Quarta foi o aniversário do Erick Ferro, meu irmão. E eu não escrevi nada, porque deixei pra depois e depois e depois não deu mais tempo. Mas sempre é tempo, não é? Sempre é tempo de homenagear, comemorar e, enfim, de ser feliz.
Eu não quero ser muito melosa, muito dramática como eu normalmente (ou loucamente) sou.
Erick é fantástico, inteligente mesmo; e, por favor, não digo isso só porque é meu irmão e porque é Ferro; é porque de fato o menino é gênio mesmo. Tem suas chatices, seus defeitos, mas sabe encantar e cativar quem convive com ele. O cara é carismático, mais do que eu, eu acho.
Eu quero mesmo, de todo o coração, que ele seja muito feliz nos caminhos e nas escolhas dele. Que ele tenha saúde mental e física pra superar toda essa loucura que é a vida. E que eu esteja com ele sempre que possível.
E ontem foi o meu aniversário. É, exatamente duas décadas de existência, de muita loucura, experiências, sonhos, pesadelos; tantas coisas, que eu diria incontáveis.
Ainda não sou quem eu quero ser, mas acho que um dia eu serei de fato quem eu tanto queria. E levo fé que um dia darei orgulho aos que me conhecem e acreditam em mim.
Essa quinta foi normal, mas legal; algumas mensagens no celular, ligações, 'twittadas', recados no orkut, mensagens no MSN, texto da Ana Seerig pra mim (que eu gostei muito e fiquei realmente feliz o lendo... Obrigada, Seerig!), alguns presentes (o mais bonito foi a camisa do Grêmio, que eu tanto queria - sim, eu sou gremista!), visitas de alguns parentes, com direito a bolinho de aniversário (tava gostoso mesmo, o bolo).
Pena não ter tido treino ontem, é que sempre me faz bem nadar, e nadar no dia do meu aniversário não teria preço.Mas tudo bem, acontece.
Encerro esse texto com a esperança de escrever algo muito mais criativo e emocionante no ano que vem.
(Erica Ferro)
* * *
Tô em dívida com a retribuição dos comentários, com a leitura dos blogs que acompanho, mas, infelizmente, essa dívida será quase que impagável, graças aos projetos que eu tenho pra mim. Porque, em certos momentos da vida, a gente precisa definir algumas prioridades e trilhar novos caminhos, deixando algumas coisas um pouco de lado, por mais que se goste delas; é isso que acontecerá dentro de algumas semanas. A leitura dos blogs, que são um bocado, ficará cada vez menos assídua; cada vez mais demorada a retribuição de visitas e comentários. Isso vai me entristecer, claro; mas eu preciso me desligar um pouco do virtual e começar a construir minha vida real. Enfim, eu sempre agradecerei pelo carinho, por tudo, enfim, que vocês tem sido, são e sempre serão na minha existência como blogueira. Lembrando que eu não deixarei de escrever e publicar minhas lorotas aqui, mas infelizmente não poderei dar toda aquela atenção a vocês como eu fazia antes.
É isso, é isso. Depois, quando chegar a hora de me desligar mesmo, eu aviso, escrevo algo melhor que isso como "despedida". Aliás, quem gostar verdadeiramente de ler e comentar aqui, comentará mesmo com a minha não-reciprocidade para com o blog deste.
(...)
Amanhã estarei no Divã cor-de-rosa.
Um abraço.