- Que calor! - Inaugurou, o que deveria ser um diálogo, o rapaz com cara de muitos amigos, muitíssimos, sorriso largo e muita vontade de puxar papo. - Né? Ontem choveu tanto, mas eu sempre sei que, quando chove muito num dia, é porque no outro há grandes possibilidades de fazer um belo, e caloroso, dia de sol.
- É... - Disse, sem nenhum entusiasmo e sem olhar para o interlocutor, em resposta, a moçoila de cabelos lisos, cara de poucos amigos e nenhuma vontade de conversar algo.
Valéria, essa era o nome da mocinha calada. Estava com um livro nas mãos, "Papéis Avulsos", Machado de Assis.
Jorge, o rapaz "falante", não satisfeito com o "É" sem graça de Valéria, tenta outro tema:
- Gosta de Machado de Assis? Já li "Dom Casmurro", obra dele também, gostei, mas prefiro outros escritores.
Valéria não podia acreditar que outra vez aquele cara inconveniente tinha interrompido sua leitura mais uma vez, olhou pra ele com uma cara de impaciência e disse secamente:
- Gosto.
Jorge não conseguia entender o porquê de uma moça tão bonita, que parecia tão culta, ser tão antipática e pouco comunicativa. "O que há com ela?", ele se perguntava.
A cabeça dele, como nunca fora muito tranquila, pensava em mil e um assuntos para fazer aquele diálogo realmente ser um diálogo. Pensou em falar de literatura, mas, pela primeira vez, teve medo de levar um "chega pra lá" da mocinha do ônibus, que estava sentada ao seu lado, mas ao mesmo tempo tão distante e fechada em seu mundo.
- E de Clarice, você gosta? Clarice Lispector?
Terceira interrupção, Valéria respirou fundo, voltou a cabeça para Jorge e disse:
- Sim. - Logo voltou os olhos para o livro.
"Hum, ela gosta de Clarice, mas e agora? O que digo? Ela não parece interessada em dialogar. Por que ela tem que ser tão seca nas respostas? Por que ela não abre a porta para eu poder entrar? Aliás, o que é que eu estou dizendo? Por que estou me importando tanto em puxar assunto com ela? Ah, sou mesmo um idiota!". Mas Jorge, mesmo sabendo que era uma idiota, ou pelo menos achando, principalmente naquele momento, não desistiu da ideia de fazer aquele morena falar mais que uma palavra, uma frase completa, pelo menos.
- Acho Clarice profunda e enigmática, você não acha?
Quarta interrupção, Valéria estava prestes a perder seus bons modos. "Por que esse cara não cala essa boca? Por que não me deixa em paz? Mas que saco! Só quero ler Machadinho em paz, será pedir muito?". Então saiu a resposta daquela boca bonita, mas pouco disposta a se mover:
- Acho.
"Credo! Que menina difícil, essa!", pensava Jorge, já estava cansado daquelas respostas curtas e secas. Não conseguia fazer aquela enigmática moça falar mais do que uma palavra. Insistindo e correndo o risco de levar outra resposta seca, perguntou:
- Já leu "A hora da estrela"?
Quinta interrupção, Valéria não aguentou mais e descarregou:
- Escuta aqui: será que é tão difícil pra você calar essa boca? Não percebeu que eu estou aqui, no meu canto, querendo ler a porcaria desse livro em paz e você fica falando como uma matraca irritante?
- Mas você disse que gostava de Machado de Assis, como pode chamar o livro dele de porcaria?
- Vai à merda! Sabe onde é? Se não, trate de descobrir sozinho. Você conseguiu me irritar e até xingar, sem querer, o livro do meu Machadinho. Você é um idiota, com certeza deve ter crise existencial e ser uma pessoa carente, não é mesmo? Santo Deus, puxar assunto no ônibus, nesse calor, é querer morrer!
- Calma, precisa me ofender assim? Eu só quis...
- Conversar! Mas olha, quer conversar mesmo? Vai a uma igreja, chama um padre, um pastor, qualquer coisa. É desabafar que você precisa? De um psicólogo? Tá bom, eu pago, mas me deixa em paz, pelo amor de qualquer coisa.
Jorge estava perplexo, pensou em mudar de assento, mas não tinha como. Todos estavam ocupados. Valéria fungava como uma fera enlouquecida; se fosse um dragão, com certeza teria voado labaredas de fogo em sua cara.
Uma mulher que estava logo atrás deles, tinha prestado atenção, desde o início ao "diálogo" dos dois. E não pôde conter o riso, claro.
Passaram dois minutos de puro silêncio constrangedor. Valéria continuava tensa e pronta pra matar quem falasse qualquer coisa. Jorge, nem se movia, sabia que qualquer movimento poderia lhe custar a vida, ou quase isso.
Num salto, Valéria se levantou, Jorge afundou o máximo que pôde no assento, achando que aquele era seu fim. Mas que nada, Valéria apenas ia descer, afinal chegara em seu destino.
Olhou pra ele, com aquele cara de quem diz "Ainda não desisti de te matar!", passou por ele, engrenou pelo corredor do ônibus e desceu.
Jorge, contrariado, aliviado, um misto de sentimentos, ficou pensativo. Depois de uns minutos, sentiu um leve toque em suas costas. Virou-se e a mulher, que tinha escutado toda a conversa disse, gentilmente:
- Olha, talvez ela não seja tão brava assim, aposto que ela está na TPM. Não dê muito crédito ao que uma mulher diz ou faz na TPM. Aliás, só se ela estiver lhe ameaçando de morte com alguma arma ou objeto cortante, e o force a confessar que você a leva à sério. - Disse isso e riu.
- As mulheres são estranhas. E essa tal de TPM só agrava mais essa estranheza. Acho que vou virar gay. - Concluiu num tom de seriedade, medo e, no fundo, graça.
- Boa sorte! - E não conseguiu segurar uma gargalhada.
- Obrigado pela explicação, senhora, mas tenho que descer; minha parada, que não é a gay, ainda, é logo ali. Mas uma lição eu aprendi: nunca tente conversar com mulheres-leitoras-fechadas-em-seu-mundo, porque, geralmente, podem estar na TPM e provavelmente vão querer te matar em qualquer lugar, com as próprias mãos (ou com uma livrada certeira na cabeça) por terem, sem permissão e por puro inxirimento, invadido o mundo delas. - Jorge respirou aliviado e seguiu com a despedida. - Tchau.
- Tchau, moço. Cuidado com bestas-fumegantes.
(Erica Ferro)
•••
P.s: Bem, como eu queria muito postar hoje aqui, mas não tinha escrito nada exclusivo, digamos assim, (re)postarei esse conto (?) que postei no sábado, no Divã Cor de Rosa. E claro, não quero que meu lado emo (sem discriminação, lógico), dramático, pseudo-poético e romântico se mostre hoje e, digamos, nem tão cedo.
Mesmo essa historinha sendo pura ficação, vou confessar: eu não gosto muito de conversar em ônibus, a não ser que eu esteja de muito bom humor e, de preferência, sem ler (detesto que interrompam a minha leitura!).
Enfim, adorei escrever isso; ri muito com as besteiras que escrevi (hahaha!). Espero que, no mínimo, vocês deem boas risadas lendo-o.
Me digam, sinceramente, o que acharam, está bem?
(...)
Não sei se já disse alguma vez, mas eu tenho uma conta no Formspring.me (sim, o novo vício, a nova moda...). Coloquei uma "caixinha de perguntas" logo ali, ao lado; caso queiram perguntar algo, é só ir lá e perguntar, okay?
Excelente semana pra vocês, viu? Vivam!
Um abraço da @ericona.
Mesmo essa historinha sendo pura ficação, vou confessar: eu não gosto muito de conversar em ônibus, a não ser que eu esteja de muito bom humor e, de preferência, sem ler (detesto que interrompam a minha leitura!).
Enfim, adorei escrever isso; ri muito com as besteiras que escrevi (hahaha!). Espero que, no mínimo, vocês deem boas risadas lendo-o.
Me digam, sinceramente, o que acharam, está bem?
(...)
Não sei se já disse alguma vez, mas eu tenho uma conta no Formspring.me (sim, o novo vício, a nova moda...). Coloquei uma "caixinha de perguntas" logo ali, ao lado; caso queiram perguntar algo, é só ir lá e perguntar, okay?
Excelente semana pra vocês, viu? Vivam!
Um abraço da @ericona.
Estava com saudades de vir aqui...tá lindo viu?
ResponderExcluirBjos e te adoro Xará!
Oi amiga,Boa noite!
ResponderExcluirEu me indentifiquei com Valéria.
Credo! q cara chato mesmo rs...
Adorei a história.
Beijocas!
Eu realmente riii muito e me identifiqueiii com a parte do "odiar sem interrompida em leitura", mas ainda em TPM, n agiria assim..
ResponderExcluiraeoiuieuaiouae que Stress Valéria, relaxa e goza que a vida eh cor-de-rosa (como o divã), rs... Beijos ;* Muito Bom !
Eu li lá no Divã, e gostei muito, florzinha de maracujá. ^^
ResponderExcluirBeijos, dois.
ℓυηα
Confesso que tinha lido no Divã Cor de Rosa o seu conto, mas acabei lendo e rindo de novo...
ResponderExcluirE volto a dizer que amei!!!
Bjs
OASPKASOAPSK
ResponderExcluirEu gostei, nós mulheres já somos estanhas, na tpm entao, ninguem nos entende, eu quando tô na tpm tem dia que não gosto nem de ouvir a voz do meu irmao, ou estender uma conversa longa com alguem...
Beijos
Adorei, mesmo, me diverti muito. As cenas bem amarradinhas, deu até pra passar um filminho na cabeça. E sem dúvida, a tal da TPM deixa qualquer mulher mais sensível.
ResponderExcluirBeijos lindona!
Nao frequento o divã, entao.
ResponderExcluirGostei do conto, regras sociais, entendo ela. Muito mesmo.
Deveria desenvolver mais, gostei das personagens... detalhe, jorge é meu primeiro nome.
Ciao!
kkkkk
ResponderExcluirGente de Deus, o cara era chato, mas... será que ela precisava xingar? rsrsrs
bj
lado emo é mara!
ResponderExcluirHSUAHAUAHAUSHUA BRINCADEIRA.. faz isso não suicídio social.
amei o conto, uma graça..
hauahsua =D
Há, euri!!! Adorei o texto... mas eu tbm odeio que interrompam minha leitura, mas nem leio em onibus... não consigo concentrar... e qd tô nesses lugares mais públicos, prefiro ficar atenta às pessoas sabe.. proteção... hhehehehehe
ResponderExcluirah, vou la te fazer umas perguntas xD
bjsss
Puxei conversa com um frances no onibus hoje.
ResponderExcluirEle tava feliz da vida pq pela primeira vez tinha acabado de ouvir um tiro (sim, estávamos dentro do bus e teve tiroteio lá fora).
Ele: "já posso contar pra família que agora sim, conheci o Brasil."
Morra seco.
¬¬
Ah, depende de com quem eu gosto de conversas de ônibus/em lugares públicos.
ResponderExcluirE seu texto foi mui gostoso de ler e divertido, obrigada :)
kkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirnão somos sociável quando estamso na TPM/fato, ri muito com isso no Divã Cor de Rosa, e não pude deixar de denovo agora ^^
Sabe que me pareço com ela quando estou na maldita TPM?
ResponderExcluir^^
Adorei o conto, de verdade.
Um beijO
Gostei. Tentar conversar com uma tipa de TPM é tenso mesmo. A sociabilidade vai pro espaço nesse período. =)
ResponderExcluirCaramba!Que homem chato..kkkk
ResponderExcluirEu só gosto de conversar com conhecidos em ônibus e como converso e até já fiz baderna..kkkk
Beijos
Ericona, hehehe, eu adoro conversar em qualquer lugar... depois deste texto, fiquei um pouco receosa de puxar conversa. A minha TPM é light, só me deixa carente, que faz que eu converse mais...hehehe
ResponderExcluirbeijos,
Eu ri. E muito, para falar a verdade. Até porque, eu fiz comparações com algumas pessoas que conheço. E de fato, tentar conversar em um dia de calor, logo em um ônibus é querer morrer, rs.
ResponderExcluirJá imaginei-me em situação parecida, mas nunca arrisquei conversar mesmo. Enfim, quero ler mais contos assim. (:
ps: Obrigado pelo carinho em meu blog.
Imaginei toda a cena na minha cabeça. Muito bom!
ResponderExcluirObrigada pelos elogios lá no blog, volte sempre e exponha sua opinião.
Beijos
Pra mim isso não é TPM, é mau humor mesmo! haioehaoi
ResponderExcluirPara começar, sem puxar saco, este conto foi fantástico, pelo menos agora sei que quando vir alguma mulher lendo dentro do ônibus não falarei nem mesmo A. E se algum dia o meu caminho e o da Érica se cruzar e eu ver q ela está lendo, volto para trás na hora, bacana o post, super legal, gostei, abração Érica.
ResponderExcluirSei como é não querer conversar com ninguém e parece que exatamente nesses momentos as pessoas querem falar conosco mais que o normal.
ResponderExcluirAdorei o post, ficou maravilhoso. Um diálogo corriqueiro e tão rela, adorei!
Beijos, Mel ^^
Não achei TPM isso não, é mau humor e dos bravos hahaha me fez rir até!
ResponderExcluirGostei muito, você tem muito talento, não me canso de dizer :)
beijos
HUIASHUIAS
ResponderExcluirNós já somos um perigo por natureza, na TPM, então...?!
Me diverti com teu conto! Sentindo um pouco de falta de um desses aqui no blog...
Beijos, flor.
;*
Aaha, digo de novo que adorei o teu conto! Ri muito com ele!
ResponderExcluirVc é demais, garota!
:*
Eriiiica!
ResponderExcluirAmei o conto! Super bem escrito e divertido é claro!
Parabéns! TPM é coisa séria minha gente.
E sabe de uma coisa?! Eu também não gosto quando alguém atrapalha minha leitura.
Muito chato isso!
E sobre o humor, o meu é complicado. Sou meio estressada! haha!
Outra coisa, gostei da intimidade da moça com o nome do escritor.
Beijos pra ti querida!
Nem mesma eu consegui conter o riso! KK
ResponderExcluirEnquanto lia minha mãe gritou meu nome umas 3 ou 4 vezes, sinceramente sei como é chato ser interrompida no meio de uma leitura excitante.
Beeeijos Erica, saudades daqi.
Oi Erica.
ResponderExcluirAh super obrigado pela isita. Serás sempre bem vinda certamente :]
O zêlo que tens para com o blog e a seleção dos próprios escritos são notáveis.
Abraços
Erica,
ResponderExcluirDesculpe pelo meu sumiço, novamente o blogger está afim de me irritar, NUNCA abre a caixinha de comentários pra mim... =/
Eu apesar de adorar seu lado emo, dramático, pseudo-poético, mas adoreeeeeei esse texto de hoje!
Sempre que eu estou estressada, chateada e entro de bicão no ônibus senta um senhorzinho ou uma senhorinha e começa a falar comigo, falam da vida e etc...
O legal é que no final eles saem felizes e eu desestressada... haha
Beijocaaaaas.
QUE LINDO ERIIICA *--*
ResponderExcluirvoce me surpreende a cada post
kkkkkkkkkkkkkkk...amei o conto,que comédia,rssrs,será q sou uma besta-fumegante? tbm n gosto q me interrompam na minha leitura e sou meio estressadinha de vez enquando,rsrs,super criativa Erica *.*,parabéns ^^
ResponderExcluirhaeuhaeuh eu realmente dei boas risadas, e confesso que eu também sou um pouco como a valéria. um pouco não, muito kkk tua criatividade está à mil, hein ericona? aehuaeh muito divertido, bom mesmo.
ResponderExcluirbjão :*
Haha, texto muito bem humorado e divertido! Beijo
ResponderExcluirOlá Querída?
ResponderExcluirtudo bem com vc
assim espero que tudo.
seu blogsite esta muito dez
estou seguindo ok
gratissimo por sua visitinha lá volte sempre ok
te Aguardo
bjs
Will
se vc for lá no meu painel vai ver o meu MSN se quizer pode me adcionar e assim a gente troca mais idéias ok
te aguardo
Aêêê! Quebrou o gelo, @ericona! E deu o móshow, viu? Adorei mesmo, a históra deu um up a mais no seu blog! Arrasou!
ResponderExcluirMil beijos ;* Te amo, amigona ♥
haha nossa, ficou mara. mas que criaturinha mal humorada, hein? certo que tem dias que a gente não acorda pra muito papo, mas ai ser mal educado é outra coisa.
ResponderExcluirmesmo assim gostei. fiquei com pena do jorge, coitado. rs
Beijão :*
tpm?
ResponderExcluira minha dura 15 dias, sem brincadeira!
É HORRÍVEL, eu fico triste e com raiva, e choro e grito!
uma loucura!
=/
aeruiaeuruaer
=*
AAAAAAAH CARA, eu tô rindo mtttt aqui. Eu fiquei com uma dózinha do Jorge, mas se bem que, se eu também estivesse na TPM e lendo, ia querer estrangular (ou então matá-lo com uma livrada certeira na cabeça, AISJOAJSOIAJ) o pescoço de um Jorge da vida.
ResponderExcluirBeijo, e adorei, viu? ;*
Nunca conversei com ninguém no ônibus,AHAHAHA;
ResponderExcluirmas acheeeeeeei muuito legal o conto *______*
beeeijinhos carinhosos!
Hahahahahaha
ResponderExcluirAdorei o post.
Quem sabe isso um dia já não aconteceu?!
=P
Beijos
(")>.(")>
ResponderExcluir( ,,)( ,,)
ﻷﻣﻷﻷﻣﻷﻷﻣﻷﱞﻷﻣﻷﱞ Olá amiguinha(o)!!!
passei por aqui para ver as novis!
Nãσ đigαмσs "ηãσ", ηεм "ημηcα мαis"
ηãσ đigαмσs "sεмρrε" σμ "jαмαis"
đigαмσs, siмρlεsмεητε: "αiηđα"!
Ąiηđα ησs vεrεмσs μм điα
Ąiηđα ησs εηcσητrαrεмσs ηα εsτrαđα đα viđα
Ąiηđα εηcσητrαrεмσs α ρσμsαđα,
σ αfετσ αlмεjαđσ, α gμαriđα
Ąiηđα ђαvεrά τεмρσ đε αмαr, sεм мεđσ,
τσταlмεητε... iηfiηiταмεητε...
Sεм τεr мεđσ đε ρεđir, đε iмρlσrαr, σμ cђσrαr
Ąiηđα ђαvεrά τεмρσ, ραrα sεr fεliz ησvαмεητε
Ąiηđα ђαvεrά τrisτεzα, αiηđα ђαvεrά sαμđαđε
Ąiηđα ђαvεrά ρriмαvεrα, σ sσηђσ, α qμiмεrα
Ąiηđα ђαvεrά αlεgriα, αρεsαr đαs cicατrizεs
Ąiηđα ђαvεrά εsρεrαηçα, ρσrqμε α viđα αiηđα
έ criαηçα... ε αмαηђã sεrά σμτrσ điα!
(autor desconhecido)
Uma ótima semaninha...
...................ღViViAn\\(^_^)// Sbrussi
εïз¯`*._εïз_.*´¯εïз_.*´¯εïз¯`*._εïз_.*´¯εïз_.*´¯εïз
Oii florzinha!!
ResponderExcluiradoro esse seu espaço...
Bem legal o conto!!!
Beijocas
Ah, pois eu acho legal conversar no ônibus, não me incomodo se falam comigo enquanto estou lendo - aliás, só leio porque preciso de companhia, e não pela leitura em si - mas eu nunca puxaria conversa, não faço isso com ninguém, fico apenas me lamentando por não ter tal atitude corajosa/ousada/simpática ou seja lá de qual modo a outra pessoa vá interpretar.
ResponderExcluirO texto está legal e engraçado, como dissesse, dá pra rir mesmo com alguns trechos, eu só não ri muito porque sou muito chato, mas não deixei de concordar contigo nesse aspecto.
Ah, e a minha lista de desculpas não acabou naquele comentário. Só agora vi que seu blog não tava incluso na minha lista de links, como pode? Que vergonha... tsc tsc.
Um beijo Erica, té a próxima.
Obrigada pelo comentário.
ResponderExcluirQue bom que gostou do texto!
Beijos Erica!
coitado do Jorge, senti muita pena dele. no meu caso, adoraria que alguém puxasse assunto. mas tem doido para tudo né?coitado, pessoa errada.
ResponderExcluirTbm detesto que me interrompam qdo estou lendo.
ResponderExcluirBeijo.
Uaal *--------*
ResponderExcluirOtimo carnavaal
Beijoo
Nossa,isso foi rude! Espero que que não seja baseado em fatos reais da vida da autora. Um "chega pra lá" bem educado teria rechaçado a inoportuna abordagem com mais estilo.
ResponderExcluirSanta TPM! oaksoaksaoskaoska
ResponderExcluirDeu até dó do garoto! rs
Beeijos!
kkkkkk' eu ri muito com o texto. Como será que a TPM muda tanto as pessoas? Ou melhor, nós, mulheres RS Gostei gostei
ResponderExcluirSe der passa lá no blog depois (:
até mais :*
Eu já disse que essa TPM não é normal! Haha
ResponderExcluirEriiiiiiiiiica, eu precisava compartilhar isso com você!
ResponderExcluirLembrei exatamente hoje deste texto.
Lá estava eu no onibus indo para a escola, lendo meu livrinho de canto, feliz da vida e quietinha. Então vem um velho amigo da minha mãe - eu o tinha visto, mas ignorei somente para não parar a minha leitura empolgante.
Ele vem, me cutuca e diz: oi, como vai a família?
Então foi exatamente, - ou QUASE - ao ocorrido na sua história KK
Fui salva por um amigo, bem mais interessante, que fiz questão de fechar o livro para falar com ele.
OIUAOEUAOUOEIUAOIUEAIOE
Beijos, Erica.
Posta logo aqi, viu?
Bom carnaval pra ti. Aproveite mto!
Beijao
No mercy! haha. Eu já imaginei um chute voando no pescoço do herói do seu conto que enfrentou a besta. haha.. nossa, eu não to atrapalhando vc ler não né? haha. Divertído seu conto. E quanto ao comentário que vc deixou par mim... vamos pegar o banquinho, escolher uma sombra e esperar e esperar e esperar até que os homens percebam tudo o que você falou. hehe. Beijo t+
ResponderExcluirErica vc é demais cara TPM muda pacas as mulheres kkkkkkkkk e tbm não é normal kkkkkk
ResponderExcluirOh Erica tem selinho pra ti.
Bjo
Ericona tu me mata kkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirEu pensava que esse povo ia acabar juntos, unf! No começo fiquei com medo do texto pela extensão, mas a leitura foi tão gostosa que me prendeu até o fim. Bom de mais isso cara ^^
Ficou ótimo. Se fosse eu, não viraria gay não sabe, sei lá... gostei dessa explosão dela e se eu fosse ele, desceria junto com ela do ônibus e a seguia até arrancar dela um sorrizo [sou bom nisso sabe, rs] ... kkkkkkkk
Beijos, gostei de maisss!
Eu também não gosto de conversar em ônibus e nem de conversas paralelas quendo estou lendo, seja no ônibus ou em qualquer outro lugar, porque querendo ou não elas nos desconcentram.
ResponderExcluirAh, e belo conto, viu?!
Beijujubas
Acho que eu falaria com o carinha... Concersar faz o tempo passar mais rápido. Aliás, acho dificílimo ler nessas condições de calor, barulho, etc (ainda mais Machadinho).
ResponderExcluirGostei muito, é um texto diferente dos que você costuma postar. Ficou bem descontraído, neh?
^^ Abração, Ericona!
Aqui o se7e/5 vai oferecer-lhe um comentário útil e não essa merdice de favor que essa gentinha espalha por aí. Será que você merece? É uma dúvida fodida, mas, aqui o se7e/5 vai mudar seu pensamento, vai ativar seu cérebro. Se não sentir qualquer mudança, é porque seus últimos neurônios já eram.
ResponderExcluirMuito lindinho, mas inconsequente. Sem aquela profundidade útil. Apenas mais do mesmo. Aqui o se7e/5, vai mais longe, pretende espicaçar vossos neurônios preguiçosos. Aqui o se7e/5, vai mais longe, pretende espicaçar vossos neurônios preguiçosos. Abrir vossa fé de alto abaixo. Obrigar-vos a revelar o que de muito útil existe em você, caro lindão. A lindona também não é de deitar fora; muito lindinha mesmo. Bem, mas vamos ao que interessa:
“A cultura é uma merda cansativa. Ter de saber tudo ou, pelo menos, mais do que os outros, não deixar cair a “pena”, manter a noção do texto corrigido antes de o escrever. Estar permanente sóbrio num estado de embriaguez, quando apetece vomitar sobre os intelectuais de novela da hora nobre. E em nós também. Por que não suportar propostas políticas aliciantes, intelectuais e corrupção?
Ao serviço do poder, do partido, dos lados ou das cores; qualquer desculpa serve o propósito. E a cultura é apátrida! E conservar a imagem de personalidade do ano, como tias “estafermadas” sem corpo, sem neurônios, sem vergonha na plástica e a cultura que se foda! Estes intelectuais transpiram diferença e indiferença, inspiram o oxigênio do euros, dólares e reais e a expiração tem o curto prazo de um governo eleito. Sem tempo para respirar, porque a cultura é asfixiante , porque ler um livro não basta, nem milhões de livros garantem uma cultura de se lhe tirar o chapéu. Uma chapelada. Não há tempo para respirar cultura! Apenas se aguarda uma cajadada no lombo porque o pastor se aproxima para escolher uma ovelha ranhosa para o sacrifício. As ovelhas ranhosas são perigosas, tal como as ovelhas brancas em rebanhos de ovelhas negras. As negras também se abatem mas, antes da prática carniceira, são discriminadas.
Não há ovelhas negras em governos Brasileiros. Talvez haja. Jogados a um canto escuro a coberto da noite, onde permanecem até a aparição servir uma conveniência branca. Tal como qualquer outro rebanho. Tal como as tias e descrentes que se movem em espaços virtuais, pastando como ovelhas negras, frequentando círculos próprios onde se isolam em divagações de alta sociedade, cuspindo disparates que os fazem dormir mal e acordar pior.
A cultura do sec.XXI é uma mescla de economia global, política dominante e apropriação intelectual ao serviço da proliferação da miséria e sofrimento, como factores de revitalização permanente dos esgotamentos evolutivos periódicos. Correr sem sair do lugar. O conhecimento corrompido, a cultura de almanaque, jornal desportivo e leitura alcoviteira do jet-set, remete para o conhecimento desenraizado do progresso democrático sob a égide de um Estado de Direito, mas sem qualquer ética como regra.
O fantoche intelectual é uma realidade que descansa na palma da mão e se equilibra no dedo acusador dos oportunistas sem escrúpulos, os poderosos, com objectivos de domínio global. A força dos dedos médios em riste, firmes. São estes fantoches que anestesiam e embalam as massas, mantendo-as desfocadas da realidade. Quando a dor se revela, esses intelectuais “blogosferam-se”; fogem para a lixeira inconsequente dos desabafos indignos.”
Isto é a BLOGOSFERA, na qual todos vós chafurdais, como porcos num chiqueiro. Se aqui o se7e/5 estiver errado, provem!
haha gostei.
ResponderExcluirhuahauah...
ResponderExcluirmas que cara insensato!!! rsrs
por isso que no ônibus só puxo assunto com os velhos... rsrs... eles sempre têm histórias pra contar... hehehe
:P
HAHAHAHAHAHAHA Figuuura o Jorge.
ResponderExcluirAUAHUAHUAHUAHAUHAUH Valéria vai chegar em casa e pensar muuuito nele que eu to ligada. u__u
Que chato essa situação pra o rapaz. Pior é que entendo a moça, há dias que não queremos falar com ninguém, que estamos pensativas no nosso mundo, que da vontade de falar pras pessoas "se toca, não quero conversar". Dificil é quando as pessoas não percebem isso, que foi o caso do rapaz.
ResponderExcluirBjos!
Ownn amei ler o texto, ficou tão bom!
ResponderExcluirbeijos
Excelente, Érica!
ResponderExcluirNota 10!
Eu seria capaz de apostar que ela pediria desculpas ao rapaz e daí eles começariam uma grande amizade que viraria namoro, se casariam e viveriam felizes para sempre.
hahahahaha
Será que ele vai virar gay?
rs
erica! voltei para o meu blog, o nuvem de cor, lembra dele?
ResponderExcluirbom, seu blog tá bombando hein? =) garanto que todo esse mérito é por você escrever tão bem quanto escreve.
seus textos continuam impecáveis!!
beijos
Eu acredito muito que a nossa liberdade vai até o ponto em que não interfere na liberdade do outro... mas não entendo porque algumas pessoas insistem em ser grosseiras...
ResponderExcluiro.O
Ótimo conto, moça!
Um beijo
http://meninamisteriosa.wordpress.com/
http://www.aceuabertodaboca.blogspot.com/
O conto está ótimo, lindinho!
ResponderExcluirBom de ler. E rir!
Eu tb odeio que puxem conversar comigo no ônibus, esteja lendo ou não. Sou mto na minha, e no ônibus eu gosto de refletir... rs
Mas nunca sou tão grossa qnt a Valéria!
Bjin
Que saudade de comentar aqui *-*
ResponderExcluirAcho que é o primeiro conto seu que leio, e só posso pedir uma coisa: faça isso mais vezes. adoro estórias leves que discutem coisas tão corriqueiras com humor e aquele ar simpático. Érica colunista do 'O Globo' jáááá!
:*
Se eu ri? É sério?! Aindo tô rindo aqui... nossa que bom que me fez rir!
ResponderExcluirEh vc tava em falta lámesmo ¬¬' Mas eu te pérdou sim..
Eu tbm tô em falta um tempinho... mas em todois blogs pq tô sem net =/ MAs aos poucos volto!
Sabe que gosto daqui e de vc pacas neh? ^^
Um beijão moça!
Eriquinha, tem selinho pra ti no meu blog. Beeeeeeijo
ResponderExcluiroiiiiiiiiiii Linda,
ResponderExcluirComo foi de carnaval? Feliz restinho de semana, viu?
bjkas
eu acho que não teria coragem de descontar a minha tpm no Jorge,
ResponderExcluire eu acho que tenho medo dela.
SUEUHEUHEUEHUEHUEHEHUEHUEUEEUHES
gostei.
um beijo e um queijo ;@
Oi...
ResponderExcluirvim ver vc, te deixar um bj, um abraço e meu carinho de sempre...
Ericona, cadê tu, flor? =\
ResponderExcluirBeijo, beijo.
ℓυηα
olá @ericona - rs. Estou te followando. o blog tá lindo como sempre, e desculpa a minha ausência por aqui :)
ResponderExcluir@sofianunez
Hehe, muito bom esse conto, Erica Ferro, fiquei vidrado na leitura, e confesso que, às vezes, pra puxar assunto, eu falo algumas besteiras que só venho perceber depois...
ResponderExcluirAbraços e fica com Deus!