Muito além do peso, documentário
dirigido por Estela Renner e produzido por Maria Farinha Filmes, tem como foco
a obesidade infantil no Brasil. O documentário apresenta uma porcentagem
alarmante: 33% das crianças brasileiras estão com sobrepeso, ou até mesmo
obesas. Em decorrência da obesidade, essas crianças são portadores de doenças
como diabetes, hipertensão, disfunções cardíacas, entre outros problemas de
saúde.
Com o decorrer dos
minutos, o espectador conhece vários exemplos de crianças obesas, de todos os
cantos do Brasil e todas as camadas sociais, e é convidado a refletir sobre o
que as levou a essa situação. Chega-se, rapidamente, ao motivo: má alimentação
e sedentarismo. Porém, o mais difícil é responder com clareza e certeza de quem
é a culpa dessa realidade preocupante.
De quem é a culpa dessas
crianças consumirem tantos alimentos prejudiciais à saúde? Das grandes redes
alimentícias, que primam por propagandas abusivas e mal-intencionadas, a
exemplo de quando atrelam brinquedos à alimentos não-saudáveis, induzindo
crianças, que não têm conhecimento e
discernimento de que o alimento a ser ingerido não é saudável, a pedirem,
incessantemente, aos pais que as leve onde comercializam esse tipo de produtos?
Dos pais, que, em momentos como esse anteriormente citado, deveriam dizer não
aos seus filhos e lhes apresentar uma alimentação verdadeiramente saudável? E
quanto ao sedentarismo, o Estado tem proporcionado centros de esporte e lazer
para a população?
No documentário, se
vê a falta de conhecimento dos próprios pais com relação ao que de fato contém
nos alimentos que são consumidos em suas casas. Muitos dos pais e crianças
entrevistados em Muito além do peso se chocaram ao saber que, em uma simples
latinha de refrigerante, há seis sachês de açúcares. Nota-se, pois, que há uma
real e urgente necessidade de uma educação alimentar direcionada para a
sociedade de um modo geral, porque, bem como pontuou um dos entrevistados do
documentário, comer é algo que o ser humano faz sempre, desde que nasce; então
é fundamental que esse ser humano saiba
o que está ingerindo, para que ele possa se conscientizar e, se necessário,
mudar sua alimentação.
Educação alimentar
deve compor a grade curricular das escolas, principalmente das séries do ensino
fundamental. Se desde a mais tenra infância a criança tiver o contato e
conhecimento com alimentos saudáveis, que as proporcionem uma melhor qualidade
de vida, as livrando de diversas doenças, maiores são as chances de ela vir a ser
um adulto que cultive e dissemine hábitos alimentares saudáveis. A combinação
de uma educação alimentar e física resultaria em futuros adultos encaixados num
peso considerado normal e, consequentemente, mais saudáveis, tanto pela correta
alimentação como pelo hábito de se exercitar fisicamente. E, sem dúvida, também
contribuiria para o paulatino extermínio dessa cultura que vivenciamos hoje,
voltada ao consumo desenfreado de determinados produtos muitas vezes inúteis,
mas, sobretudo, extremamente prejudiciais a quem quer uma vida saudável.
Muito além do peso é um documentário
que deve ser visto por todos os públicos, desde crianças a idosos, pois provoca
uma reflexão essencial acerca da alimentação vigente e o quanto ela deve ser
revista, e/ou até mesmo abolida.
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O documentário está disponível no YouTube:
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Cliquem aqui para ter acesso ao site do documentário e, certamente, a detalhes sobre o mesmo.
• • • Olá, pessoal! Tudo bem? Eu estou muito bem! Final de semestre, sabe? Com a sensação de dever cumprido, e bem cumprido, mas já com saudade dos professores desse período e de tudo que vivenciamos até agora. Mas tudo bem... é assim mesmo. Semestre que vem tem novas emoções (risos). Bem, essa resenha crítica foi um exercício para a disciplina de Língua Portuguesa. O documentário foi rodado em sala de aula e fizemos a resenha em casa. Como eu não consegui me ater a certos detalhes na sala de aula, tive que baixar o documentário e revê-lo para fazer uma resenha melhor. Por que eu postei essa resenha aqui? Pelo simples motivo de que é algo que deve ser visto por todo mundo. Nós comemos mal, essa é a verdade. Quer dizer, eu tenho me alimentado melhor de uns quatro meses pra cá. Tenho ingerido comidas mais saudáveis, dando preferência aos alimentos integrais, às frutas, às verdeiras e legumes. Quero que assistam o documentário e parem pra refletir sobre o que vocês vêm comendo e, se possível, mudem os hábitos. Quanto antes nos dermos conta do mal que fazemos a nós mesmos ingerindo bobagens (fast-foods, produtos industrializados, etc), mais rápido podemos corrigir tais erros e darmos uma guinada na nossa qualidade de vida. (...) Creio que agora terei muito mais tempo pra postar aqui no blog. Terei mais tempo de ler meus livros queridos. Terei mais tempo de assistir seriados. Terei mais tempo de nadar. Ah, que delícia! (...) Farei o pedido que sempre faço: curtam a fan page do blog e sigam no Twitter. (...) Um abraço da @ericona. Hasta la vista!