06/04/16

Uma alegre noite no parque

Queridonas e queridões, como estão vocês? Eu estou bem! Sabem como iniciei o meu mês de abril? Voltando a ser criança por uma noite! 


No último domingo, 3, fui a um parquinho de diversões aqui perto de casa. Nada de muito luxuoso, afinal moro em um bairro periférico de Maceió, mas de clima bacana e que me remeteu rapidamente a minha infância. Não que eu costumasse ir a muitos parques quando pequena, mas, quando havia uma rara oportunidade, lembro de ficar muito animada, querendo desfrutar de todos os brinquedos possíveis e das comidinhas que são vendidas em parques de diversões, dentre as quais as minhas favoritas eram (e ainda são!) algodão doce e maçã-do-amor. 


Tudo bem que sempre fazia uma baita sujeira quando comia maçã-do-amor, pois aquele docinho que cobre a maçã é bastante grudento, né? Mas, mesmo um pouco incomodada com a boca grudando de açúcar caramelizado, curtia bastante o momento de diversão. Era um momento mágico em que eu buscava eternizar ao aproveitar ao máximo cada segundo. Como é bom ser criança! 


E eu, no auge dos meus 25 anos (dia 27/05 faço 26), não me furtei a relembrar como é ser criança na noite do dia 3. Não consegui encontrar algodão doce nem maçã-do-amor pra comprar, mas, em compensação, entrei na pista dos carrinhos de bate-bate. Imagina que eu queria curtir o passeio de dois minutos e meio (no máximo, três minutos) no meu possante, enquanto os pequerruchos queriam bater no meu carrinho. E foi ótimo! Muito bom ver um montão de sorrisos no rosto das crianças e ouvir, deliciada, as gargalhadas de felicidade pura!


Sou meio medrosinha com altura, mas queria sentir de novo como era andar numa roda-gigante. Enquanto ela estava girando, estava tranquilo, estava tudo azul da cor do mar. Mas, gente, quando o troço parava no exato momento em que minha cadeirinha estava na parte mais alta da roda gigante, eu dizia, ensandecidamente, "desce, desce, desce... pelo amor de deus, desce... ai, meu deus, essa cadeirinha tá balançando... desce, pelamordedeus, deeeesce!". E o pior que o moço que estava no comando da roda gigante parece ter se esquecido de mim. Acho que dei umas quinze voltas no brinquedo, então depois de a minha cadeirinha ter parado umas quatro vezes numas partes altas que me davam taquicardia, eu decidi olhar pra o moço e sinalizar um "tá bom". Então, a roda parou e eu desci com as pernas meio trêmulas. Mas, mesmo assim, foi maravilhoso! Ri de nervoso e de contentamento! Me julguem: soy loca!



Depois, me chamaram pra ir num brinquedo chamado Minhocão. Pensei: "Deve ser tranquilo. Minhocão parece um nome de brinquedo tranquilinho, de boa, que não parece causar alvoroço.". Lá fui eu. O brinquedo era num formato de uma minhoca gigante e ela parecia amigável. Vi que o brinquedo parecia uma micro montanha russa, mas achei que eu iria encarar de boa. Comigo, estava um rapazinho por volta de uns catorze anos e uma menininha de sete anos. Subimos, tranquilamente, no brinquedo e o troço começou a correr loucamente. E, meu deus do céu, vocês não sabem o quanto eu gritei enlouquecidamente. De medo e histeria. Duas coisas que me causam um medo terrível: altura e velocidade em descidas. Gritava coisas como "ai, meu deeeeeeus... ai, vou morrer... aaaaaaaai, meu deeeeeeeeus... ai, jesus... aaaaaaaai...", e pensava "se sou cuspida desse negócio, não sobra pedaço de mim...". Enquanto gritava doidamente e tinha esses pensamentos super positivos, a menininha de sete anos gritava pra mim, entre gargalhadas altas, "você é muito medrosa...". E pronto, comecei a rir também e a me divertir, mesmo com medo, porque o meu medo louco e meu comportamento divertido fizeram uma garotinha sor(rir) à beça. Saí do brinquedo feliz da vida, segurando a mão da menininha, minha mais nova amiga de aventuras.


Por fim, fui num tal de crazy dance. Meu jesus cristinho, como o bagulho gira! Minha amiguinha ficou tontinha, tadinha. Só percebi que ela estava ficando "bêbada" com os giros depois de gritar loucamente, o que espero não ter prejudicado a audição da menina. Mas era bom, mesmo girando tanto e tão rápido! A garotinha saiu bravamente do crazy dance, e ainda disse "quero ir de novo!". Eita menininha de fibra! Adorei!


Sim, minha noite de domingo foi mesmo ótima e eu curti cada momentinho. Mesmo com medo em alguns brinquedos meio loucos, a diversão foi garantida. Falta muito isso em "gente grande": se permitir. Não ter vergonha de fazer coisas que dizem não condizer com a nossa idade. Eu não tenho medo algum do ridículo. O que é ridículo é deixar de fazer algo por medo de julgamentos alheios infundados. O bom da vida é aproveitar cada momento e tentar enxergar sempre o lado positivo de todas as situações. É procurarmos adquirir e manter dentro de nós, ao menos um pouco, a pureza das crianças e a sabedoria dos anciãos. 

Para finalizar a postagem, deixo aqui uma canção de Balão Mágico. Quem desconhece? Creio que uma porcentagem mínima dos brasileiros, né? Venham comigo relembrar da infância, embarcar nesse fantástico balão e sermos felizes. Porque ser feliz é o maior barato!


Erica Ferro

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19 comentários:

  1. Oie,
    nossa a parte que mais gosto no parque é o algodão doce e maça do amor. (que pensamento de gordo rs).
    Faz tempo que não vou assim em parques.

    bjos
    http://blog.vanessasueroz.com.br

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  2. Olá Erica!
    Adorei o seu blog e adorei entrar e dar de cara com um post desses! hahaha Amo esses parquinhos, apesar de sempre ter tido muito receio de ir nos brinquedos mais perigosos. Faz anos que não vejo um desses aqui na minha cidade! Me deu até uma nostalgia agora. O tempo passa muito rápido.

    Beijos
    Jana Teixeira

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    1. Ohn, Jana, que bom que gostou! O seu blog é um encanto também!

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  3. Olá, Erica.
    Adorei sua postagem. Deu uma vontade de ir algora. Tem anos que não vou em um. E que vontade de comer algodão doce hehe. A gente faz aniversário pertinho. Eu faço dia 28 de maio, só que faço 35 hehe.

    Blog Prefácio

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    1. Tem que ir de novo, Sil. Somos quase gêmeas: quase no mesmo dia e mesmo ano. =P

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  4. Faz tempo que não volto ser criança. Adorava os parques de diversão. Além dos brinquedos, eu adorava comprar certas coisinhas. Tipo, algodão doce. É muito bom! Até fiquei com água na boca. Deve ter sido um dia fantástico. Beijinhos.

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    1. Foi mesmo, Aline. Você precisa reviver momentos assim com urgência. Energizam a nossa alma!

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  5. Oi, Erica! Tudo bem? Ahhhhh que delicia de post! <3 Lembrei de quando era criança e ia aos parques... Fiquei com saudades agora e com vontade de ir a um novamente! :3

    Abraço

    http://tonylucasblog.blogspot.com.br

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  6. Bela postagem.
    Deveríamos liberar esse lado infantil nosso mais vezes e desfrutar das boas coisas, como um parque de diversões.
    Bem legal você trazer a sua experiência para o blog.

    Desbravador de Mundos - Participe do top comentarista de abril. Serão três vencedores!

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  7. Oi Erica!
    Aaah adoro esses parques *-*
    Também viro criança rapidinho! hahha
    Só não consigo ir em nada que gire, pois acabo passando mal.

    Beijos,
    Sora - Meu Jardim de Livros

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    1. Bom virar criança de novo, né? =) Ah, sim, brinquedos que giram muito causam um efeito "alcoólico" em nós. Hahaha! =P

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  8. Que fofura de postagem, Erica! Há anos que eu não vou a um parque de diversões!
    Eu amo algodão doce! Já não gosto muito de maçã do amor, fica tudo grudando nos dentes! hahahaha
    Esse Crazy Dance tem no Play City. Ele realmente gira muito! hahahahaha
    E eu acho que a última vez que andei de roda gigante foi quando eu era criança! Oo

    Beijo
    - Tamires
    Blog Meu Epílogo | Instagram | Facebook

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    1. É, maçã do amor gruda muito mesmo! Se não tivermos cuidado, gruda até na alma =P. Mas, apesar de melequenta, é gostosa! ^_^

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  9. Deu uma saudade de comer maça do amor e ir no carrinho de bate bate! Haha
    Beijo

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  10. Por acaso entrei no seu blog hoje e por acaso é meu aniversário também! Só que hoje fiz 28! =)
    Parabéns!

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