Imagem retirada do we♥it
Layla está deprimida. Layla está cansada. Layla, em outras palavras, está de saco cheio da vida. Layla, menina nova, 16 anos tem a desolada moça, mas já se encontra num estado de estafamento profundo em relação a vida. Coisa espantosa de se ver. Ela não sabe muito bem a razão de estar assim. "Eu não me encaixo aqui, entende?", é o que ela vive dizendo. Para si mesma, claro. Ela não ousa dizer isso para as pessoas. Porque no mundo de hoje não se pode fazer uma simples observação sobre o comportamento humano sem que escute uma palestra com traços de auto-ajuda de outrem. Um saco.
Layla certa vez escreveu em seu diário que, se ela diz que é um amor é uma droga, não no sentido de ser viciante, e sim no sentido de ser uma merda mesmo, não quer dizer que ela esteja sofrendo de amor, ou, sei lá, já sofreu e isso deixou marcas profundas nela. Foi só uma constatação. Ela só viu pessoas se ferrando por causa disso de amor e resolveu comentar sobre o que viu. Acrescentou mais: se eu tiver a audácia de externar isso a outrem, escutarei coisas sobre as virtudes do amor, ou ainda sobre como os sofrimentos do amor nos fazem crescer, evoluir, ou outra idiotice do gênero. Ou ainda, a que eu mais detestaria que me dissessem: "não sofra assim, Layla. Quer um abraço?".
A verdade é que nos tempos em que vivemos ninguém pode dizer nada, ninguém pode fazer nada, ninguém pode querer nada sem ser aconselhado, apontado ou ridicularizado por alguém se acha muito qualificado para opinar sobre você e sua vida, mas que na verdade não passa de um panaca que deveria cuidar da própria vida.
A resolução da problemática toda é simples: ou você aprende a lidar com isso, mandando todos se ferrarem e exigindo que lhe deixem viver a sua vida em paz, ou você entra numa crise de ira que só irá terminar quando o mundo se desfizer numa explosão tremendamente enorme e todos os panacas morrerem. Se bem que quando isso ocorrer você morrerá também, então acho que o melhor é acatar com carinho a primeira opção.
Layla certa vez escreveu em seu diário que, se ela diz que é um amor é uma droga, não no sentido de ser viciante, e sim no sentido de ser uma merda mesmo, não quer dizer que ela esteja sofrendo de amor, ou, sei lá, já sofreu e isso deixou marcas profundas nela. Foi só uma constatação. Ela só viu pessoas se ferrando por causa disso de amor e resolveu comentar sobre o que viu. Acrescentou mais: se eu tiver a audácia de externar isso a outrem, escutarei coisas sobre as virtudes do amor, ou ainda sobre como os sofrimentos do amor nos fazem crescer, evoluir, ou outra idiotice do gênero. Ou ainda, a que eu mais detestaria que me dissessem: "não sofra assim, Layla. Quer um abraço?".
A verdade é que nos tempos em que vivemos ninguém pode dizer nada, ninguém pode fazer nada, ninguém pode querer nada sem ser aconselhado, apontado ou ridicularizado por alguém se acha muito qualificado para opinar sobre você e sua vida, mas que na verdade não passa de um panaca que deveria cuidar da própria vida.
A resolução da problemática toda é simples: ou você aprende a lidar com isso, mandando todos se ferrarem e exigindo que lhe deixem viver a sua vida em paz, ou você entra numa crise de ira que só irá terminar quando o mundo se desfizer numa explosão tremendamente enorme e todos os panacas morrerem. Se bem que quando isso ocorrer você morrerá também, então acho que o melhor é acatar com carinho a primeira opção.
Erica Ferro
* * *
Disse que ia escrever mais frequentemente, mas eu não tenho mesmo jeito.
O bom é que posso culpar a internet, que não ainda muito amigável nesses dias. Vive caindo e tudo o mais.
A verdade é que ando procrastinando muito. Vira ano, mas a gente continua com as velhas manias. Preciso largar isso de adiar tarefas que me dão prazer. Falo de escrever, de ler e de assistir seriados. Enfim, paremos de procrastinar! A vida é muito curta para isso.
Um abraço da @ericona.
Hasta la vista!
Procrastinar? O que é isso?
ResponderExcluirAhah, adorei o desfecho do texto e pessoas sempre foram assim, principalmente aquelas que mencionou que adoram ler textos de Psicologia e viram autênticos livros de auto-ajuda ambulante.
São pessoas chatas, porém, não podemos deixar que elas nos alcancem e tampouco é fugindo delas que iremos nos livrar, ficaríamos correndo o tempo todo como animais acuados, pois as mesmas são bem insistentes em proferir suas "verdades".
É preciso ter um sangue bem frio e ignorar. Nem sempre é fácil, principalmente quando faz parte de nossa família, mas... É preciso tentar pela própria sobrevivência de nossa sanidade mental.
Faz tempo que eu não passava aqui, tava com saudade de ler seus textos, vou aparecer mais :)
ResponderExcluiraaaaaamei seu texto;
ResponderExcluirAcho que a capacidade das pessoas de não entender, não compreender o outro está cada vez maior.
Então o que resta não basta nós mudar se os outros continuam do mesmo jeito.
Temos que xingar, mas acima de tudo nós defender.
Viver a vida em paz é,algo quase impossível :B
No final vamos ter que saber nos socializar e saber lidar com as outras pessoas, isso dá raiva mesmo, as pessoas não nos entenderem ou tentarem entender ou darem opiniões e 'dicas' que não queremos. Por isso tenho um diário, escrevo nele e lá não tenho ninguém para me interpretar errado, somente eu mesma.rs.
ResponderExcluirBeijos
Somos irmãs de alma mesmo. Procrastinação está no nosso DNA. rs
ResponderExcluirCara, o que eu já perdi na vida por causa da procrastinação, tu não tem noção.
Ah! E eu tô no meu limite pra mandar um monte de gente se foder. No limite, mesmo!
Beijozzz
Sempre tem alguém pronto para dar alguma opinião, não tem jeito.
ResponderExcluirBeijosss
pois é, odeio ter q adiar as coias, mas no momento, a única coisa q me faz adiar algo que quero é falta de grana... louca atrás de um novo estágio.. rsrsrs..
ResponderExcluire sobre o post, eu acho assim, leio o que me falam, e o que realmente for útil, eu uso, se não, fica lá, bem no fundo, em desuso... xD
bjusss
Nossaaaaaaa! Curti mil.. Já fui bem Layla e tenho restos restos mortais dela em mim..
ResponderExcluirbeijinho até mais!
Hahaha...
ResponderExcluirQue gostoso te ler, Erikinha!!!
Adorei o conto, muito bem contado...
Bjs
É... Layla está cansada desse mundo que sufoca, que sabe de tudo sem saber de nada, que sempre quer ajudar com sorrisinhos - mas que na mente os sorrisinhos beiram assuntos bem diversos, enfim, Ferro, desse mundo que como você muitíssimo bem disse, merece se ferrar! E que tenhamos o ferrar-se sempre no mode on, porque como você também disse, é mais do que necessário para (sobre)viver.
ResponderExcluirGostei tanto desse texto que até mandei pra um amigo, haha.
E ah, também sofro desse mal viu... É deveras tenso! O pior é que nas férias ando procrastinando tudo, tudo. Sofrível! Hahaha
Beeeijos, vizinha!
Eu disse que todo mundo gosta de opinar sobre tudo esses dias no twitter. E é verdade.
ResponderExcluirDependendo da pessoa que vier falar comigo, dar sua opinião não vou achar que ela seja intrometido ou algo do tipo. Até porque eu sei, pelo menos acho, quem me quer bem.
Nós temos que aprender a conviver com tudo isso: amor, vida, opiniões. Temos somente que aprender.
Beijos pra você Ericona.
Oi gatíssima.
ResponderExcluirEntão, esse negócio de "saco cheio" da vida é muito normal. Eu estou meio que nessa também. Sei lá, sem perspectiva e animo nenhum.
Eu já tive esses pensamentos, bem "do mundo que se exploda", acho que todas já tivemos, né?
Enfim, estou de volta. Espero que pra ficar. Rs
Beijos.
O meu estilo é o foda-se. Foda-se a opinião dos outros, negativas, negativos, todos. Beijo
ResponderExcluirPensando nos meus dias de Layla.
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