Twittando o amor
Teresa Medeiros
Novo Conceito
208 páginas
☺ ☺ ☺ ☺ ♥
Sinopse: Abigail Donovan é uma escritora de sucesso. Ela quase ganhou o prêmio Pulitzer e até foi elogiada no programa da Oprah. Então, por que ela passa os dias e noites escondida no chiquérrimo condomínio onde mora, na companhia de seus dois gatos, sem conseguir escrever?Quando o seu editor a obriga a entrar no mundo das redes sociais para expandir seus horizontes, Abby imagina que vai ser obrigada a conversar com adolescentes que teclam escondido do porão de casa. Mas ela acaba conhecendo Mark Baynard, um professor britânico sexy, bem-humorado e inteligente que está viajando pelo mundo em busca de aventura. Abby tenta resistir ao seu charme, enquanto Mark começa a quebrar a resistência dela aos pouquinhos... Inclusive a resistência a se comunicar por meio de mensagens curtas.Agora que Abby voltou a escrever - e a viver -, ela descobre que Mark guarda um segredo que poderá mudar para sempre a vida dos dois.
Quando a editora Novo Conceito, que era parceira do blog (que tristeza, o Sacudindo não foi selecionado para parceria 2015 com a Novo Conceito )= ) , me enviou Twittando o amor, da Teresa Medeiros, juntamente com outros lançamentos, fiquei um tantinho curiosa para ler essa estória. É que já há alguns livros nesse formato, de paixões despertadas no ambiente virtual, mas ainda não havia lido nada desse tipo. Pensei: "É a chance de conhecer esse estilo de narrativa!". Não esperava nada fantástico ou incrivelmente emocionante, por presumir que seria uma leitura clichê e leve, mas que, mesmo assim, poderia ser bem gostosa e bem boa. E não é que eu acertei?
Goodnight Tweetheart, no original, foi publicado em janeiro de 2011. Desde então, Teresa conquistou os corações de muitos leitores e críticos. Além de ser uma autora best-seller, Teresa venceu por duas vezes o PRISM e ganhou também por duas vezes o Prêmio Waldenbooks para best-seller de ficção.
Adentrando agora no enredo propriamente dito, conhecemos Abigail, ou, para os íntimos, Abby Donovan. Abby é uma escritora que alcançou um sucesso estrondoso com o seu primeiro livro. Quase, notem, quase ganhou o prêmio Pulitzer. No entanto, Abby não conseguiu produzir mais nada depois de seu primeiro livro, ficou estagnada e se sentindo incapaz de produzir algo tão bom quanto o seu "primogênito". A sua editora a incentivava a escrever, criou até mesmo uma conta no Twitter, com o intuito de estreitar os laços entre os leitores e Abby, como também fazê-la voltar a escrever, ainda que inicialmente por meio de tweets. Assim que se conectou ao Twitter, Abby conheceu um homem cujo nome era Mark Baynard. Um homem bacana, de humor fino e tiradas pra lá de ótimas. Mark, vendo que Abby estava bem perdida no Twitter, se prestou a ensiná-la a usar essa ferramenta de forma mais eficiente. E, assim, entre aulas de desbravamento de Twitter, eles foram se conhecendo melhor, criando um laço de amizade (entre outros laços *risos*). Um parêntese para dizer que eu ficava toda boba quando eles se despediam a cada conversa de um modo todo fofo e o Mark sempre finalizava com "Boa noite, Tweetheart!". Quero encontrar alguém para chamar de Tweetheart também! E agora, faço o quê?
Gaiatices à parte, continuemos. Ambos, entre flertes e conversas divertidas, abriam um pouco de seus corações, contando um pouco de suas realidades, ainda que boa parte da trama seja envolta por mistérios, porque nenhum nem outro quer revelar muito de si mesmo. Entretanto, quando a paixão surge, as amarras se soltam e o medo sai de fininho e dá espaço para a confiança e para o envolvimento entre duas pessoas que se gostam de verdade.
Teresa Medeiros sabe narrar de uma forma bastante leve e gostosa, e ainda que a estória que esteja contando não seja pra lá de incrível ou algo fora do comum, ela sabe prender o leitor. Acredito que Abby e Mark foram bem trabalhados, na medida possível, já que a sua comunicação se dava por meio de tweets. Abby aprende com Mark sobre ser mais corajosa e a faz entender que a vida é um contínuo ganhar e perder, e isso não é motivo para ter medo de se arriscar e viver com mais vigor. Na minha concepção, quando algo está em jogo, precisamos tentar, porque se não tentarmos, é que perderemos mesmo. O que nos resta é tentar. O que virá depois é mistério, o agridoce mistério da vida. Estamos aqui para vivenciar as diversas emoções e sensações que a vida pode proporcionar. Abby mostrou a Mark que ninguém precisa sofrer sozinho. Fez-o ver que demonstrar fraqueza e deixar que alguém o segure nos braços num momento difícil não é motivo de vergonha. Os dois se conheceram em momentos complicados de suas vidas e ambos se ajudaram de forma muito bonita e sincera. O "segredo" de Mark, no fim das contas, foi um portal de crescimento para os dois, deu a oportunidade de ambos retirarem as grades que "protegiam" os seus corações e quebraram o muro que havia em suas almas, possibilitando o aprendizado conjunto e a superação dos seus obstáculos mais difíceis.
É um livro que fala de amor, sim, mas não só do amor romântico. Um elemento presente é o amor fraternal. Outros elementos também estão inseridos em Twittando o amor: a saudade, a superação de problemas familiares e o restabelecimento da força para seguir em frente, seja lá o que houver para ser enfrentado ao longo da estrada.
Fica aqui a minha indicação para os que gostam de um romance simples, porém bonito e que causa aquele singelo aceleramento no coração e que faz com que o leitor suspire sem nem perceber.
Adentrando agora no enredo propriamente dito, conhecemos Abigail, ou, para os íntimos, Abby Donovan. Abby é uma escritora que alcançou um sucesso estrondoso com o seu primeiro livro. Quase, notem, quase ganhou o prêmio Pulitzer. No entanto, Abby não conseguiu produzir mais nada depois de seu primeiro livro, ficou estagnada e se sentindo incapaz de produzir algo tão bom quanto o seu "primogênito". A sua editora a incentivava a escrever, criou até mesmo uma conta no Twitter, com o intuito de estreitar os laços entre os leitores e Abby, como também fazê-la voltar a escrever, ainda que inicialmente por meio de tweets. Assim que se conectou ao Twitter, Abby conheceu um homem cujo nome era Mark Baynard. Um homem bacana, de humor fino e tiradas pra lá de ótimas. Mark, vendo que Abby estava bem perdida no Twitter, se prestou a ensiná-la a usar essa ferramenta de forma mais eficiente. E, assim, entre aulas de desbravamento de Twitter, eles foram se conhecendo melhor, criando um laço de amizade (entre outros laços *risos*). Um parêntese para dizer que eu ficava toda boba quando eles se despediam a cada conversa de um modo todo fofo e o Mark sempre finalizava com "Boa noite, Tweetheart!". Quero encontrar alguém para chamar de Tweetheart também! E agora, faço o quê?
Gaiatices à parte, continuemos. Ambos, entre flertes e conversas divertidas, abriam um pouco de seus corações, contando um pouco de suas realidades, ainda que boa parte da trama seja envolta por mistérios, porque nenhum nem outro quer revelar muito de si mesmo. Entretanto, quando a paixão surge, as amarras se soltam e o medo sai de fininho e dá espaço para a confiança e para o envolvimento entre duas pessoas que se gostam de verdade.
Teresa Medeiros sabe narrar de uma forma bastante leve e gostosa, e ainda que a estória que esteja contando não seja pra lá de incrível ou algo fora do comum, ela sabe prender o leitor. Acredito que Abby e Mark foram bem trabalhados, na medida possível, já que a sua comunicação se dava por meio de tweets. Abby aprende com Mark sobre ser mais corajosa e a faz entender que a vida é um contínuo ganhar e perder, e isso não é motivo para ter medo de se arriscar e viver com mais vigor. Na minha concepção, quando algo está em jogo, precisamos tentar, porque se não tentarmos, é que perderemos mesmo. O que nos resta é tentar. O que virá depois é mistério, o agridoce mistério da vida. Estamos aqui para vivenciar as diversas emoções e sensações que a vida pode proporcionar. Abby mostrou a Mark que ninguém precisa sofrer sozinho. Fez-o ver que demonstrar fraqueza e deixar que alguém o segure nos braços num momento difícil não é motivo de vergonha. Os dois se conheceram em momentos complicados de suas vidas e ambos se ajudaram de forma muito bonita e sincera. O "segredo" de Mark, no fim das contas, foi um portal de crescimento para os dois, deu a oportunidade de ambos retirarem as grades que "protegiam" os seus corações e quebraram o muro que havia em suas almas, possibilitando o aprendizado conjunto e a superação dos seus obstáculos mais difíceis.
É um livro que fala de amor, sim, mas não só do amor romântico. Um elemento presente é o amor fraternal. Outros elementos também estão inseridos em Twittando o amor: a saudade, a superação de problemas familiares e o restabelecimento da força para seguir em frente, seja lá o que houver para ser enfrentado ao longo da estrada.
Fica aqui a minha indicação para os que gostam de um romance simples, porém bonito e que causa aquele singelo aceleramento no coração e que faz com que o leitor suspire sem nem perceber.
Erica Ferro
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Recadinho que deixo sempre: se quiserem acompanhar a fan page do blog, cliquem aqui e curtam a página. Se desejarem seguir o Twitter desse sacudido blog, é só clicarem aqui.
Um abraço enorme da @ericona.
Hasta la vista!
Olá, Erica. Tudo bem?
ResponderExcluirEsse livro me parece bem interessante, principalmente por causa dessa utilização do twitter. Mas não seria uma obra que leria agora, pois não iria me agradar tanto. Tenho certeza que aproveitarei bem mais a leitura se ler a obra entre dois livros mais densos.
M&N | Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista de fevereiro. Você escolhe o livro que quer ganhar!
Oi Erica,
ResponderExcluirEu li esse livro e demorei muito para realmente engatar a leitura e, por ser um livro tão curto, acho que isso já diz bastante coisa. Eu gostei, achei aquele final perfeito e super fofo, mas não foi um livro que tenha me conquistado como um todo. Uma pena.
Beijos
Oi Erica.
ResponderExcluirAcabei de ler esse livro recentemente e também gostei muito da história. Não se tornou meu favorito, mas foi uma leitura muito boa e surpreendente. Assim como você eu também me surpreendi, achei que seria uma leitura agradável, mas foi muito mais que isso. Gostei do tipo de narrativa, não tinha lido nada ainda com essa cara de rede social.
Um abraço
Oi Erica! Como vai?
ResponderExcluirEu estou com muuuita vontade de ler esse livro! Fiquei apaixonada por @mor, que dá-se por meio de e-mails, então fiquei super empolgada quando descobri esse livro, que aborda o Twitter. Com certeza eu quero ler!
Beijos,
Priscilla
http://infinitasvidas.wordpress.com
Do jeito que você o descreve parece ser um ótimo livro.
ResponderExcluirBelo blog o seu.
Abraço.
O livro também demora um pouco para chegar oo clímax. Mas em geral Twittando o amor é um bom livro, leve e nos traz questões interessantes como conhecer pessoas pela internet e como as pessoas vem se relacionando umas com as outras
ResponderExcluirJá estou seguindo ;)
Beijos
http://pocketlibro.blogspot.com.br
Oii
ResponderExcluirEu adorei esse livro, foi uma grande surpresa pq julguei pela capa e achei que era autoajuda hahaha
A listinha dos filmes citados já está aqui separada para assistir *.*
bjs e que seu feriado carnavalesco seja maravilhoso *.*
Nana - Obsession Valley
Achei a temática bem interessante, ja fui uma viciada no twitter e até fiz um poema sobre um amor impedido pelo twitter kk. Parece ser um livro bacana, vou ver se encontro alguém pra me emprestar rs.
ResponderExcluirBeijos.
Gosto de livros que me prendem desde o início, sabe?
ResponderExcluirSou impaciente rs
Olá Érica,
ResponderExcluirNão sei se estou errado, mas parece que esse livro é uma boa, para se ler quando acabou de sair daquela trama tensa, as vezes, preciso de livros assim para me desligar do livro anterior. E sua resenha como sempre ficou ótima.
Lucas - Carpe Liber
http://livrosecontos.blogspot.com.br/
Olá Ericona, tudo bem?
ResponderExcluirGostei muito desse livro,apesar de achar o começo um pouco lento. Eu adoreii o bom humor dos personagens e a delicadeza do amor entre eles.
Beijos,
Monólogo de Julieta