Avistei uma jarra com água, fiquei admirando-a. Estava me aproximando lentamente, apreciando o momento.
Foi quando alguém, que surgiu rapidamente e sem que eu percebesse, correu, passou em minha frente, chegou primeiro e bebeu toda a água que tinha na jarra.
Cai de joelho na areia quente e chorei.
Escutei vozes. Vozes vindas de mim, da minha mente. Elas diziam que se eu não tivesse parado no meio do caminho para contemplar a jarra, se tivesse corrido logo até à jarra e bebido toda a água, não teriam me tomado ela.
Me levantei, enxuguei minhas lágrimas e continuei andando. Era difícil de achar outra jarra com água naquele imenso deserto, mas eu continuei buscando, tentando matar a sede com a minha própria saliva (era o que me restava, era ela que ainda me fazia sobreviver).
Ainda estou no deserto. Ando atenta. Quero água. Sei que terá uma jarra reservada para mim. Sei que matarei minha sede.
(Erica Ferro)
Uuufff, essa foi pra mim, fazer as coisas no momento que elas tem que ser feitas, isso é muito importante, qualquer segundo perdido pode ser tarde.
ResponderExcluirMuito bom seu post!
;)
to acompanhado seu blog, hein!?
;D
Também sei que há uma jarra pra mim e eu vou matar a minha sede.
ResponderExcluirLi alguns posts e gostei, vou acompanhar ;*
Obrigada, meus caros.
ResponderExcluirMuito bom ver vocês por aqui. Novos seguidores, novos leitores e, quem sabe, novos amigos.
Beijo, blogueiros. ♥
o que é seu pode estar guardado, sim, mas nunca perca a chance de alcançar isso, pois algumas oportunidades podem ser únicas.
ResponderExcluirPerfeito teu texto, como todos os outros...
ResponderExcluirBjoo
Adorei seu texto!! Serio, gostei muito mesmo!!
ResponderExcluirObrigada pela visita e pelo comentário tb!
:*