Não andava com ânimo, saiu de casa à força. Pegou o ônibus, viu além das lentes dos óculos escuros que estavam cobrindo seu olhar desolado, um céu azul, um sol quente, mas acalentador. Um dia bonito, realmente, ela não podia negar. Deixou-se contagiar por aquela energia, aquela alegria vinda da natureza, tamanha beleza não poderia ser desprezada - ela tinha que contemplar aquilo e se deixar animar, espantar toda aquela onda de tristeza e desânimo.
Desceu do ônibus, tinha algumas coisas pendentes, e tinha que resolver essas pendências naquele mesmo dia. E resolveu. Ficou contente, pois há tempos tinha que resolver aqueles "probleminhas". Coisas do cotidiano, nada demais, porém que ocupam a vida dos seres humanos.
Na volta pra casa, não podia imaginar o que lhe aconteceria. Um belo encontro estava por vir...
Aquela moça desolada não sabia que o destino tinha armado uma surpresa pra ela. Na verdade, a menina nunca percebeu que o destino nunca foi seu rival e nem nunca quis ser mau para com ela. Frequentemente o destino lhe presenteava, mas ela, na maioria das vezes, não percebia a grandeza desses pequenos presentes. É que a doce menina não tinha uma visão muito boa, precisava de uns óculos novos. Ela precisava enxergar com os olhos do coração, com o olhar puro da alma - só assim poderia ver a grandeza que se esconde por detrás da simplicidade das coisas.
E naquele fim de tarde, mais um presente, mais uma surpresinha do destino só para lhe arrancar um sorriso, deixá-la mais feliz e animada.
Descuidadamente ia andando, estava voltando pra casa, mas foi surpreendida por alguém lhe chamando. Aquela voz ela conhecia... e como conhecia!
Seu coração gelou, suas mãos começaram a tremer, ela sentiu as pernas ficarem trêmulas e fracas. Era ele! Sim, seu grande amor. É, por mais que ela tentasse se enganar, matá-lo dentro de seu peito, ela não tinha êxito. Ela o amava como nunca tinha amado ninguém. Passasse o tempo que passasse, ele não passava. Sempre presente nas suas lembranças... e como eram doces as lembranças.
Virou-se num pulo, olhou-o, como estava lindo! Aquele olhar e o sorriso brincalhão. Era isso que ela mais amava nele, o jeito brincalhão e menino de ser. Ele a alegrava, a irritava, mas ela o amava. E sentia que esse amor, de uma maneira ou de outra, era recíproco. Ele se importava com ela, ela sentia isso. E ela, ah... ela simplesmente queria estar em todos os momentos da vida dele para garantir que nada daria errado, que ele estaria bem e seguro ao seu lado. Mas não era assim. Ela amava e fantasiava esses momentos românticos ao lado dele, ele nada sabia. Ela preferia amar em silêncio. Não queria assustá-lo, espantá-lo. Decidiu ser uma boa amiga, uma ótima amiga, daquelas que está sempre quando é solicitada (e quando não é), daquelas que é fiel em todo o momento - nunca abandona e desampara o amigo. E ficou assim. Amando em silêncio e o querendo a todo momento, mas reprimindo esse querer quando ele se aproximava dela. Era o melhor, não queria sofrer - embora já sofresse e fingisse não sofrer.
Mas ela não se importava com o sofrer do amor calado, ela estava diante dele após dias sem vê-lo. Ele gritara seu nome, ela derreteu-se ao ouvir. Ela ficava em estado de êxtase quando ele falava o nome e sobrenome dela. Nome e sobrenome que ela adorava, achava lindo e que parecia ficar mais lindo na voz dele. Coisas de apaixonada, entende?
Ela pegou a mão dele, cumprimentando-o. Não sabia como tinha tomado aquela iniciativa, espantou-se depois.
Conversaram por alguns minutos. "Como anda a vida?", "O que tens feito?". Coisas assim, simples, mas que, pra ela, tinha um significado grande. Não o assunto em si, mas o fato de estarem ali, os dois, juntos, conversando embaixo de um lindo sol que já se despedia, de uma nuvem que os sorria. Ela se sentiu feliz de novo, sentiu o ânimo voltar de uma só vez. Sentiu o corpo se revigorando, a alegria a tomando.
Se despediram. Mais uma vez ela não se conteve, pegou a mão dele e, como num filme, as mãos foram se soltando lentamente. Sentiu os dedos dele tocarem os seus, como se dissessem "Tchau, até mais ver, foi ótimo ver você." Uma onda de euforia e calmaria, uma confusão de sentimentos, a tomou, a abraçou e ela saiu mais leve e mais feliz do que nunca, andando por aquela rua que parecia ser a mais bonita de todo o mundo.
E, caro leitor, posso dizer com toda a certeza, naquele dia ela dormiu com a sensação de que estava flutuando, escutando anjinhos tocando harpa ao seu redor e sonhado com seu anjo maior, o seu grande amor, aquele que ela nunca conseguirá esquecer.
Desceu do ônibus, tinha algumas coisas pendentes, e tinha que resolver essas pendências naquele mesmo dia. E resolveu. Ficou contente, pois há tempos tinha que resolver aqueles "probleminhas". Coisas do cotidiano, nada demais, porém que ocupam a vida dos seres humanos.
Na volta pra casa, não podia imaginar o que lhe aconteceria. Um belo encontro estava por vir...
Aquela moça desolada não sabia que o destino tinha armado uma surpresa pra ela. Na verdade, a menina nunca percebeu que o destino nunca foi seu rival e nem nunca quis ser mau para com ela. Frequentemente o destino lhe presenteava, mas ela, na maioria das vezes, não percebia a grandeza desses pequenos presentes. É que a doce menina não tinha uma visão muito boa, precisava de uns óculos novos. Ela precisava enxergar com os olhos do coração, com o olhar puro da alma - só assim poderia ver a grandeza que se esconde por detrás da simplicidade das coisas.
E naquele fim de tarde, mais um presente, mais uma surpresinha do destino só para lhe arrancar um sorriso, deixá-la mais feliz e animada.
Descuidadamente ia andando, estava voltando pra casa, mas foi surpreendida por alguém lhe chamando. Aquela voz ela conhecia... e como conhecia!
Seu coração gelou, suas mãos começaram a tremer, ela sentiu as pernas ficarem trêmulas e fracas. Era ele! Sim, seu grande amor. É, por mais que ela tentasse se enganar, matá-lo dentro de seu peito, ela não tinha êxito. Ela o amava como nunca tinha amado ninguém. Passasse o tempo que passasse, ele não passava. Sempre presente nas suas lembranças... e como eram doces as lembranças.
Virou-se num pulo, olhou-o, como estava lindo! Aquele olhar e o sorriso brincalhão. Era isso que ela mais amava nele, o jeito brincalhão e menino de ser. Ele a alegrava, a irritava, mas ela o amava. E sentia que esse amor, de uma maneira ou de outra, era recíproco. Ele se importava com ela, ela sentia isso. E ela, ah... ela simplesmente queria estar em todos os momentos da vida dele para garantir que nada daria errado, que ele estaria bem e seguro ao seu lado. Mas não era assim. Ela amava e fantasiava esses momentos românticos ao lado dele, ele nada sabia. Ela preferia amar em silêncio. Não queria assustá-lo, espantá-lo. Decidiu ser uma boa amiga, uma ótima amiga, daquelas que está sempre quando é solicitada (e quando não é), daquelas que é fiel em todo o momento - nunca abandona e desampara o amigo. E ficou assim. Amando em silêncio e o querendo a todo momento, mas reprimindo esse querer quando ele se aproximava dela. Era o melhor, não queria sofrer - embora já sofresse e fingisse não sofrer.
Mas ela não se importava com o sofrer do amor calado, ela estava diante dele após dias sem vê-lo. Ele gritara seu nome, ela derreteu-se ao ouvir. Ela ficava em estado de êxtase quando ele falava o nome e sobrenome dela. Nome e sobrenome que ela adorava, achava lindo e que parecia ficar mais lindo na voz dele. Coisas de apaixonada, entende?
Ela pegou a mão dele, cumprimentando-o. Não sabia como tinha tomado aquela iniciativa, espantou-se depois.
Conversaram por alguns minutos. "Como anda a vida?", "O que tens feito?". Coisas assim, simples, mas que, pra ela, tinha um significado grande. Não o assunto em si, mas o fato de estarem ali, os dois, juntos, conversando embaixo de um lindo sol que já se despedia, de uma nuvem que os sorria. Ela se sentiu feliz de novo, sentiu o ânimo voltar de uma só vez. Sentiu o corpo se revigorando, a alegria a tomando.
Se despediram. Mais uma vez ela não se conteve, pegou a mão dele e, como num filme, as mãos foram se soltando lentamente. Sentiu os dedos dele tocarem os seus, como se dissessem "Tchau, até mais ver, foi ótimo ver você." Uma onda de euforia e calmaria, uma confusão de sentimentos, a tomou, a abraçou e ela saiu mais leve e mais feliz do que nunca, andando por aquela rua que parecia ser a mais bonita de todo o mundo.
E, caro leitor, posso dizer com toda a certeza, naquele dia ela dormiu com a sensação de que estava flutuando, escutando anjinhos tocando harpa ao seu redor e sonhado com seu anjo maior, o seu grande amor, aquele que ela nunca conseguirá esquecer.
(Erica Ferro)
•••
P.s: Oh! Saí da fase "poemística"? Não sei, mas hoje a inspiração me pediu que escrevesse isso - e eu, claro, a atendi.
Por hoje, é só.
Fiquem bem.
Grande abraço da Ericazinha e até mais ver.
Por hoje, é só.
Fiquem bem.
Grande abraço da Ericazinha e até mais ver.
Adorava teus poemas, mas também gosto dos teus textos, menos os gigantescos, mas até que leio. hahaha beijos
ResponderExcluirO conforto da amizade é melhor que nada... como um simples enocntro aquece tudo. Pior quando esta pessoa começa a nos tentar.
ResponderExcluir:S
oi minha querida...
ResponderExcluirandei meio sumida, mas estou de volta e vim dizer que adorei o texto!
adoro teu blog pra falar a verdade.
sempre venho ver se tem algo novo!
=**
bjos
Caramba, que texto lindo... me prendeu do início ao fim!! Gostei muito, por isso vou te linkar, ok?
ResponderExcluirBeijão, poetisa! [Não precisa escrever em versos, porque certas prosas, como a sua, tem esse quê "poemístico", que eu acho simplesmente maravilhoso!
Beijão!
Lindo texto Érica,e tipo eu já senti o mesmo que a tal personagem sentiu,pena que o final da minha história não foi tão bom assim...=/ Mas o texto foi mara!Também gosto dos seus poema ok?!Rs
ResponderExcluirBjs
Oi Érica, acho que estou precisando de novos óculos também. Ótimo texto!
ResponderExcluirBom fim de semana!
beijos
Assim como os seus poemas, teu texto está maravilhoso, não ficou devendo em nada.
ResponderExcluirBeijujubas
Adorei a história, mas sei lá, gosto de arriscar, não amaria e sofreria calada!
ResponderExcluirNunca fiz isso porque não gosto de sofrer! =X
beeijos!
Essa noite eu dormi com a sensação de estar flutuando por causa de um simples beijo no rosto! :)
ResponderExcluirLindooo teu post! (como sempre!)
ai eu to sem internet!
e agoooora?
:/
E até o dia 25 ne?
ResponderExcluirse vc quiser partir para outra equipe sinta-se livre! rsrs
aquela pessoa q eu queria convidar tá muito ocupada...
e como eu tava sem internet eu não falei com ninguem (além de ti)!
ah corrigindo lah em cima: eu TAVA sem internet...
agora já TÔ com internet de novo!
se vc quise formar uma equipe e me chamar pode...
pq como eu to lenta nisso acho minha equipe mesmo não vai se formar :/
tá escrevendo cada vez melhor!
ResponderExcluiruma grande amor nunca se esquece;)
eu tbm acho q nao ficaria calada, não sei fingir, eu arriscaria sim! é menos aflitante.
Deveras, sinto isso por alguém. É recíproco, mas algo nos impede; é como se as forças superiores (traduza como queira) nos quisessem assim... Unidos pelo amor e fortemente cúmplices, mesmo que ambos sigamos caminhos opostos.
ResponderExcluirLindo texto! *chorei
;*
O amar em silencio *-*
ResponderExcluirPerfeito esse texto!
Beijos
A gente não tem do que reclamar. Do mesmo jeito que pequenas coisas estragam o nosso dia, coisas menores ainda o tornam inesquecível. É, que droga, o mundo é justo =]
ResponderExcluirbjos