CitfZ35gQUYduQQ3Kvp1H3Dc/s1600/A_ARTE_DO_DESCASO_1450372262542175SK1450372262B.jpg" /></a><b>Sinopse:</b> Em pleno Carnaval, quatro homens invadiram o Museu da Chácara do Céu, no bairro de Santa Teresa no Rio de Janeiro, e roubaram cinco obras de arte: um Dalí, um Matisse, um Monet e dois Picassos, cujo valor estimado, na época, ultrapassava 10 milhões de dólares. Naquela tarde de 24 de fevereiro de 2006, os ladrões, de posse de uma granada, renderam os três seguranças, desligaram o sistema de câmeras de vigilância e fizeram nove reféns. Um dos invasores subiu em um móvel histórico para, com uma faca, cortar os fios de náilon que seguravam um dos quadros. Meia hora depois, saíram pela mata para nunca mais serem vistos. Até hoje se trata do maior roubo de arte do Brasil e do oitavo do mundo.<br />
Decidida a desvendar o mistério, a jornalista Cristina Tardáguila chegou a se colocar em situações de risco a fim de encontrar respostas. Em sua jornada, ela viajou para a Europa e mergulhou no mundo obscuro dos crimes de arte. A partir de meticulosa apuração dos eventos, muito maior do que a da própria polícia, a autora produziu uma narrativa vibrante, cheia de reviravoltas dignas de um thriller, construída apenas com fatos.</blockquote>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>Por quê?</b> Sabe quando batemos os olhos numa sinopse e soltamos um animado <i>"Esse livro parece ótimo! Quero!"</i>? Foi o que aconteceu comigo quando li a sinopse desse livro de não-ficção da Cristina <span style="text-align: center;">Tardáguila</span><span style="text-align: center;"> </span>. Não conhecia a autora nem os seus trabalhos como jornalista e repórter, mas essa sinopse foi o suficiente pra me fazer querer conhecê-la. <span style="text-align: center;">Tardáguila</span><span style="text-align: center;"> me pareceu ser como os jornalistas e repórteres que tanto admiro: destemidos e que se jogam em uma investigação para buscar todas as respostas que brotam em suas mentes criativas e inteligentes. Claro que preciso conhecer esse trabalho da Cristina!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>● ● ●</b><br />
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Por hoje, é só, coisas lindas!</div>
<div style="text-align: justify;">
Essa foi a minha pequena lista de desejos literários. Quem quiser me fazer feliz contribuindo para aquisição desses lindos livros, favor enviar um e-mail para <b>sacudindopalavras@live.com </b>e eu passo as instruções sobre como me mandar presentes. Como devem ter percebido, não há timidez em mim quando se trata de adquirir livros. Sinto muito prazer em trocar, comprar e ganhar livros! Sobretudo, ganhar! (risos)</div>
<div style="text-align: justify;">
Um grande abraço.</div>
<div style="text-align: justify;">
Hasta la vista! </div>
<div style="text-align: right;">
<div style="text-align: center;">
<b>● ● ●</b></div>
</div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.facebook.com/SacudindoPalavras">Fan Page Sacudindo Palavras</a> • <a href="https://twitter.com/blog_sacudindo">Twitter Sacudindo Palavras</a> • <a href="https://www.facebook.com/atletaericaferro">Fan Page Atleta Erica Ferro</a> • <a href="https://twitter.com/ericona">Twitter Erica Ferro</a></blockquote>
Érica Ferrohttp://www.blogger.com/profile/04116527537739386877noreply@blogger.com26tag:blogger.com,1999:blog-7970777685241120156.post-1862417818416428572016-02-09T23:59:00.000-03:002016-02-10T00:25:32.980-03:00A difícil arte de ser resiliente<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 107%;">Sabe, a vida às vezes pode ser difícil pra cacete. Tem dias
que nada faz sentido, que dá uma vontade de desistir de tudo, de si mesmo, dos
outros, do mundo... Da vida. Tem dias que pensamos seriamente em jogar tudo pra
o ar. Quando a gente apanha muito da vida, se enche de cicatrizes que parecem
nunca sarar por completo, a vida fica pesada e quanto mais a gente pensa nisso,
mais a gente se afunda e sufoca. "Não tá tranquilo, não tá
favorável", dizemos pra nós mesmos. "Tá complicado, tá dolorido, tá
impossível. Eu não vou conseguir suportar mais um dia", é o que repetimos
incessantemente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 107%;">Repete tanto que isso acaba virando um mantra diário. As pálpebras pesam e os olhos choram sem
parar. As horas passam, o dia acaba mas nossas paranoias permanecem. É difícil
acreditar num amanhã melhor quando tudo o que nos acontece, quando todos os
pensamentos que nos assolam são cinzas e reforçam o nosso medo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 107%;">Esse inferno mental é insuportável, é enlouquecedor. O que
fazer pra abrandar isso? Onde conseguir esperanças quando dentro de si não
existe resquícios de pensamentos positivos? O que eu faço com toda essa
tristeza e desespero? Como posso me ver livre dos meus fantasmas? Como posso
vencer tudo isso? Eu posso vencer? Ou essa luta eu já perdi? Não consigo mais
suportar. A confusão e o cansaço mental tragaram a minha paz e já há mais vigor
em meu corpo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">Se já perdi a luta eu não sei, mas tenho procurado não
entregar os pontos. Tenho tentado
levantar a cabeça, e mesmo com chuva nos olhos seguir. Eu sei que não é nada
fácil, sei que é difícil acreditar num
amanhã melhor. Mas se eu não acreditar e não lutar, ninguém fará isso por mim.
Porque não há remédio e terapia que resolva o ócio que me assolou. Então mesmo que a luz no fim do túnel esteja
apagada, eu levanto, lavo o rosto e vou enfrentar o monstro do dia e mais
quantos vierem. A vida anda é pra frente.
Então o jeito é seguir.</span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="line-height: 17.12px;"><b>Erica Ferro & <a href="http://arianacoimbra.blogspot.com.br/">Ariana Coimbra</a></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="line-height: 17.12px;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="line-height: 17.12px;"><b>* * *</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 17.12px;">Conversa no WhatsApp:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 17.12px;">- Pensa rápido, Ariana. Vamos escrever agora? - pergunto.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 17.12px;">- Agora? Sobre o quê? - responde Ariana.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 17.12px;">- Sim! Sobre qualquer coisa. Eu começo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 17.12px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 17.12px;">E assim nasceu esse texto. Ariana Coimbra é uma mulher forte e valiosa, muito embora às vezes esqueça disso. Ela é uma das seletas pessoas com as quais converso sobre tudo, sem medo de ser julgada louca ou perturbada. E eu sei que ela também se abre comigo. Passamos por coisas semelhantes na vida, sobretudo no que diz respeito aos sentimentos e sensações que muitas vezes não conseguimos domar e eles acabam nos dominando, nos sufocando e causando uma verdadeira bagunça na nossa vida. Somos duas criaturas sensíveis, mas já fomos bem mais. Queríamos muito ser mais racionais, porque já tivemos provas suficientes de que sentimentais sofrem um bocado nessa vida louca. Mas o que podemos fazer? É o nosso jeito, é a nossa essência. Por esses e outros motivos, escrevemos e tentamos, por meio da escrita, nos tranquilizar e plantar um pouco de paz em nossas mentes e corações. Adorei escrever esse texto, assim, na lata, sem pensar muito, com a minha cara Ariana. Foi algo espontâneo, vindo mesmo do coração e dos nossos cérebros por vezes sobrecarregados e alucinados.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 17.12px;">Nunca mais havia escrito assim, em parceria. Foi ótimo retomar essa forma de escrever. E que bom que foi com essa blogueira que conheço de longa data. Que outras parcerias venham, Ariana!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>* * *</b></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
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Érica Ferrohttp://www.blogger.com/profile/04116527537739386877noreply@blogger.com30tag:blogger.com,1999:blog-7970777685241120156.post-10784335812250988132016-02-06T23:55:00.000-03:002016-02-07T12:28:15.221-03:00Sou toda amor por você<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/hvbuYbwrpxc" width="560"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Eu encontrei-a quando não quis</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Mais procurar o meu amor</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>E quanto levou foi pr'eu merecer</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Antes um mês e eu já não sei</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>E até quem me vê lendo o jornal</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Na fila do pão, sabe que eu te encontrei</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>E ninguém dirá que é tarde demais</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Que é tão diferente assim</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Do nosso amor a gente é que sabe, pequena</i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
(<b>Último Romance</b> - <b>Los Hermanos</b>)</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando já não havia mais esperanças em mim, eis que encontrei o que sempre procurei: a personalização do amor. Você... Sim, você! Esse ser doce, sincero, amigo, companheiro e que me arranca suspiros e risos com extrema facilidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
É você - e só você - que me prende em conversas loucas e divertidas até altas horas da madrugada. Você me tira o sono à noite e invade os meus pensamentos durante o dia. Eu não sou romântica, você sabe. Aliás, acho que eu não quero parecer romântica, mas, no fundo, você desconfia que eu sou mesmo uma bobalhona, apaixonada e entregue a esse seu sorriso que desfaz toda e qualquer tristeza que queira habitar em mim.</div>
<div style="text-align: justify;">
Você me envolveu com sua voz mansa, cantadinha e rouca. Quando você fala, assim, baixinho, rente ao meu ouvido, não consigo segurar um suspiro e sinto gelar o meu estômago. Sua voz é música, e você, por inteiro, é poesia. Demorei pra te conhecer, mas agora, que você está comigo, não vou te deixar partir.</div>
<div style="text-align: justify;">
Entrelacei os meus dedos nos seus e o seu coração já se misturou ao meu. Somos duas criaturas alucinadamente apaixonados. Nossos dias são regados a vinho e poesia. Você tem sido a minha melhor companhia.</div>
<div style="text-align: justify;">
Obrigada por ser assim, alguém que me ama como sou, com meus defeitos e devaneios. O amor que lhe tenho é sincero e puro, disso nunca questione nem duvide por um segundo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><a href="https://www.youtube.com/watch?v=GLkQMFVg8V8">E que a minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor. E a outra metade também</a></i></b>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b><br /></b>
<b>Erica Ferro</b><br />
<b><br /></b>
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>* * *</b></div>
</div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
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Érica Ferrohttp://www.blogger.com/profile/04116527537739386877noreply@blogger.com24tag:blogger.com,1999:blog-7970777685241120156.post-26720553255529665822016-02-02T23:55:00.003-03:002016-02-02T23:57:35.020-03:00Ah, a morte...<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: #444444;">A morte é uma piada</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="color: #444444;">Martha Medeiros</span></i></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Assisti a algumas imagens do velório do Bussunda, quando os colegas do Casseta & Planeta deram seus depoimentos. Parecia que a qualquer instante iria estourar uma piada. Estava tudo sério demais, faltava a esculhambação, a zombaria, a desestruturação da cena. Mas nada acontecia ali de risível, era só dor e perplexidade, que é mesmo o que a morte causa em todos os que ficam. A verdade é que não havia nada a acrescentar no roteiro: a morte, por si só, é uma piada pronta. Morrer é ridículo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da tarde morre. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não sei de onde tiraram esta idéia: morrer. A troco? Você passou mais de dez anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu. Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente. De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis. Qual é? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Morrer é um chiste. Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas. Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira. Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu,</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer. Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã. Se faz check-up regularmente e não possui vícios, morre do mesmo jeito. Isso é para ser levado a sério? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo. Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas. Ok, hora de descansar em paz. Mas antes de viver tudo, antes de viver até a rapa? Não se faz.
Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que essa não tem graça nenhuma. </div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>* * *</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Faz tempo que li <b>Doidas e Santas</b>, livro no qual consta essa e outras crônicas da querida <b>Martha Medeiros</b>. Hoje a morte me angustiou e eu não consegui organizar os meus pensamentos pra poder transformá-los em palavras. Foi então que eu lembrei dessa crônica e me senti abraçada pela Martha. Concordo com cada palavra escrita por ela.<br />
Nessa terça-feira chuvosa, vi amigas queridas sofrendo a perda de um amigo muito querido delas, amigo esse que não tive chance de conhecer direito. E ele era tão jovem! Pelo que pude perceber, era um ser tão sensato, tão disposto a fazer diferença nessa vida onde a maioria quer fazer tudo igual, e o pior: de uma maneira negativa ou pouco produtiva. </div>
<div style="text-align: justify;">
Eu tenho medo da morte. Admiti isso hoje. Tenho um medo lascado de morrer. Um medo enorme de deixar de respirar, de ser interrompida bruscamente de continuar trabalhando na construção dos meus sonhos e de não mais poder compartilhar a vida ao lado das pessoas que gosto. Tenho um tremenedo medo de sofrer pela perda de pessoas queridas. </div>
<div style="text-align: justify;">
A morte é uma piada, como a Martha disse, e muita da sem graça. A morte me deixa triste, temerosa, reflexiva e, ao mesmo tempo, com uma vontade imensa de sugar a vida com todas as minhas forças. Quero viver tudo o que tenho pra viver. Quero amar as pessoas como se não houvesse amanhã. Quero proteger a minha alma e o meu coração de toda a negatividade. Quero ser só amor e paz. Quero disseminar o que houver de melhor em mim e fazer a minha parte pra transformar esse mundo num lugar melhor, mais digno, mais igualitário e bonito.</div>
<div style="text-align: justify;">
A morte precisa nos despertar pra vida. Só temos o agora e isso é assustador, mas é tudo o que temos. Não podemos adiar a morte, mas podemos parar de adiar a vida. Vivamos, pois!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Um abraço carinhoso,</div>
<div style="text-align: right;">
<b>Erica Ferro</b><br />
<b><br /></b></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
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Érica Ferrohttp://www.blogger.com/profile/04116527537739386877noreply@blogger.com23tag:blogger.com,1999:blog-7970777685241120156.post-3427746951850642212016-01-29T23:55:00.000-03:002016-01-30T00:09:32.843-03:00Sacudindo Palavras na revista eletrônica obvious!<div style="text-align: justify;">
E aí, povo! Tudo bem com todos vocês?</div>
<div style="text-align: justify;">
Quero convidá-los a fazer uma visita ao <a href="http://obviousmag.org/sacudindo_palavras/">meu espaço</a> na revista eletrônica <b>obvious</b>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<u><br /></u></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><u>Sobre a obvious:</u></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"A obvious é uma porta para desvendar novos territórios criativos. Aqui se cruzam as artes, o design, a arquitetura, o cinema, a música e as ciências, abrindo pistas às mentes curiosas e revelando novas tendências.</div>
<div style="text-align: justify;">
Uma das maiores referências no Brasil e Portugal, com uma audiência de milhões de leitores."</div>
<div style="text-align: justify;">
(Descrição extraída da <a href="https://www.facebook.com/obviousmagazine/info/">fan page</a> da revista) </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><u>Por que escrevo na obvious:</u></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Poder sacudir palavras num espaço no qual há uma imensidão de escritores que escrevem artigos criativos e interessantes é uma oportunidade única de aprendizado e deleite, ao passo que escrever é um prazer e ler os artigos alheios, uma chance de ampliar os pensamentos e conhecimentos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><u>Alcance da obvious:</u></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A <b>obvious</b> é formada por vários escritores que tem liberdade para escrever e, ao mesmo tempo, têm seus artigos avaliados pelos editores da revista. Quando eles chamam a atenção dos editores, as publicações são escolhidas para comporem a homepage da revista e, posteriormente, são divulgadas nas redes sociais da mesma. No <a href="https://www.facebook.com/obviousmagazine/">Facebook</a>, a obvious tem 1.053.279; no <a href="https://twitter.com/obvious">Twitter</a>, 24,4 mil; e no <a href="https://www.instagram.com/obvious/">Instagram</a>, 24 mil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><u>Meus artigos na obvious:</u></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Publiquei três artigos na <b>obvious</b> até o momento. Os três foram destacados na homepage e divulgados nas redes sociais. Imaginem a minha surpresa ao receber e-mail da revista me avisando que o artigo que eu recém havia postado tinha sido escolhido pelos editores ou votado pelos outros escritores da magazine para ser um dos destaques. Uma sensação pra lá de boa! Não escrevo para ter muitos leitores. Escrevo para que bons leitores possam conhecer as minhas ideias e, quem sabe, se identificar com elas, bem como trocar ideias e acrescentar reflexões pertinentes ao que eu escrevi.</div>
<div style="text-align: justify;">
Abaixo, irei deixar o link e o resumo de cada artigo para que vocês possam lê-los. Caso gostem, espalhem-os por aí. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://obviousmag.org/sacudindo_palavras/2015/o-fio-e-as-missangas-de-mia-couto.html"><b>O Fio e as Missangas de Mia Couto</b></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesse artigo, discorro sobre o meu primeiro contato com o escritor moçambicano Mia Couto através do livro O fio das missangas, uma coletânea de 29 contos. Seleciono alguns contos que mais me tocaram e, enlevada, falo da poesia e do lirismo contidos em cada palavra de Mia e o impacto que esses elementos causou em mim.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://obviousmag.org/sacudindo_palavras/2015/memorias-roubadas.html"><b>Memórias Roubadas</b></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Para Sempre Alice" é um filme que nos encaminha a reflexões extremamente válidas sobre a existência. Ao vermos o drama de Alice nos chocamos e nos emocionamos porque a realidade em que ela vive, de um contínuo esquecimento de si e dos outros, é palpável. Poderia ser você ou eu na pele de Alice. Isso é assustador. A vida é um emaranhado mistério. O que temos é o agora. Aproveitemos o presente, pois o depois não pertence a nós.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><a href="http://obviousmag.org/sacudindo_palavras/2016/a-jardinagem-da-vida.html">A Jardinagem da Vida</a></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Permita-se sentir tristeza, dor, desalento. Deixe-se mergulhar na imensidão dos sentimentos. Toda dor é uma oportunidade de evolução e autoconhecimento. Entregar-se às emoções é sentir-se (mais) humano. A ciranda da vida não para e nós devemos nos manter em movimento, nessa girar de emoções, que nos leva além do que nós mesmos pensávamos que poderíamos chegar. A vida é um jardim - e lindo! -, basta que saibamos cuidar dele. Que o nosso jardim seja bem florido e com o mínimo de ervas daninhas possível! </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>Erica Ferro</b></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="text-align: justify;">• </span><span style="text-align: justify;">• </span><span style="text-align: justify;">•</span></b></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.facebook.com/SacudindoPalavras">Fan Page Sacudindo Palavras</a> • <a href="https://twitter.com/blog_sacudindo">Twitter Sacudindo Palavras</a> • <a href="https://www.facebook.com/atletaericaferro">Fan Page Atleta Erica Ferro</a> • <a href="https://twitter.com/ericona">Twitter Erica Ferro</a></blockquote>
Érica Ferrohttp://www.blogger.com/profile/04116527537739386877noreply@blogger.com24tag:blogger.com,1999:blog-7970777685241120156.post-58734488394910415142016-01-26T23:55:00.000-03:002016-01-26T23:55:01.089-03:00Música: Amo covers!E aí, povo! Tudo certinho?<br />
Quem me lê há mais tempo sabe da paixão que eu tenho pela música, embora não cante nada nem toque instrumento musical algum.<br />
<div style="text-align: justify;">
Eu sou uma admiradora da boa música e mergulho nesse universo de sons em busca de agradáveis descobertas.</div>
<div style="text-align: justify;">
Recentemente descobri duas estrelas do YouTube, por assim dizer, e gostei bastante de seus respectivos canais. Falo da alemã <a href="https://www.youtube.com/user/CrossNicole/"><b>Nicole Cross</b></a> e de <a href="https://www.youtube.com/user/superleroyvv/"><b>Leroy Sanchez</b></a>, espanhol que mora nos Estados Unidos desde 2011 a fim de concretizar o seu sonho de ser um grande nome da música. Descobri-os totalmente por acaso, vasculhando o YouTube, e adorei as suas vozes singulares e tocantes. São vozes afinadas e ótimas de se ouvir. São jovens talentosos com um promissor futuro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando conheci os canais da Nicole e do Leroy, não senti o desejo de saber muito mais sobre eles naquele momento. Estava muito entretida os ouvindo e me bastava saber que Nicole era da Alemanha, tinha 22 anos e amava cantar. Com a exceção da minha desconfiança acerca da sua origem espanhola, por conta do seu sobrenome, pouco sabia sobre Leroy, pois a sua bio no YouTube não me dizia quase nada. Tudo bem, estava ocupada vendo vídeo após vídeo, muito encantada com o jeito doce de cantar desse rapaz. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Óbvio que poderia fazer um post apenas com os vídeos, sem mais nenhuma informação adicional. Entretanto, achei mais bacana investigar sobre eles e, assim, publicar algo não só sobre as músicas deles mas também acerca de suas vidas e carreiras. E, olhem só, descobri bastante coisa!</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-weight: bold;"><u><br /></u></span></div>
<b></b><br />
<div style="text-align: center;">
<b><b><u>Nicole Cross</u></b></b></div>
<b>
</b>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeb6tMErJRp-JVpcM-vekmjGnx3N8rXkq6JDQdsOLdlPzZQ54IYFyw3bOTH5oUkpODfEKB0NyPLUinthuFMH7IIcstLcyxO96lOJlfwfR6zJjZ8C23K9vgJYFsJe-SRFs8uNPDbbzSJov9/s1600/nicole+cross.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeb6tMErJRp-JVpcM-vekmjGnx3N8rXkq6JDQdsOLdlPzZQ54IYFyw3bOTH5oUkpODfEKB0NyPLUinthuFMH7IIcstLcyxO96lOJlfwfR6zJjZ8C23K9vgJYFsJe-SRFs8uNPDbbzSJov9/s320/nicole+cross.png" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Nicole</b>, jovem cantora alemã, tem 22 anos e <a href="http://www.br.de/puls/musik/bands/nicole-cross-interview-100.html">é natural de Nuremberg</a>. Antes de ser famosa no YouTube, trabalhou como enfermeira. Atualmente, Nicole tem 653.504 inscritos em seu canal, no qual posta seus covers, geralmente de músicas que estão em alta no momento. No dia 23 de dezembro de 2015, ela postou um cover da canção <b>Hello</b>, da cantora <b>Adele</b>, e foi um sucesso, ainda mais quando o ator hollywoodiano <b>Ashton Kutcher</b> <a href="https://www.facebook.com/Ashton/posts/10153077005067820">compartilhou o seu vídeo</a>. Posterior ao compartilhamento de Kutcher, <a href="http://www.josecarrerasgala.de/nicole-cross/">Nicole passou a ser contactada por gravadoras</a> e a moça está analisando as opções com cuidado, mas, de pronto, anuncia que muita coisa boa acontecerá em 2016 em sua carreira. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<u><b>Leroy Sanchez</b></u></div>
<div style="text-align: center;">
<u><b><br /></b></u></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8u4KcRfI8S7bb_i1HnhojKDi2e8zmdJpuWW8kswKOHibV5hx_4bKWUhc7eCitCjwvT66vYOvTCju8GwhKXl_J0n0X85rnA_WREfHgqpxVu_Ftlh7Zqhdvb8UP3BSfxHHC9GPVTH_xyDFU/s1600/leroy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8u4KcRfI8S7bb_i1HnhojKDi2e8zmdJpuWW8kswKOHibV5hx_4bKWUhc7eCitCjwvT66vYOvTCju8GwhKXl_J0n0X85rnA_WREfHgqpxVu_Ftlh7Zqhdvb8UP3BSfxHHC9GPVTH_xyDFU/s400/leroy.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De acordo com a <a href="http://www.leroysanchez.com/about">bio no site oficial de Leroy</a>, esse belo moço é natural de Vitoria, Espanha, e desde a mais tenra infância demonstrou ter uma voz poderosa e encantadora, capaz de cativar a muitos. É um músico autodidata, o que fez com que minha admiração por ele crescesse um pouco mais. Músicos e cantores autodidatas me fazem pensar que há pessoas que nasceram com o dom inteiramente desenvolvido e trabalhado de (en)cantar. Há os que possuem talento, mas precisam se esforçarem mais, é como o dom tivesse que passar por um processo de lapidação diário, árduo e contínuo. Não é demérito, afinal, precisamos trabalhar nossas habilidades a fim de ter um rendimento cada vez melhor - e isso se aplica a tudo na vida. Contudo, é impressionante quando observamos algumas pessoas que aparentemente já nasceram prontas para brilhar e ganhar o mundo. São pessoas que nasceram com "a bunda virada pra lua"? Não sei, nunca saberei. Apenas sei que isso é uma dávida e que não pode jamais ser desperdiçado. Aos 15 anos, postou o seu primeiro vídeo no YouTube e, desde então, tem sido sucesso de visualizações em todo o mundo. Em 2011, <a href="https://es.wikipedia.org/wiki/Leroy_Sanchez">segundo informações encontradas na Wikipédia</a>, o produtor Jim Jonsin, que já produziu grandes músicas de cantores como Beyoncé, Usher e Lil Wayne, viu alguns vídeos desse talentoso espanhol e se interessou pela música dele. Após alguns acordos e reuniões por intermédio de seu produtor, Leroy assinou um contrato com a gravadora <a href="http://www.rebelrock.com/">Rebel Rock</a>, fundada em 2006 pelo próprio Jim, e em breve lançará o seu primeiro álbum de estúdio. Hoje, o canal de Leroy conta com 1.520.215 inscritos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora, vamos conhecer as vozes desses dois jovens. Escolhi três músicas que ambos fizeram covers e lançaram em seus canais, então será bem bacana ouvir a versão de cada um de <i>"Love Me Like You Do"</i>, de <b>Ellie Goulding</b>, <i>"Thinking Out Loud"</i>, de <b>Ed Sheeran</b>, e <i>"Hello"</i>, de <b>Adele</b>, exatamente nessa ordem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Nicole</b> cantando <b>Ellie Goulding</b>:</div>
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/inu4PQvEAaE" width="560"></iframe>
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<br />
<b>Leroy</b> <span style="text-align: justify;">cantando <b>Ellie Goulding</b>:</span><br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/GpRL2ffdP28" width="560"></iframe>
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<b>Nicole</b> <span style="text-align: justify;">cantando <b>Ed Sheeran</b>:</span><br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/eqiVY9xsRJ4" width="560"></iframe>
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<span style="text-align: justify;"><b>Leroy</b> cantando <b>Ed Sheeran</b>:</span><br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/BtKPX9Ducvk" width="560"></iframe>
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<b>Nicole</b> cantando <b>Adele</b>:<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/_t1gfn9aqiQ" width="560"></iframe>
<br />
<br />
<b>Leroy</b> cantando <b>Adele</b>:<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/vlZ9kjCrGJw" width="560"></iframe><br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>___*___</b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Por hoje, é só. Espero que tenham gostado da postagem de hoje.<br />
Postem nos comentários as suas opiniões e, se tiverem indicações de alguns cantores e/ou bandas que fazem covers, não deixem de me apresentar.</div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="text-align: justify;">• </span><span style="text-align: justify;">• </span><span style="text-align: justify;">•</span></b></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.facebook.com/SacudindoPalavras">Fan Page Sacudindo Palavras</a> • <a href="https://twitter.com/blog_sacudindo">Twitter Sacudindo Palavras</a> • <a href="https://www.facebook.com/atletaericaferro">Fan Page Atleta Erica Ferro</a> • <a href="https://twitter.com/ericona">Twitter Erica Ferro</a></blockquote>
Érica Ferrohttp://www.blogger.com/profile/04116527537739386877noreply@blogger.com20tag:blogger.com,1999:blog-7970777685241120156.post-87526260708676255842016-01-24T21:44:00.000-03:002016-01-30T00:15:25.186-03:0024/01: Dia Mundial de Consciência Sobre a Síndrome de Moebius<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7dq1ENWwsvJT6w_Uml0u4wsVHY3KCO0iC60VxRRslp52wD7okBGgGIZKm3kwxWcUypQHL_fa8O5vn3bWC2t5cPFkl6micbRcwFT9t6z9Sv4H-2DEbnmEda-8qZ9fRL5WiVCmFfZQs4q9e/s1600/Nova+Imagem.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7dq1ENWwsvJT6w_Uml0u4wsVHY3KCO0iC60VxRRslp52wD7okBGgGIZKm3kwxWcUypQHL_fa8O5vn3bWC2t5cPFkl6micbRcwFT9t6z9Sv4H-2DEbnmEda-8qZ9fRL5WiVCmFfZQs4q9e/s400/Nova+Imagem.png" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://ericaferro.blogspot.com.br/2015/07/confissao-extraordinaria.html">No dia 18 de julho de 2015</a>, fiz uma postagem muito importante aqui no blog - e muito emocionada também. Falei abertamente, como nunca havia falado antes, sobre a síndrome que tenho. A maioria já sabia que eu tinha algum tipo de deficiência, nunca escondi que não tenho a mão esquerda, o pé direito e paralisia facial. Entretanto, nunca havia contado o que ocasionou essa minha má formação congênita. Então, no fatídico 18 de julho, consegui superar todos os meus receios e postar sobre um assunto extremamente sério, mas, ao mesmo tempo, essencial, que deve ser divulgado, para que essa condição tão rara um dia seja devidamente conhecida nos quatro cantos do Brasil e do mundo, a fim de minimizar a desinformação que tanto causa tolos preconceitos e cruéis discriminações.<br />
<br />
Dia 24 de janeiro é um dia especial tanto para os portadores
da <b><span style="color: purple;">Síndrome de Moebius</span></b> quanto para os seus familiares e amigos, pois é um dia em que pessoas do mundo todo se voltam para reflexões concernentes a síndrome, bem como comemoram as suas conquistas e relatam as suas histórias de vida. </div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu poderia dizer que ter uma síndrome que afeta diretamente
a face, mais precisamente o sexto e sétimo nervos cranianos responsáveis pela
mímica facial e pelo movimento lateral dos olhos, não é um campo de violetas.
Ainda mais se levarmos em conta a exaltação de corpos e rostos perfeitos que a
sociedade impiedosamente prega e, em vão, tanto busca.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu também poderia dizer que aprendi, ao longo dos meus 25
anos, a me desvencilhar dos pensamentos de inferioridade em relação aos seres
humanos ditos normais. Não sou FORA DO NORMAL por ter uma raríssima síndrome.
Sou FORA DO NORMAL por ter me transformado no que sou eu hoje, apesar de todos
os empecilhos que surgiram em meu caminho. Sou FORA DO NORMAL porque soube
lidar com as palavras ofensivas e olhares de pena e/ou repulsa dirigidos a mim.
Sou FORA DO NORMAL porque me recuso a entregar os pontos, mesmo quando sinto
que não me encaixo nesse mundo caótico e extremamente discriminador. Sou FORA
DO NORMAL porque ainda acredito na capacidade das pessoas de surpreenderem
positivamente umas às outras. Há uns seres desumanos que se assemelham a maçãs
podres, e tudo o que eles mais querem é minar a alegria dos outros. São esses
seres que desestabilizam tantas pessoas tidas como diferentes e fora de um
padrão inalcançável que alguma criatura sem noção criou. Desconsideremos-as.
Foquemos nossos olhares nas doces e boas maçãs.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu poderia dizer mais: que devemos buscar uma força imensa
que há dentro de nós. Força essa que é inesgotável. Essa força nos mostrará a
verdade que tantos membros dessa louca sociedade ignoram: o que mais importa em um ser humano não pode ser visto, apenas sentido. O que realmente é importante “é
invisível aos olhos”, já dizia Antoine de Saint-Exupéry. Falo de essência, do
que carregamos na alma e no coração.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mas nesse dia <b><span style="color: purple;">arroxeado</span></b> – cor que se escolheu para representar a nossa síndrome - só quero dizer uma coisa: ignoremos
toda a negatividade, nos agarremos ao que nos faz bem e nos torna seres melhores
e jamais deixemos de ser felizes. A vida vale a pena, sempre. A existência é da
cor que nós damos a ela. E eu quero que a minha continue sendo um lindo
arco-íris.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Meu nome é Erica Ferro, tenho 25 anos e sou alagoana. Sou
estudante de Biblioteconomia e nadadora paralímpica. Mas, sobretudo, sou uma
sonhadora – e não sou a única <span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"></span><i>#beijosjohnlennon</i>. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Faço questão de desconhecer limites. Não tenho asas, mas
teimo em voar. Sacudir esse mundo é algo que me atrai, me distrai e me
impulsiona a querer sempre mais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="color: purple;">“Para o alto e avante!”</span></i>, como diz minha amada amiga Isabella Robinson.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Agradeço aos meus familiares e amigos queridos, que sempre
me brindam com lindas palavras e adoráveis elogios e incentivos. A vida é mais
colorida e bonita com vocês! Estamos juntos e misturados, sempre! Meu sorriso está no rosto de cada um de vocês. E isso não
tem preço! Muito obrigada por tudo!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Sigamos todos, pois, com força, graça e fé!<o:p></o:p><br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b><span style="color: purple;">Erica Ferro</span></b></div>
</div>
Érica Ferrohttp://www.blogger.com/profile/04116527537739386877noreply@blogger.com25