Ah, meus traumas! Meus tantos traumas, meus pesadelos de olhos fechados, abertos, entreabertos...
Quem não os tem? Atire-me a primeira pedra. Não, é melhor não, porque é bem capaz de um engraçadinho querer acertar-me uma pedra no meio da minha da testa e eu hei de morrer por causa de uma pedrada. Porque vocês sabem que a hipocrisia impera, não é? O problema está lá, com o outro, nunca com a gente, sempre somos os mais certos, os mais belos. E não adianta negar. Não digo que todo mundo é assim sempre. Mas pense, relembre-se, você já usou de hipocrisia, de falsidade. Eu já, por que você não?
Mas não venho aqui dizer-lhe desaforos, caro leitor, afinal hoje é domingo, dia leve, de descanso; não quero o importunar, não hoje, certo?
O fato é que os traumas são uns espinhos nos nossos pés, na nossa pele, na nossa mente. São incovenientes, chatos, insistentes, malditos. E chega a um ponto que os traumas são tantos, que qualquer movimento, qualquer voz, qualquer risinho parece uma ameaça à nós, uma afronta à nossa sobrevivência. E andar pelas ruas torna-se perigoso, porque certo dia você viu um trausente correr loucamente atrás de você... mas, no fim, não era atrás de você, ele não pretendia lhe alcançar; ele só queria pegar o ônibus, ir para casa e descansar.
E de repente, qualquer sussuro parece de um fastama do passado, lembrando-te dos teus erros, das tuas promessas não cumpridas. Mas ora, era só tua mãe te mandando lavar a louça. Não há motivos para tremedeira, suor excessivo e tontura. Ah, os traumas!
E de repente, sair às ruas, olhar fixamente para as pessoas tornou-se uma impossibilidade. Elas sorriem para você e você fica na dúvida se é para você ou de você. Ah, os traumas!
Você não consegue respirar sem ter medo de machucar-se, de engasgar-se.
Você não consegue mais andar, por medo de tropeçar, de cair e ferir-se e, consequentemente, sangrar. Ora, que sangre! Só sangra quem é vivo.
Ah, os traumas! Usemos as facas da coragem, retiremos essa casca chamada trauma que se encrustou em nossa alma, nos tornando fracos e vacilantes.
Matemos este mal que nos massacra dia a dia. Massacremos, pois.
Mandemos ele aos infernos, ao buraco negro e profundo do não é mais, do comigo você não pode mais.
Agarre-se à força. Agarre-se ao que você quer ser e não é por causa dos traumas.
E olha, antes que você me critique, isto não é auto-ajuda (não quero te convencer a nada e muito menos dizer o que deves fazer). Eu estou apenas me ajudando, me aconselhando. Agora, se isto te servir, sinta-se à vontade para segurar a minha mão e seguiremos matando os traumas e nos embebedando de vida.
Quem não os tem? Atire-me a primeira pedra. Não, é melhor não, porque é bem capaz de um engraçadinho querer acertar-me uma pedra no meio da minha da testa e eu hei de morrer por causa de uma pedrada. Porque vocês sabem que a hipocrisia impera, não é? O problema está lá, com o outro, nunca com a gente, sempre somos os mais certos, os mais belos. E não adianta negar. Não digo que todo mundo é assim sempre. Mas pense, relembre-se, você já usou de hipocrisia, de falsidade. Eu já, por que você não?
Mas não venho aqui dizer-lhe desaforos, caro leitor, afinal hoje é domingo, dia leve, de descanso; não quero o importunar, não hoje, certo?
O fato é que os traumas são uns espinhos nos nossos pés, na nossa pele, na nossa mente. São incovenientes, chatos, insistentes, malditos. E chega a um ponto que os traumas são tantos, que qualquer movimento, qualquer voz, qualquer risinho parece uma ameaça à nós, uma afronta à nossa sobrevivência. E andar pelas ruas torna-se perigoso, porque certo dia você viu um trausente correr loucamente atrás de você... mas, no fim, não era atrás de você, ele não pretendia lhe alcançar; ele só queria pegar o ônibus, ir para casa e descansar.
E de repente, qualquer sussuro parece de um fastama do passado, lembrando-te dos teus erros, das tuas promessas não cumpridas. Mas ora, era só tua mãe te mandando lavar a louça. Não há motivos para tremedeira, suor excessivo e tontura. Ah, os traumas!
E de repente, sair às ruas, olhar fixamente para as pessoas tornou-se uma impossibilidade. Elas sorriem para você e você fica na dúvida se é para você ou de você. Ah, os traumas!
Você não consegue respirar sem ter medo de machucar-se, de engasgar-se.
Você não consegue mais andar, por medo de tropeçar, de cair e ferir-se e, consequentemente, sangrar. Ora, que sangre! Só sangra quem é vivo.
Ah, os traumas! Usemos as facas da coragem, retiremos essa casca chamada trauma que se encrustou em nossa alma, nos tornando fracos e vacilantes.
Matemos este mal que nos massacra dia a dia. Massacremos, pois.
Mandemos ele aos infernos, ao buraco negro e profundo do não é mais, do comigo você não pode mais.
Agarre-se à força. Agarre-se ao que você quer ser e não é por causa dos traumas.
E olha, antes que você me critique, isto não é auto-ajuda (não quero te convencer a nada e muito menos dizer o que deves fazer). Eu estou apenas me ajudando, me aconselhando. Agora, se isto te servir, sinta-se à vontade para segurar a minha mão e seguiremos matando os traumas e nos embebedando de vida.
(Erica Ferro)
•••
P.s: Não tenho muito o que dizer, o texto fala por mim, fala o que eu queria dizer hoje. Espero que estejam bem, que estejam se fartando e quase infartando de vida. Porque isso, sim, é que é imprescindível.
Aquele abraço e os votos de uma ótima semana.
Até a próxima, caros!
Aquele abraço e os votos de uma ótima semana.
Até a próxima, caros!
Estava bisbilhotando por aí e achei seu texto, goste e lí. Ele tem ênclises e vírgulas, que raro, não se vê muito isso por aí (haha). Então... os traumas, malditos traumas!!! São uma ingua! Eu acho que a gente não precisa perder o medo pra enfrentar os taumas (malditos!). A gente tem que enfrentar os traumas para perder o medo. Escatologicamente falando, o trauma é como um mal estar do estômago, que praticamente cura-se ao vomitarmos. E a coragem pra induzir o vômito, cadê? Ei larilarai!!! Temos que respirar fundo e buscar, não sei onde! Visite meu blog um dia desses, eu vou visitar mais o seu. t+
ResponderExcluirAcho incrível, acho que vc assumir um trauma e falar disso é a coisa mais viva, amei!
ResponderExcluirbeijos
é cê tem razão, o medo de nos ferir, acaba nos aprisonando e nos impedindo de viver, vamos todos juntos, como diria fresno 'quebra as correntes' ^^
ResponderExcluircomo sempre, vc tem razão! erica, seus textos são DEMAIS! adooooooooro todos! beijoos amr
ResponderExcluirErica! Caramba, que texto mais conveniente pra mim hoje!
ResponderExcluirAcho que, sem querer, tu me ajudou imensamente. Sabe, eu estava morrendo de medo de um trauma meu se repetir (ainda estou, um pouco). Mas isso me ajudou. Se acontecer, eu volto aqui e releio.
Obrigada.
Adoro seu blog.
Eta, que essa menina é boa demais, sô!!!
ResponderExcluirAdivinhou até que estou 'quase infartando' de vida e de amor... por todos vocês!!! Estou mesmo.
Grande escritora!
Um beijo, parabéns, e obrigada pelas visitas.
Amo você.
PS. Lá...no messenger...te vejo e não te chamo para não te incomodar,viu?
sou traumatizada com tanta coisa... me livrei de algumas 'dependencias' e só de pensar... aiaiai as vezes, eles ajudam s seguir, mas muitas vezes só impedem de arriscar.
ResponderExcluirPor coisas que se passaram no meu passado, ainda carrego comigo um trauma, tento me libertar dele .-.
ResponderExcluirMas enfim, ótimo texto.
Beijos Erica
Eu quero matar todos os meus traumas! Quero ter coragem, quero ter força para conseguir isso :)
ResponderExcluirNão, não é um texto de auto-ajuda.
Mas veio em boa hora.
Obrigada pela visita no Estouro em Palavras.
Até mais
;)
Seu texto é forte... e eu naõ atirarei nenhuma pedra.
ResponderExcluirBeijo e boa semana
Hum... superar traumas é tão necessário quanto difícil. Pois os traumas são como correntes que limitam nossos passos, logo nossa liberdade no campo da vida e das escolhas.
ResponderExcluirHum... ainda que eles não estejam mortos, acho que quando eles incidirem sobre alguma futura decisão, seria melhor ignorá-los na análise da equação que mostrará, ao fim do resultado, a sua verdadeira escolha.
hum... é o que eu acho... :-/
:-P
E eu vivo tentando vencer os meus traumas, minhas culpas...
ResponderExcluirBeijocas!
eu quero esquecer meus traumas....¬¬....odeio meus traumas
ResponderExcluirainda aprendendo a superar meus traumas..rsrs
ResponderExcluirbeijos
aah, que saudade desse cantinho e dessas tuas palavras.
ResponderExcluirtraumas, porque eles insistem em nos acompanhar por tanto tempo?
Beijo querida.
São muitos os traumas, consegui me livrar de alguns, já outros cairam no esquecimento. Beijo
ResponderExcluir[o que me motiva a ler com a frequência permitida o Padre António Vieira é precisamente a inconveniência das suas palavras... era um chato! é uma luz! tudo dito, não é?]
ResponderExcluirum imenso abraço, Erica
Leonardo B.
Ah flor, não tenho twitter, eu fiz um mas não soube mexer. Mas tenho msn, pode me adc se quiser (mas como dito no meu blog, vou sumir por uns tempos, acho que preciso disso) gabih_mcr@hotmail.com adc lá.
ResponderExcluirApós minha casa ser assaltada por 4 caras armados e tal, eu fiquei com um trauma tão grande que minha família queria me por no psicólogo. Mas graças a Deus superei com o tempo; e todo aquele meu desespero ao ouvir qualquer barulhinho cessou.Confesso que diversas vezes após ouvir barulhos estranhos lá fora de casa, eu corria para o banheiro agarrada ao telefone, e tremia, tremia, chorava agoniada. E não gostava de ficar sozinha, tinha medo, evitava ficar só com medo de algo acontecer, alguém entrar novamente, coisa e tal.
Era um terror minha vida, graças a Deus isso já faz mais de 2 anos.
Beijos flor, ótimo dia à você.
Também tenho os meus, Ericona, são as marquinhas que a vida vai nos deixando, e temos que fazer com que sejam úteis, que sinalizem os caminhos, e que não nos paralise. ;)
ResponderExcluirBeijos, dois.
ℓυηα
Eu, assim como quase todos (sempre há uma exceção) tenho muitos traumas. Coisas que tento me livrar a cada dia que passa. Acredito que apenas o tempo e a boa vontade própria é que podem mudar e fazer a pessoa se libertar dos traumas e viver bem.
ResponderExcluirAdorei o teu blog, bju.
Traumas, traumas mesmo eu tenho um profundo de perder o folêgo, do coração sair pela boca, é de hospital. Agora traumas de experiências estes são menores, são mais parecidos com a consciência gritando que fizemos e o que não fizemos, estes sim dá para mandar pro inferno, enterrá-los e nunca mais ele nos assombrarão.
ResponderExcluirNossa! Adorei a frase que tu me mandaste. Tens razão, se encaixa perfeitamente pelo o que passo.
ResponderExcluirObrigada pela presença sempre Ericona :*
Quando eu entrar no msn - o que venho lutando para NÃO FAZER, - a gente se fala.
Beeeeeeeeeeijo enorme minha flor :*
A vida é muito melhor qnd aprendemos a lidar com os traumas. Todo mundo os tem
ResponderExcluir"Ora, que sangre! Só sangra quem é vivo." Caara, adorei isso.
Vc como sempre falando tudo e n deixando nada p eu terminar. ;D
Beijokas
Os traumas são fastasmas do nosso passado que devem ser vencidos. A origem de toda dor e sofrimento são eles.
ResponderExcluirSim, gostei muito daqui, é verdade.
Obrigado por opinar no meu blog, é um assunto polêmico e me orgulho em despejar meu ponto de vista assim! Bjão
ESSAS limitações...esses traumas so podem ser mudados a partir do momento que vc o aceita...e se faz por mudar....nao fica parado esperando que alguma coisa aconteça..a vida é cheia de desafios..se nao superarmos esses como viveremos daqui para frente?nao tem como e saber sempre que nunca estamos sos...
ResponderExcluirBjaoo
Traumas, traumas? Realmente quem não os tem? Terapia Comportamental neles!! Seria bom, se fosse fácil, né Erica!!!
ResponderExcluirBeijo, adorei a cara nova!!!!
Oiiiiiiiiiiiiiiiiiii
ResponderExcluirAi os traumas... como nos enchem... ficam lá dormindo e de repente, acordam, do nada, e fazem um barulho, né?
Alguns mandamos ir embora, outros adormecem de novo e voltam a qquer momento em edição extraordinária rsrsrs
bjkas
Olá Érica, tivemos um problema de edição e esquecemos de incluir umas regrinhas importantes, que já está visível no blog do Chá. Por favor, dá uma passadinha no blog para acrescentar os seus dados, só assim a sua frase poderá estar concorrendo.
ResponderExcluirDesculpa o transtorno.
Obrigada
Lili
Um livro no chá das cinco!
Nossa traumas quem não tem né?hoje mesmo depois de ler o seu texto eu fiquei pensando no meu,pq eles nós persegue?e algo que realmente não tem muito sentido.
ResponderExcluirbjão Erica
Pois aguardo inquietamente o sossego chegar...
ResponderExcluirBeeeeijos flor s222
Traumas... ixi... nem me fale! Tenho uma infinidade de traumas! =X
ResponderExcluirVamos superar siiim... dá a mão ae e vamo embora! rs
Beeijos!
Erica, amor (L)
ResponderExcluirVocê dá um show e todo mundo sabe disso. Agora imagina você falando de uma coisa tão difícil pra algumas pessoas que é ter um trauma. Nossa, nem me fale um traumas, por exemplo. De peixe n'àgua à borracha amarela, já passei por tanto trauma nessa vida que prefiro nem lembrar!
Mas sabe que seu texto me ajudou muito? Como sempre, @ericona me deixando mais feliz do que o normal!
E com o comentário mais estendido, como nos tempos antigos, voltei ;D
Um beijo ;* Eu ainda vou ser um BBB. E vou botar pra rachar! SAUHSUAHSU
Traumas, traumas, traumas. Eu tenho trauma de trauma, cara. Mas os traumas são bons tbm. Não a nada melhor do que supera-los. A gente pode, né? *-*
ResponderExcluirObrigada pelas vizitas constantes, eu amo seus comentarios. Beijoos.
Eu não tenho traumas, traumas de verdade (ainda bem). Mas sempre tem umas coisas que de vez em quando fico remoendo e me deixam meio mal. Ok, não eu trauma.aushuashu
ResponderExcluirbjo
passam, todos passam, ou então ao menos conseguimos guardá-los num lugar mais escondido...
ResponderExcluirMas em dias de frio tendem a querer votlar, rs
bons dias
Ah os traumas, as vezes a gnt os tem e nem percebe...
ResponderExcluire muitas vezes se criam por besteira, por uma gesto, por uma decepção.
Alguns traumas estão tão enrraizados que tirá-los é tareda árdua.
E eles machucam, atrapalham...
=/
Adorei o texto, Erica!
^^
Olá Erica! ;)
ResponderExcluirÉ bem assim o problema dos outros pra gente é bem pequeno e os nossos do tamanho do mundo, é assim para todo o mundo. E traumas, eu tenho os meus. É como um espinho na palma da mão, quase invisível e quanto mais você cotuca mais incomoda e abre a ferida.
Tem um post fresquinho no estouro, espero por lá! ;)
beijo
Nunca tive traumas, e nunca fui hipócrita..
ResponderExcluirA propósito, não estou sendo agora! rs
Problemas alheios sempre parecem mais fáceis de serem resolvidos, coragem é assumir e encarar nossos próprios "traumas".
beeeijo
Às vezes sinto que meus traumas são imortais. Ou são tatuagens definitivas, sei lá.
ResponderExcluiradorei! tem razão, somos mais fortes que esses traumas! :)
ResponderExcluirMeu maior trauma é ser errante e amar errado. Mas como dói!
ResponderExcluirAinda não consigo vencer muitos deles, por mais que tente. Ainda são pedras no meu caminho nas quais tropeço esporádicamente.
ResponderExcluirBeijos.
Lindo blog.
Sempre por aí, os traumas. ;x
ResponderExcluirSeu texto faz a gente lembrar daquele nó na garganta que domina tantas das nossas atitudes.
Linda mensagem, Erica,
Seus textos sempre assim, muito mais do que eu esperava.
Venho muito pensando em apenas curtir e fingir um romance; viver um dói demais na perda. Mas que tipo de pessoas imagina um romance e não o vive?
ResponderExcluirNão se pode fugir do amor, mas é duro ter que conviver com a dor.
Cadê cadê cadê um post novo Ericona? Aguardo, viu?
Beijos e obrigada pela presença.
Graças ao Pai que eu tenho no céu, sim eu faço jornalismo. É um ótimo curso, no inicio eu tive dificuldade nas teorias, mas já estou me adaptando ;)
ResponderExcluirOlááá,
ResponderExcluirRealmente estive ausente, algumas coisas na minha vida estavam mudando, mas agora aos poucos colocarei as coisas em dia.
Obrigado pela visita.
Beijos
Layout novo!!
ResponderExcluirEles sempre dão um gaz a mais, neh? Fico feliz por seu blog estar aqui ainda...
Obrigada por estar lá quando eu voltei.
Abraços!
Esse texto me fez lembrar tantas coisas, assisti um filme agora. rs
ResponderExcluirObrigada Poetisa, fiquei até um pouco sem palavras, percebeu? rs
Um beijo no seu coração.