27/01/14

Resenha: O amor mora ao lado - Debbie Macomber


O Amor mora ao lado
Debbie Maccomber
Novo Conceito
160 páginas

☺☺☺

Lacey Lancaster sempre quis ser esposa e mãe. No entanto, depois de um divórcio bastante doloroso, ela decide que é hora de dar um tempo em seus sonhos e seguir sozinha mesmo. Mas não tão sozinha: sua gatinha abissínia, Cléo, torna-se sua companhia de todas as horas. Até é uma vida boa — um pouco aguada, é verdade — a de Lacey. A não ser por seu escandaloso vizinho, Jack Walker. Quando Jack não está discutindo, sempre em voz muito alta, com sua namorada — com quem insiste em morar junto — está perseguindo seu gato, chamado Cão, pelos corredores do prédio. E Cão está determinado a conseguir que a gatinha Cléo sucumba aos seus avanços felinos. Jack e Cão são realmente muito irritantes. Mas acontece que a primeira impressão nem sempre é a que fica...

Seria pouco criativo dizer que um livro que tem amor no título é puro amor? Vendo assim, de fora, pode parecer mesmo pouco criativo. Talvez de fato seja. Mas, bem, O amor mora ao lado é todo amorzinho mesmo. Da diagramação a estória do livro é pura fofura. 
Lacey, depois de uma separação traumática etc e tal, perde a fé em Eros e decide tocar a vida sozinha. Ou melhor, sozinha não: com Cléo, sua gatinha. 
Sabe o perfil das mulheres de comédia romântica ou de livros chick-lit? Estabanada, insegura, azarada, incapaz de ver algo que está diante do nariz. Pronto, Lacey é mais ou menos assim. É adorável, não é? Não diga que não é, porque você estaria dizendo que eu não sou adorável. Eu não sou uma personagem saída de uma comédia romântica ou de um livro da Sophie Kinsella, mas, meu caro(a) leitor(a), você não sabe o que é ser estabanado(a). Ah, não sabe. Eu sei. Não, você não sabe o que ser azarado(a)... Não sabe mesmo! Não sabe o que não é enxergar o óbvio, e só conseguir visualizar o que não deveria ver. Creia, caro(a) leitor(a), eu sou a personificação da má sorte e da estabanação. 
Para você não começar a fazer orações diárias pela minha vida, continue a ler: penso que só escapulo do perfil pela quase ausência de insegurança. Já fui bem mais encucada em outros tempos com vários temas, mas hoje posso dizer que wooooooow, sou uma mulher bem resolvida e coisa e tal. Ou quase isso. 
Okay, devaneios feitos, voltemos a Lacey, a Cléo, a Jack e a Cão. Não tenho bola de cristal nem poderes paranormais, mas, quando vi essa capa com o gatinho e a gatinha, a mulher e o carinha, deu um estalo e eu vislumbrei como se daria a trama. Não acertei todos os detalhes. No entanto, no geral, minhas previsões se confirmaram. Não espere uma estória mirabolante, porque Debbie Macomber não fez isso em O amor mora ao lado. É um livro para ser lido assim, ó, num piscar de olhos. Um livro que fala do poder de reconstrução do amor. Porque o amor é tipo fênix, sabe? Quando menos se espera, renasce das cinzas. E, ao renascer, cura as feridas de um sentimento que parecia ser amor, mas não era amor. Era qualquer coisa assim inicialmente parecida com amor, mas que, ao final, doía, feria e enganava. 
O desfecho é estilo comédia romântica ou chick-lit: tão bonito, tão fofo e... tão previsível. 
Lembre-se, caro(a) leitor(a), que não é porque é previsível que é chato. Nem sempre é chato porque é previsível. Às vezes é chato porque é só chato mesmo. Há muitas coisas previsíveis que são bem bacanas e enternecedoras. Do contrário, você, pessoa que gosta de comédia romântica, não abafaria suspiros ao ver filmes mamão-com-açúcar. 
No caso de O amor mora ao lado, todo o livro é uma previsibilidade gostosa - com uma ou duas surpresas um tanto relevantes -, que faz cócegas no coração e que, sei lá, bate uma vontade tão grande de amar, de ser amado(a), de viver um vida regada a amores e a pelos de gato.
Aprecia estórias de amor, mesmo que sejam um tanto previsíveis? Adora felinos? Então leia esse livro. Você vai gostar, estou quase certa disso.

○ ○ ○
Aqui está o Book Trailer de O amor mora ao lado:
○ ○ ○
Hello, people! Como vocês estão? I'm fine!
Well, nessa mistura brega de inglês e português, só quero dizer que é bom voltar aqui e blogar mais uma vez.
Muito bom, aliás, poder postar mais uma resenha de um livro que recebi em parceria com a Editora Novo Conceito. Todos livros que li da NC até agora foram leituras agradáveis (uns mais, outros menos, mas até agora nenhum foi desagradável).
É isso. Espero que tenham curtido a resenha. E deem um like na fan page do Sacudindo Palavras e sigam o blog no Twitter. Fechado?
Um abraço da @ericona.
Hasta la vista!

11 comentários:

  1. Esse livro não me atraiu não.
    A capa ficou tão sofrida e a premissa não é uma coisa nova, diferente.
    Muito clichê.
    Sua resenha ficou ótima e me mostrou que, realmente, o livro não vale a pena ler.

    M&N | Desbrava(dores) de Livros

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  2. Achei esse livro muito fofo!! Li em apenas uma sentada e adorei.
    Além da história ser lindinha, a diagramação ficou muito boa também.
    Bjuxxxxx

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  3. Eu acho lindo quando a Novo Conceito, Arqueiro, Companhia das Letras e derivados colocam seus parceiros para ler livro de banca e todos eles confessam que não é ruim por ser previsível, que um livro água(ou mamão)-com-açúcar pode ser bom. Eu vibro.

    Só não acho lindo quando vejo essas mesmíssimas pessoas criticando quem ler Sparks ou dizendo: "Há eu não leio Harlequim!"... Quer dizer, só ler se vier disfarçado de lançamento das editoras pintosas néh?!? kkkk #PandorinhaVenenosa Mas acho que já tivemos uma boa cota de discussão sobre isso néh Nega?!?!

    Eu acho/quase certeza que ia adorar esse livro. Sou leitora convicta de romance de banca e acho muito legal tudo isso por mais clichezão que seja. Acho que a formula do romance de banca, tão bem descrita por você ao resenhar esse livro, vale a pena quando bem executada, distrai e enternece.

    Cheros, Erica, com amor Jaci.

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  4. O livro parece ser uma fofura mesmo! Pedi ele de cortesia para um colaborador do blog e não pude lê-lo, mas quero muito tê-lo em mãos <3

    Beijos
    http://mon-autre.blogspot.com.br/

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  5. Oieee Ericona, tudo bem? Mais uma resenha impecável como sempre. Realmente final previsível nem sempre significa chato. O livro que li dessa autora foi Anjos á mesa e gostei bastante, tenho certeza que esse é ótimo ainda mais por ter gatinho no meio. Vou tentar solicitar através do NCpoints para ler.
    Beijos!
    Paloma Viricio-Monólogo de Julieta.

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  6. Puro amor é essa resenha menina!! Que gostosa, adorei *-*
    Acabei de ler - e resenhar - este livro tbm! No meu caso li em três noites pq chego em casa faço comida e etc e tals, pra depois na hora de ir deitar ler. Realmente é bem previsível, mas como vc disse um previsível legal ;) ADOREI

    xoxo
    http://amigadaleitora.blogspot.com.br/

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  7. Suas resenhas são muito boas!!
    Quero muito ler esse livro *-*
    acho a história linda...

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  8. Quero ler ;)
    Bjs
    http://eternamente-princesa.blogspot.com.br/

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  9. Vou pensar se adiciono ou não na minha lista de próximos livros rsrsrs.. A história parece ser interessante.. E uma coisa eu concordo com vc.. Não é porque é clichê que tem que ser chato.. Ser chato ou não vai de acordo com o gosto de cada um.. Abraço, Mika.

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  10. Se ler esse livro da vontade de amar, vou passar longe dele! rs
    Zoei! Haha
    Como sempre uma resenha bem escrita que faz dar vontade de ter o livro e ler.

    Beijo

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  11. Olá.
    Apesar da sua linda resenha, eu não tenho vontade de ler esse livro UASUAHS Acho que porque não sou tão fã de chick-lit, por ser. Mas enfim, boa resenha, que bom que você gostou.

    Beijos, Vanessa.
    This Adorable Thing

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